quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Religião e Psicologia – acreditar e conhecer

A psicologia da religião é a área da psicologia que estuda os fenômenos religiosos. Não confundir com psicologia religiosa, aquela que defende uma determinada religião.
Olá amigos!
Dizem que existem alguns temas – como a religião – que não podemos discutir. Bem, é claro que uma discussão mal educada nunca vai realmente fazer bem, mas, por outro lado, perdemos a oportunidade de conhecer um outro ponto de vista ou passar a conhecer as crenças mais profundas das outras pessoas por um preconceito social. Afinal, não há nada demais em conversar sobre religião, futebol ou política. Não são os temas que vão criar inimizades, apenas o modo com o qual vamos lidar.

Religião: acreditar e conhecer

Fiz questão de colocar este primeiro sub-título como acreditar e conhecer (e não fé e razão) porque não quero falar da dicotomia entre ciência e religião. Quando falamos que uma pessoa tem fé, geralmente não sabemos muito em que consiste a palavra fé. Talvez possamos dizer: “aquela pessoa tem fé, pois confia e concorda como o que é dito em sua religião”.
Gosto particularmente da palavra alemã para fé, que é Glauben. Glauben significa acreditar. Portanto, quem tem fé é quem acredita. Mas, curiosamente, e talvez para o espanto de alguns, acreditar não exclui de maneira necessária o conhecimento. Pois temos que conhecer para acreditar.
Você conhece a verdade X, logo, você acredita nesta verdade.
Esse é um ponto delicado na crítica às religiões. Dizem que se não tivéssemos tido contato, de uma forma ou de outra, com certos conhecimentos, não teríamos como acreditar. Assim, se você nasceu na Polinésia, é muito improvável de ser xintoísta.
Porém, existem aspectos mais sutis nessa relação em conhecer primeiro para depois acreditar. Pois, segundo Platão, conhecer é reconhecer (é conhecer de novo…) e também podemos inverter a ordem e dizer que conhecemos porque acreditamos, em algo ou alguém.
Por exemplo, embora o método científico faça de tudo para que o argumento de autoridade não seja o critério último de verdade, não raro encontramos pessoas acreditando em uma dita verdade totalmente científica porque o cientista reconhecido disse, apenas para ser desmentido décadas ou séculos depois…
No fundo, o problema reside no que é e como é a verdade (e se há ou não mais de uma verdade).

Psicologia: a verdade da psique

Considero brilhante a análise que Jung faz do nascimento da psicologia no livro A Psicologia da Religião Oriental e Ocidental como tendo tido início na filosofia de Kant. Como sabemos, foi Kant quem utilizou a razão para definir os limites da razão.
A sua epistemologia, belíssima por sinal, coloca um problema que somos herdeiros sem saber: não há como saber, em última instância, sobre a coisa-em-si. Ou seja, independente do objeto que estejamos analisando, o objeto (a coisa-em-si) sempre vai ser uma coisa-para-mim. E, a grosso modo, essa coisa-para-mim vai estar limitada à minha possibilidade de compreensão, meus cinco sentidos e minha capacidade reflexiva.
O problema, no que concerne à verdade da religião, é que a religião trata de fenômenos que extrapolam estes limites. Se nos basearmos apenas no que podemos ver, ouvir, cheirar, tocar e degustar – neste mundo físico (físico vem de physis, natureza em grega) – não veremos almas, nem demônios, nem fantasmas, nem anjos, nem deuses. Teremos que falar de um sexto sentido, de uma intuição, de uma inspiração ou de um conhecimento revelado.
Entretanto, apesar dos limites da nossa cognição, não podemos deixar de observar que toda e qualquer cultura possui estes elementos transcendentes mencionados acima. Como diria Mircea Eliade, é como se a alma, a psique, fosse platônica, vivendo concomitantemente no mundo observável pelos sentidos e em um mundo suprarreal, metafísico, além do físico.
Os críticos da religião, então, afirmariam que isto se deve ao medo da morte, presente em todo ser humano. Esta tese tem até certo sentido, porque os fenômenos transcendentes geralmente tem relação com a morte e a superação da morte (ou imortalidade dos deuses).
Mas ainda fica a questão: como saber o que é verdade? Como conhecer a verdade? Como saber em que se deve acreditar?
Bem, psicologicamente falando, penso que podemos dar duas respostas:
1) Existem pessoas que possuem o tipo psicológico sentimento extrovertido. Elas vão concordar necessariamente com qualquer opinião do meio em que foram criadas. Em certo sentido, elas acreditam naquilo que ouviram desde cedo e realmente concordam com o que ouviram, pois provavelmente nunca ousaram duvidar ou questionar o que foi culturalmente dado.
2) As pessoas mais lógicas, do tipo pensamento, vão questionar e propor questões. Ao contrário do que poderia parecer a princípio, isto não significa descrença. A teologia (e a filosofia) não trabalham apenas com dogmas rígidos. Na verdade, o que une estas duas áreas do conhecimento, é que o pensamento, a razão, o questionamento – como faz também parte do ser humano – não devem ser descartados como apêndice.
Contudo, como também muito bem apontou Kant, a partir de certo limite da razão, teremos que propor postulados. Kant definiu alguns: a imortalidade da alma, a existência de Deus e da liberdade. Em outras palavras, os postulados de Kant (ou de uma religião) são hipóteses necessárias para que possamos viver eticamente. Sem eles, a vida perde o sentido face à inevitabilidade da morte.
(Os postulados são como axiomas, os quais não podemos comprovar mas são úteis e necessários).
E, para complementar, eu diria que também é possível conhecer a verdade a partir de uma revelação interna; o que muitos dizem ser a experiência de vivenciar, internamente, e profundamente uma verdade compartilhada em determinada comunidade religiosa.

Conclusão

No começo eu disse que muitas pessoas não gostam de debater assuntos como religião. Em minha opinião, isto pode evitar brigas, mas pode evitar também conhecermos mais sobre nós e sobre os outros. Seria até justificável não debater para não brigar ou conflitar, todavia, não pensar sobre tais questões por medo de perder o que se acredita é sinal de que a crença não está bem assentada.
No fundo, racionalmente, o que podemos acreditar sobre a verdade última da vida (presente em uma dada religião) não pode ser descrita racionalmente. É como se esta verdade – ou este tipo de verdade – estivesse para além dos cinco sentidos e dos limites da razão, talvez por fazerem referência a outro tipo de experiência, diferente das experiências cotidianas.
Para quem está em busca da verdade que corresponda à verdade desconhecida ainda dentro de si, o que eu recomendo é continuar a busca.
Este foi um texto bastante despretensioso sobre religião (e filosofia e psicologia da religião). Dúvidas, sugestões, comentários, por favor, escreva abaixo!

A importância da fé nos processos de cura de doenças

Ter uma doença diagnosticada não é um problema fácil de lidar. Dependendo da patologia, pode haver desesperança. Muitos se negam a dar início às terapias, recusando-se a buscar a cura sem ao menos tentar. É aí que entra a importância da fé. Não conformar-se com a enfermidade a ser enfrentada é comum e pode até fazer parte do processo.

A importância da fé no tratamento

Mas a dificuldade dos especialistas é mesmo quando o paciente se deixa abater a ponto de desistir de lutar pela própria vida. Provavelmente por estas e outras razões a medicina tem reconhecido cada vez mais a importância da fé no tratamento de enfermidades.

a importância da fé
Ter uma crença e acreditar na cura por meio da religião tem reflexos no tratamento. Foto: iStock, Getty Images

É que, após observações científicas, foi constatado que a pessoa convencida de que a própria cura é possível, mesmo que utilizando-se de crenças religiosas para isso, tem o risco de morte reduzido em 30%.

Conforme cientistas envolvidos em estudos ligados ao tema, não importa a quais práticas se dediquem, pacientes que creem na importância da fé no tratamento sentem-se mais amparados e reagem de forma mais positiva às terapias.

Pesquisas sugerem que indivíduos que percebem a importância da fé diante de maus prognósticos se apegam às promessas da religião, o que provavelmente lhes traz algum conforto psicológico já que estes apresentam menor incidência de depressão, ansiedade e comportamentos suicidas.

Da mesma maneira, os que não temem admitir a importância da fé na cura demonstram melhor imunidade e mais qualidade no sono. Outra conclusão já arriscada pelos investigadores acadêmicos é a de que pacientes que depositam suas expectativas de melhora na religião respondem mais prontamente a técnicas como radioterapia e quimioterapia.

Ter fé influencia ainda na redução da carga viral do HIV (vírus da AIDS), do perigo de AVC (Acidente Vascular Cerebral), da ocorrência de patologias cardíacas e renais, a mencionar ainda à menor propensão a hábitos destrutivos como uso de álcool e drogas, que agravam os quadros, independentemente da doença.

Como explicam os médicos adeptos à ideia da importância da fé no tratamento de patologias, a crença em um ser superior ou em anjos e protetores ou o que quer seja é capaz de acionar certas áreas do cérebro, entre elas o sistema límbico, que fica a cargo das emoções.

Considerando tal interferência cerebral, os doutos sinalizam a possibilidade de que, ao rezar ou meditar, o paciente exercita a zona e beneficia-se da sensação de conforto e tranquilidade que possivelmente os que não aderem a práticas religiosas não experimentam – isso teria alguma influência no organismo das pessoas em acompanhamento clínico.

A importância da fé e o tempo de internação

O mecanismo aclararia igualmente porque os crentes ficam, na média, menos tempointernados que os que não evidenciam fé. As certezas trazidas pela fé aos pacientes são tão importantes que já há escolas de medicina que abordam o assunto durante os cursos.

Para crer de verdade, a pessoa precisa procurar uma religião que realmente se identifique. O ideal é sempre conversar com outras pessoas mais espiritualizadas e pedir conselhosque julgue úteis. O segredo é ter atitude positiva e acreditar que o amanhã será melhor, propostas comumente encontradas na maioria das ramificações religiosas.

O ser humano deve ser considerado pleno, ou seja, composto de corpo, mente e espírito. Portanto, a fé não pode ser descartada, especialmente nos momentos em que se almeja equilíbrio.

terça-feira, 29 de agosto de 2017

O Universo é finito ou infinito?

Nós sabemos que o universo está se expandindo, pois, com algumas exceções próximas, quase todas as galáxias no Universo estão se afastando de nós e de umas as outras. Não só isso, mas galáxias muito distantes parecem estar se afastando ainda mais rapidamente, o que evidencial que o universo está se expandindo a uma taxa crescente.

Observações dos vários momentos do universo sugerem que, para os primeiros bilhões de anos, a expansão do universo desacelerou – mas, em seguida, aproximadamente 8 bilhões de anos atrás, a expansão começou a acelerar. Se a aceleração continua (o que parece provável), o universo nunca vai abrandar a sua expansão ou re-colapsar. Isso corresponde à ideia de um universo “plano”, que é atualmente o modelo mais aceito. Mas um universo espacialmente plano pode ser característico de qualquer um universo finito ou infinito.
Quando dizemos que o espaço é “plano”, que significa que ele obedece a geometria euclidiana: linhas paralelas nunca se cruzam, e os ângulos de um triângulo sempre somam 180 graus. Podemos imaginar o universo em duas dimensões como um avião, que é plano e infinito (como um pedaço de papel infinito). Mas também podemos imaginar que esse papel esteja sendo dobrado em forma de um cilindro, e, em seguida, dobrado novamente em forma toroidal (forma de rosca). Nesse caso, a superfície do toro é espacialmente plana, como o pedaço de papel, mas finita. No entanto, com a expansão, é possível que, mesmo se o universo tenha apenas um volume muito grande, ele irá atingir o volume infinito no futuro infinito.
O Tamanho do Universo ObserváveL
O espaço que se pode observar, por outro lado, tem um tamanho definido. Como o universo nasceu a 13,8 bilhões de anos atrás, só podemos observar objetos cuja luz tem viajado dentro desses 13,8 bilhões de anos para chegar à Terra. Esta parte do universo é chamada de “universo observável”, e é a única parte do universo que podemos saber algo.
Mas, devido à expansão do universo, o raio do universo observável não é 13,8 bilhões de anos-luz. As estimativas atuais, em vez definir o seu raio de cerca de 46 bilhões de anos-luz, uma estimativa feita em coordenadas co-móvel, que representam a expansão do universo. Como as idades do universo, o tamanho do universo observável continuará a se expandir.
Fonte: http://www.misteriosdouniverso.net/
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segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Top 10: Razões pelas quais você perde seus amigos

“Ninguém é uma ilha”. Com certeza você já ouviu essa frase alguma vez na vida. Não é preciso muito esforço para entender o real significado dessa metáfora. Nenhum homem vive só, todos precisamos uns dos outros. A mensagem é simples, mas verdadeira. Todos precisamos de amigos, pra conversar, pedir conselhos, desabafar ou ter alguém com quem contar nos momentos de aperto. Amigos são parte importante de nossa vida.

O problema, é que sempre perdemos amizades, não importa o quão boas elas sejam ou o quanto você se esforce para evitar que isso aconteça. Perdemos amigos por diversas razões como discussões, falta de tempo, mudanças. Enfim, são tantos os motivos que decidi criar uma lista.
Abaixo você confere um Top 10, com as dez principais razões pelas quais você perde seus amigos. Com certeza você já experimentou alguma delas.
Leia, prestigie, forme sua opinião sobre o assunto, vença a preguiça e não deixe de comentar no final. Seu ponto de vista muito me interessa.
10.Vocês tiveram uma briga
Amigos de verdade não brigam. Ah, que bom seria se isso fosse verdade. Na prática todas as pessoas são passiveis a uma pequena discussão ou um desentendimento mais sério. Você perde contato com algum amigo simplesmente porque da última vez que se viram tiveram uma discussão e ambos ficaram chateados demais com isso. No final cada um de vocês acha que está com a razão e por isso é você quem deve receber as desculpas. A situação se prolonga e no final só sobram duas resoluções possíveis. Ou o silêncio é quebrado com um pedido de desculpas e tudo termina bem, ou então vocês se mantem calados, aumentando ainda mais a distância entre ambos. Até que no final sobram apenas bons momentos na lembrança.
Que péssimo modo de acabar com uma amizade, não? Mas se anime, felizmente esse é o último colocado no nosso ranking, isso quer dizer que não ocorre com muita frequência.
9.Você se casou
Casar implica aceitar a imposição de mudanças em sua vida. Afinal você agora tem um cônjuge e precisa assumir suas responsabilidades e seus compromissos para com ele. Em meio a toda agitação da vida a dois você sempre encontra um tempo para passar com os amigos, jogar conversa fora e se distrair um pouco. E casais fazem coisas de casais (tire esse sorriso safado do seu rosto, não é só disso que estou falando). De repente seus programas não incluem mais ir a boates, passar a noite em motéis, viajar loucamente durante o final de semana, sem rumo e sem compromisso. Um casal, por mais que tente, tende a cair na rotina e mudar completamente muitos de seus hábitos. Com isso vocês começam a se relacionar com pessoas na mesma condição que a sua. Casais que frequentam os mesmos lugares, que possuem as mesmas responsabilidades e que tem os mesmos interesses que os seus.
Inconscientemente, em meio às mudanças nos seus hábitos, às responsabilidades conjugais e o relacionamento com outras pessoas, você acaba perdendo contato com muitos de seus antigos amigos. E tudo começa quando vocês dois decidem usar aquela frase “Ah, esse final de semana não posso porque (insira aqui uma desculpa planejada)”.
8.Você se separou
A separação é um momento difícil para ambas as partes. O fim de um relacionamento é algo doloroso e a intensidade do sofrimento só aumenta quando levamos em conta o tempo em que estiveram juntos.
Difícil para os amigos também. Afinal, eles precisam escolher um lado. Alguns deles você conheceu por intermédio do seu parceiro, pois os dois já se conheciam de longa data. Então é normal que com o fim do relacionamento aqueles amigos se percam de vista.
Há os que tentam conciliar as coisas e continuam mantendo contato com ambas as partes. Bem raros, mas acontece. Verdade é que com uma separação você acaba perdendo contato com muitos amigos. Até mais do que gostaria.
7.Você teve filhos
Você se casou, teve filhos e agora a vida já não é mais a mesma. Se as responsabilidades da vida conjugal já eram o suficiente, agora imagine ter que criar sua prole?
Crianças exigem cuidados constantes. Então nada de deixá-los com a vizinha enquanto você passa a noite na farra com seus amigos. Você precisa levá-los ao médico, a escola, ajudar com a lição de casa, alimentá-los, ter certeza de que não ficarão acordados até tarde, ensiná-los boas maneiras, comparecer às reuniões da escola, fazê-los entender que é importante estudar, gastar seu dinheiro comprando presentes e organizando as festas de aniversário, ter certeza de que as amizades que eles possuem são de boa qualidade, ensinar perfeitamente o que é certo e o que é errado e cuidar para que ele cresça feliz e saudável. Ufa… E mesmo depois de crescidos eles ainda irão lhe dar trabalho.
Parabéns. Ser promovido a papai e mamãe é algo, sem dúvidas, incrível. Mas não negue que com isso você acaba perdendo alguns amigos. A partir de agora você já não tem mais todo o tempo do mundo.
6.Seus estilos de vida se tornaram diferentes
Cada um escolhe o caminho que irá seguir. Você decidiu estudar e ir pra faculdade, batalhou muito, estagiou e, desde que começou em seu primeiro emprego, foi sempre muito bem elogiado. Você continuou se esforçando e hoje é um bem sucedido empresário ou executivo em uma multinacional. Alguns de seus amigos preferiram a vida militar. Tornaram-se Sargentos, Coronéis ou soldados. Outros fizeram faculdade, assim como você. E alguns parecem não ter evoluído tanto. Não se casaram, ainda moram com a mãe e passam a madrugada em claro assistindo pornô.
Seus amigos se tornaram executivos, advogados, médicos, Sargento da Marinha, hippies ou pervertidos solitários. Não importa. O que importa é que seus estilos de vida já não são mais os mesmos. Infelizmente vocês já não se sentem mais tão a vontade quando saem juntos. É comum que algumas amizades acabem sendo perdidas. Não de propósito, afinal, quem deseja perder amigos?
5.Você não é considerado boa companhia
Você é um cara comportado. Não se mete em confusões, não está envolvido com nada errado e tenta levar a sua vida sem incomodar ninguém. Mas de alguma maneira a família ou a namorada de seu amigo acha que você é algum traficante de drogas internacional, um assaltante de bancos envolvido com o crime organizado ou simplesmente um pitboy que adora arrumar confusão em festas. E não importa o que faça para tentar provar o contrário, você é má companhia e é melhor que seu amigo(a) se afaste de você.
Ser uma pessoa não muito bem vista por alguém da família, ou por ela toda, pode lhe trazer problemas, de forma a se organizar todo um complô tentando provar sua condição de marginal. E se a namorada(o) não for com a sua cara, então, a briga vai ser feia.
Em algum momento seu amigo(a) terá que escolher a quem vai dar ouvidos. E se ele for adepto a teoria “Pessoas vem e vão, afinal, faz parte da vida”, então já sabe o que acontece.
4.Eles se tornaram narcisistas e arrogantes
Seus amigos costumavam ser tão bacanas. Sempre humildes, simpáticos e companheiros. Tudo corria perfeitamente bem até que, por algum motivo, eles se tornaram narcisistas e arrogantes. Alguns foram promovidos, outros conseguiram um emprego melhor, e você até pode jurar que um deles continua na mesma situação de antes, mas que, sem motivo aparente, também se tornou orgulhoso. De repente as coisas já não são mais como antes. Manter uma conversa com eles se tornou impraticável sem que você se estresse com a postura prepotente e pedante que seus amigos adotam.
E como é extremamente difícil manter uma relação saudável com este tipo de pessoas você começa a se afastar deles aos poucos. Evita conversas e encontros e quando se dá conta eles já estão fora da sua vida.
3.Você trocou de emprego/escola/faculdade
Manter contato com seus amigos é bem mais fácil quando vocês trabalham ou estudam no mesmo lugar. Você está lá todos os dias, e eles também. Mas quando isso muda fica mais difícil de se ver. Você pode até tentar argumentar e fazer promessas de que volta toda semana na sua antiga escola só pra rever suas amizades. Isso vai durar um mês, dois talvez, mas cedo ou tarde suas visitas se tornarão mais raras até cessarem por completo. No trabalho não é muito diferente, afinal, você não vai ficar voltando ao antigo escritório de tempos em tempos.
Vocês marcam algumas saídas, conseguem se ver durante algum tempo, mas aos poucos, um por um, vai se tornando cada vez mais distante. E com a mudança de ambiente também surgem novos amigos, que passam a compartilhar mais tempo com você. Mudar de escola ou emprego sempre faz com que você conheça gente nova, mas perca contato com antigos amigos.
2.Você se mudou
Você fez as malas e se mudou. Foi morar em outro bairro, outra cidade, outro Estado, ou quem sabe outro país, por motivos diversos. Agora sim ficou difícil manter as antigas amizades, já que o problema da distância é bem grande. Dependendo do tipo de mudança você também troca de trabalho, escola ou faculdade, e aí sofre todo o processo citado no item anterior, somando, claro, o fato de agora você viver em outro lugar. Após a mudança é normal manter contato com velhos amigos, mas a relação não é mais a mesma, depois de se mudar você já não é mais uma presença constante na vida deles como costumava ser. Aos poucos novas amizades vão surgindo, enquanto você perde algumas.
1. Você se tornou muito ocupado
Em primeiro lugar na nossa lista está o empecilho mais comum e que nos faz perder contato com diversos amigos. Você se tornou ocupado demais, sai de casa cedo e só volta tarde da noite. Você passa dias em outro Estado, resolvendo problemas da empresa. Seus finais de semana estão recheados de assuntos pendentes do trabalho e que precisam ser resolvidos. Durante o dia você não tem tempo nem para ter um almoço decente, então ligar para aquele seu amigo e jogar conversa fora está completamente fora de cogitação.
Você perde boa parte de seus amigos porque seus horários não combinam e agora vocês só se falam por telefone, mas rápido, pois ainda tem muito trabalho a fazer. E quando você, em meio a essa agenda lotada, finalmente encontra um momento para relaxar e aproveitar um descanso os seus amigos é que estão ocupados. É normal, é a vida do homem contemporâneo: Atribulada, corrida e estressante. Somos escravos do tempo.

POR QUE AS PESSOAS TRAEM?

m de nossos leitores nos enviou como sugestão de pauta a seguinte pergunta: “por que as pessoas traem?”. Pois nós aqui do Mega Curioso, partindo do princípio de que a maioria das pessoas prefere não causar o sofrimento alheio, tentamos averiguar o motivo de tanta gente ser infiel mesmo assim — sabendo que pode magoar profundamente o outro. E sabe o que nós descobrimos? Que a questão da infidelidade é bem mais complexa do que parece.

A Ciência tenta explicar

A traição já foi tema de inúmeros estudos científicos, e vários deles apontaram que existem certos aspectos primários que parecem tornar as pessoas mais propensas a serem infiéis. Um desses aspectos seria o gênero, já que os homens — por produzirem mais testosterona do que as mulheres — têm maior desejo sexual, o que, por sua vez, os torna mais inclinados a trair suas parceiras.
Além disso, algumas pesquisas revelaram, por exemplo, que existe a possibilidade de que determinadas variações genéticas tornem alguns indivíduos mais — ou menos — inclinados a serem infiéis com seus companheiros. Quanto às mulheres, há cientistas que acreditam que em muitos casos as “traidoras” são descendentes de pais mulherengos e herdaram esse comportamento de seus progenitores.
Uma pesquisa apontou ainda que determinadas pessoas — normalmente mais homens do que mulheres — traem pela necessidade de sentir que estão no controle, o faz com que elas se sintam poderosas.

Evolutivamente falando

De acordo com a teoria evolutiva, a propensão de os homens serem mais promíscuos teria sido fortemente influenciada pela necessidade de espalhar as suas “sementes”. As mulheres, por outro lado, seriam motivadas pela busca de parceiros com qualidades genéticas que pudessem garantir uma prole saudável.
Mas não pense que as nossas ancestrais não tinham mais de um parceiro também! A diferença é que elas os buscavam no intuito de criar uma espécie de “plano b” — ou seja, para que elas tivessem um substituto que pudesse fornecer comida, abrigo e proteção no caso de que os seus companheiros morressem.
Além disso, as mulheres que tinham mais de um parceiro tinham acesso a mais recursos — como alimentos e outras provisões — e talvez até gerassem mais filhos, criando uma maior variação genética em sua linhagem. Você percebe aqui a diferença nas motivações que levavam os nossos antepassados a serem promíscuos?

Mais explicações

De acordo com uma série de levantamentos, pessoas com orientações políticas mais conservadoras ou muito religiosas são menos propensas a serem infiéis, justamente por terem valores mais rígidos. Além disso, a personalidade exerce uma forte influência na hora da traição, já que indivíduos menos escrupulosos ou com determinados perfis costumam ser menos fiéis.
Pode acontecer também de uma pessoa não ser especialmente inclinada a trair e até estar superfeliz com seu relacionamento. No entanto, novos fatores podem surgir em sua vida, tornando-a mais vulnerável a cair na tentação. Algumas situações podem ser mais tentadoras do que outras, como o tipo e o ambiente de trabalho, por exemplo.
Nesse sentido, locais de trabalho com homens ou mulheres demais podem ser um fator de risco, assim como atividades que envolvam tocar outras pessoas, passar muito tempo a sós com alguém ou, ainda, que incluam a necessidade de conversas muito pessoais.
Ademais, quando o assunto é “pular a cerca”, pessoas que vivem em regiões urbanas costumam ser mais liberais do que aquelas de áreas rurais ou cidades pequenas. As grandes metrópoles, por serem muito mais populosas, também proporcionam um ambiente de maior anonimato, além de oferecer uma maior variedade de parceiros em potencial para possíveis aventuras amorosas.
Problemas no próprio relacionamento também podem levar à traição, e a falta de compatibilidade — seja em termos de personalidade, nível de educação e insatisfação, por exemplo — entre os parceiros é um fator muito importante, já que pode provocar conflitos que levam à infidelidade. Entretanto, apesar da influência genética e social, a verdade é que a traição é uma questão de escolha.

Motivações

De acordo com diversos especialistas, algumas das principais razões que levam homens e mulheres a trair são o tédio, a solidão, a vingança, a excitação que a situação desperta, a busca de liberdade e intensidade sexual — entre outras tantas. Contudo, as motivações que conduzem homens e mulheres à infidelidade são bem diferentes.
Quando o assunto são as emoções, os homens e as mulheres “funcionam” de forma bem distinta. Eles, quando traem suas companheiras, normalmente estão em busca de sexo e atenção, e não de um relacionamento afetivo. Os rapazes também tendem a pensar menos a respeito da situação e conseguem sair dela com mais facilidade. Sem falar que eles se arriscam mais e se preocupam menos com a possibilidade de serem descobertos.
As mulheres, em contrapartida, geralmente avaliam mais a situação e traem na tentativa de preencher lacunas emocionais. Sendo assim, elas muitas vezes criam laços afetivos com seus amantes e, além de pensarem mais antes de decidir ter um caso, as mulheres conseguem identificar o perigo de perderem seus companheiros se forem pegas.
Ainda sobre as motivações das mulheres, segundo os especialistas, muitas vezes elas são infiéis durante períodos de transição, quando desejam sair de um relacionamento ruim. As traições também acontecem com frequência em momentos de grande vulnerabilidade ou mudanças importantes — como a perda de alguém querido ou o surgimento de alguma doença grave na família, por exemplo.

E por que ela é tão dolorosa?


*Você pode ativar as legendas em português no menu do vídeo.
De acordo com Esther Perel — que apresentou a inspiradora palestra que você pode assistir acima (recomendamos fortemente que você assista!) —, o conceito de monogamia, assim como o de felicidade e o que os relacionamentos representam — bem como o que esperamos deles —, mudaram bastante ao longo da História.
Hoje em dia, quando buscamos um parceiro, nós não queremos um simples companheiro. Nós esperamos que o outro preencha uma longa lista de necessidades e que ele se torne o nosso amante, melhor amigo, companheiro emocional, confidente, par intelectual etc. Ao mesmo tempo, acreditamos que somos insubstituíveis, indispensáveis e únicos para o outro — e o problema é que a infidelidade prova que não somos nada dessas coisas.
Portanto, quando a traição acontece, invariavelmente nós vamos nos questionar sobre o que poderia haver de errado com o nosso relacionamento ou, pior, sobre o que há de errado conosco. Assim, segundo Esther, a traição sempre foi dolorosa. Entretanto, atualmente ela se tornou especialmente traumática porque ameaça a nossa autoestima, viola a nossa confiança e pode inclusive nos levar a ter crises de identidade.

Curando o coração

Infelizmente, em se tratando de relacionamentos, a verdade é que nós somos incapazes de controlar as vontades e as ações dos nossos parceiros. E, por mais que a gente tente completar a outra pessoa e fazê-la feliz, no fim das contas, se ela decidir nos trair, não há muito que possamos fazer a respeito.
No entanto, um bom começo é ter uma conversa franca com o seu parceiro, para que cada um de vocês defina o que é considerado como traição — sair para almoçar com outra pessoa sem avisar, ter conversas íntimas online com desconhecidos, trocar beijos, fazer sexo? Dessa forma, fica mais fácil identificar e estabelecer os limites da relação e, assim, causar menos sofrimento para os dois.
Por outro lado, se a traição acontecer, conforme disse Esther na palestra, para alguns relacionamentos, a infidelidade é um sinal de que eles já estão morrendo, enquanto, para outros, ela é o choque que serve de motivação para a busca de novas possibilidades.
Além disso, há quem consiga transformar a crise em uma nova oportunidade e, se vale de consolo, pense que a maioria dos casais que já passaram por esse tipo de experiência permaneceram juntos.
E mais: a traição nunca deixará de existir, e é importante lembrar que há muitas outras formas de trair o seu parceiro — através de violência, da negligência, do desprezo e da indiferença. Isso significa que a vítima da traição nem sempre é a vítima do relacionamento, portanto fique ligado!