terça-feira, 24 de março de 2015

ALL YOU NEED TO KNOW ABOUT ALLERGIES - TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ALERGIAS


O que são alergias?
Alergias são respostas exageradas do sistema imunológico a substâncias estranhas ao organismo e que geram uma hipersensibilidade a um estímulo externo específico (alergenos). Elas também podem acontecer pelo contato da pele com determinados objetos, como pulseiras de plástico, metal ou couro, óculos, botões de metal, elásticos e esmalte.
As substâncias geralmente são inaladas, ingeridas, injetadas ou colocadas em contato com a pele. Pode haver também hipersensibilidade congênita ou hereditária. Quando o organismo apresenta uma reação de hipersensibilidade, diz-se que ele está sensibilizado. As reações alérgicas são bastante específicas a um determinado estímulo e o organismo sensibilizado só reage a ele ou a outros de estrutura muito semelhante. Uma substância que cause alergia em determinada pessoa, não necessariamente causa alergia em outra. Quando os alergenos entram em contato com o organismo, as células produtoras de anticorpos são ativadas e determinam a liberação de mediadores potentes, principalmente histamina, que acabam por provocar os sintomas alérgicos.
Por que existem as alergias?
imunoglobulina é uma proteína normalmente circulante no sangue. Quando ela identifica algum agente invasor estranho ao organismo ela reage imediatamente, fixa-se a ele e libera histamina, que é a substância que determina os sintomas alérgicos.
Deve-se diferenciar entre alergia e intolerância. Alergia ocorre quando o sistema imunológico “acredita” que uma substância inofensiva seja perigosa e reage a ela com sintomas típicos. Na intolerância ocorrem reações adversas que não envolvem o sistema de defesa. Essas reações acontecem, sobretudo, na esfera alimentar.
Quais são os tipos principais de alergias?
Os tipos mais comuns de alergias são: alergias alimentares (leite de vaca, ovos, amendoim, soja, peixes e frutos do mar, nozes); alergias da pele (lesões dermatológicas com prurido intenso); alergias nasais (conhecida comorinite alérgica); alergias respiratórias (devido a alergenos e irritantes das vias aéreas, infecções, exercícios físicos inadequados, refluxo gastroesofágico, medicações e alimentos, causas emocionais); alergias oculares, das quais a conjuntivite alérgica é a mais comum. Existem também alergias mais incomuns e até mesmo bizarras, como a perfumes, ao sêmen, à agua, ao sol, à madeira, ao contato com o filho recém-nascido, etc.
Quais são as causas principais das alergias?
As causas da alergia são principalmente constitucionais.
As crises alérgicas são desencadeadas por certos elementos disparadores, sendo os principais: poeira; ácaros e baratas; mofo (fungos); pele e pelos de animais (gatos e cães); esporos de fungos e pólens de flores; picadas de insetos; alimentos e medicamentos.
Quais são os sinais e sintomas principais das alergias?
Entre os sinais mais comuns de alergia, contam-se: inchaço da mucosa nasal (rinite alérgica); olhos vermelhos e coceira da conjuntiva (conjuntivite alérgica); respiração difícil e dispneia (asmaalergia respiratória); erupções como eczemaurticária e dermatite de contato (alergia de pele).
As manifestações clínicas da alergia variam muito, desde um simples lacrimejamento ou coceiras, até doenças autoimunes graves (lúpus eritematosoasma brônquica, etc.). Na pele, as alergias podem se manifestar como urticárias, dermatites ou eczemas. Nas vias aéreas podemos ter rinite alérgica, coceiras no nariz, surtos de espirros, coriza e congestionamento da mucosa nasal. A alergia pode acometer ainda o sistema digestivo, causando náuseascólicasvômitos e diarreias. Enfim, o fenômeno alérgico pode afetar qualquer órgão humano.
Alguns sintomas alérgicos são potencialmente graves e até mortais como, por exemplo, o edema de glote (que pode obstruir a respiração). A resposta alérgica sistêmica é chamada de anafilaxia e dependendo da severidade ela pode causar reações graves e, inclusive a morte.
Como é o tratamento das alergias?
alergia não tem cura, mas pode ser controlada. O tratamento das alergias visa aliviar os sintomas, afastar o paciente do alergeno (substância causadora da alergia) e, em casos selecionados, induzir tolerância a ele.
Na fase aguda, o tratamento é feito com antihistamínicos e corticoides por via intramuscular ou endovenosa. Nas alergias respiratórias pode-se fazer também nebulização com substâncias que dilatam os brônquios. Outros medicamentos apenas sintomáticos podem e devem ser prescritos conforme a necessidade de cada pessoa.
Na fase crônica, o tratamento consiste na imunoterapia específica ou dessensibilização, que é uma formaterapêutica em que o paciente de início recebe doses mínimas do alergeno, que vão aumentando gradualmente, visando dessensibilizar o organismo a ele.
A imunoterapia específica é o único tratamento capaz de modificar o curso natural da doença.
Como prevenir as alergias?
A melhor atitude com relação às alergias é a prevenção. Um ambiente limpo e bem arejado é um bom começo para prevenir esta condição. De um modo geral, deve-se evitar contato com os alergenos. As alergias respiratórias podem ser agravadas pela má qualidade do ar que respiramos e por isso é importante procurar evitar os locais com grande índice de poluição aérea.
Quais são os tipos de alergias?
1. Alergia Respiratória
É a alergia causada por componentes ambientais inalados, chamados de aeroalérgenos (alérgenos supensos no ar). Os mais comuns são os ácaros da poeira doméstica, mofo (fungos do ar), caspas de animais (gato, cão e outros) e pólens de plantas domésticas ou externas Esses alérgenos usualmente afetam o sistema respiratório causando espirros, coriza, obstrução nasal, coceira nos olhos, lacrimejamento e falta de ar. A rinite alérgica e a asma são as principais doenças alérgicas respiratórias.

Alergia respiratória: Conheça sintomas, causas e tratamento

A alergia respiratória, por ser tão comum, é algo que muitas pessoas sofrem ou conhecem algum parente ou amigo que tenha esse tipo de doença.
A asma, rinite e sinusite são exemplos de alergias respiratórias.  A rinite é uma doença crônica que afeta em torno de 10% dos adultos e até 20% das crianças em escala mundial, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde. No Brasil, Calcula-se que cerca de 10% da população apresenta sintomas de asma e quase 30% de rinite.
Mas afinal, o que causa essas reações alérgicas do sistema respiratório? Quais os sintomas? E como prevenir estas crises tão incômodas? Veremos logo a seguir:
Alergia respiratória: Principais sintomas:
A rinite e a asma são as alergias respiratórias mais comuns. Embora a rinite tenha sintomas semelhantes aos de um constipação, não provoca febre, nem é infecciosa, sendo habitual: comichão no nariz, corrimento nasal e espirros. Na asma, os sintomas mais comuns são dificuldade a respirar, tosse e um chiado no peito.
Os sintomas podem ocorrer isolados ou combinados entre eles:
- Espirros;
- Corrimento nasal;
- Comichão nos olhos/nariz/garganta e muitas vezes na pele;
- Lacrimejo;
- Congestão nasal;
- Sinusite;
- Dor de cabeça (cefaleia);
- Tosse.
Os causadores:
alergia respiratóriaA alergia respiratória é causada por componentes ambientais inalados, os chamados aeroalérgenos (alérgenos suspensos no ar), ou seja, a poeira que fica suspensa no ar e que contém uma série de alérgenos.
Os mais comuns são: os ácaros , mofo (fungos do ar), partículas liberadas da saliva dos gatos, pelos de animais e pólens de plantas domésticas ou externas.
Esses alérgenos usualmente afetam o sistema respiratório causando espirros, coriza, obstrução nasal, coceira nos olhos, lacrimejamento e até falta de ar. A rinite alérgica e a asma, como já dissemos, são as principais doenças da alergia respiratória.
Dentre estes alérgenos do ar, os ácaros são os piores causadores das alergias e também os que mais convivem perto de nós.
Como prevenir a alergia respiratória.
É praticamente impossível evitar o contato com os alérgenos da poeira, principalmente com os ácaros. Entretanto, existem maneiras que reduzem o seu número e dessa forma diminuem os problemas da sua alergia.
 
-Promova uma limpeza eficaz dos carpetes do quarto de dormir com produtos com acaricida;
-Encape todos os travesseiros, colchões e almofadas com capas antiácaros, que não permitem o contato dos ácaros com as pessoas;
-Aspire a casa frequentemente com aspiradores com filtro de água;
-Assegure que sua casa seja ventilada e ensolarada, mantendo a umidade baixa;
-Orienta-se aos pais pararem de fumar dentro da casa ou próximo das crianças ou pessoas alérgicas.
 
Quando uma pessoa se torna sensível aos alérgenos e desenvolve uma doença crônica como a rinite e a asma, dificilmente encontrará a cura efetiva para, mas o controle destas doenças é possível e a prevenção do contato dos alérgenos é o melhor remédio para o controle das reações.
Alergia Respiratória

   As alergias respiratórias mais comuns são: a asma e a rinite alérgica.
   Asma: doença crônica das vias respiratórias que acomete as vias respiratórias e provoca falta de ar, chiados, cansaço. Acomete cerca de 10% da população mundial. É também conhecida como Bronquite Alérgica ou Bronquite Asmática. É uma doença cercada de tabus, e ainda hoje é causa de morte, mesmo entre jovens.
   Rinite: é uma manifestação derivada da sensibilidade exagerada da mucosa nasal. Seus sintomas principais são: espirros repetidos, coriza ("nariz escorrendo"), congestão (entupimento) e coceira do nariz, que pode ser intensa. Embora se pareça muito à um resfriado ou gripe, a rinite não se acompanha de febre e não é infecciosa, sendo causada por alergia, em especial à poeira e ácaros. É bastante comum que as pessoas não valorizem os sintomas da rinite, que se mantém por tempo prolongado - meses, anos. É assim que o processo gradativamente se complica, podendo ocasionar sinusites, amigdalites ou faringites, inflamações do ouvido repetidas, aumento (hipertrofia) das adenóides. Pode também provocar: alterações do olfato, do paladar, da audiçaão, dores de cabeça, falta de ar, tosse, febre, além de alterações oculares. 
   Sinusite: A sinusite é a inflamação da mucosa que reveste os seios da face. Os sintomas principais da sinusite são: dor de cabeça, sensação de pêso facial, congestão, secreção nasal purulenta. No entanto, principalmente nas crianças, a dor de cabeça pode estar ausente, sendo muitas vezes a tosse que piora à noite o único sintoma.
   As principais causas da asma e da rinite são: alergia (poeira de casa, ácaros, môfo, pêlos de animais, alguns alimentos, etc), fatores irritantes (cheiros ativos, fumaça de cigarro, mudanças de tempo, poluição atmosférica, etc), gripes, resfriados, uso de determinados medicamentos, aspectos emocionais, stress, entre outros.
   O tratamento das alergias respiratórias visa que a pessoa volte ao seu estado normal, corrigindo as consequências da doença. Tanto a asma como a rinite necessitam ser tratados de forma contínua e não apenas nos momentos de crise. O primeiro passo é procurar estabelecer a causa da alergia e, se possível, afastá-la. No caso da asma e da rinite, recomendam-se medidas de controle ambiental contra a poeira e ácaros. No entanto, como nem sempre é possível o afastamento total, procede-se o segundo passo, que consiste no conhecimento sobre a doença e na escolha dos medicamentos que serão utilizados para reduzir a inflamação e controlar os sintomas. Finalmente, nos casos específicos, estabelece-se o terceiro passo, que é o uso de vacinas, também chamado de imunoterapia.
ALERGIA RESPIRATÓRIA (RINITE)
O que é?
Uma alergia é uma situação na qual o organismo apresenta uma resposta imunológica (de defesa) diferente da resposta protetora esperada, causando alterações indesejáveis. O termo “alergia” vem do grego “allos”, que significa alterações do estado original. Então, a alergia é uma reação específica do sistema de defesa do organismo à substâncias normalmente inofensivas. Pessoas que tem alergias frequentemente são sensíveis a mais de uma substância.
Os tipos de alergenos - substâncias que causam reações alérgicas - incluem: 
 
pólens,
partículas de pó,
esporos de fungos,
alimentos,
látex,
veneno de insetos e
medicamentos.
Quando a alergia afeta o sistema respiratório, chamamos de alergia respiratória.
Como se desenvolve?
Pensamos, atualmente, que as doenças alérgicas, de uma maneira geral, tem origem multifatorial e complexa. Acredita-se que, para sua ocorrência, tem que haver uma combinação entre uma predisposição genética da pessoa e uma situação no ambiente facilitadora para que a doença se exteriorize.
Dentre os fatores que favorecem o aparecimento da rinite alérgica em crianças, por exemplo, podemos citar o tabagismo passivo no primeiro ano de vida, história de alergias em parentes em primeiro grau, a exposição a alérgenos animais (pêlos de gato, cachorro e etc) e pouco tempo de aleitamento materno dentre outros.
Normalmente, o sistema imune funciona como defesa do organismo contra agentes invasores, como as bactérias e vírus. Entretanto, na maioria das reações alérgicas, o sistema imune (de defesa) está respondendo a um falso alarme. A pessoa primeiro entra em contato com um alergeno e o sistema imune trata este como um invasor e mobiliza-se para atacá-lo.
O sistema imune gera grandes quantidades de um anticorpo chamado imunoglobulina E (IgE).
Cada anticorpo IgE é específico para um tipo particular de alergeno.
No caso da alergia a pólen, um tipo de anticorpo pode ser produzido para reagir contra um tipo de pólen, enquanto outro pode ser produzido para combater outro tipo de pólen.
Quando um alergeno (pólen, pó ou outro) entra em contato com seu anticorpo IgE específico, vários elementos químicos são liberados no sangue e passam a agir em várias partes do corpo, assim como no sistema respiratório, causando os sintomas da alergia.
No sistema respiratório, a alergia poderá manifestar-se como uma doença alérgica no nariz (rinite alérgica) ou nos pulmões e vias aéreas (asma ou hiper-reatividade brônquica).
Há também a polinose (febre do feno), que é uma doença que ocorre sempre na mesma época do ano – a primavera, quando ocorre a polinização. Os grãos de pólens de plantas se depositam nos olhos e nariz, levando a uma reação alérgica. Dentre as plantas que podem causar alergia estão: azevém, ciprestes, eucaliptos, plátanos, acácia e outros.
O que se sente? 
 
espirros
coriza (nariz com corrimento)
obstrução nasal
tosse
gota pós-nasal ("catarro escorrendo atrás da garganta")
olhos, nariz e garganta um pouco avermelhados
chiado no peito
Como se faz o diagnóstico?
Quando o médico conversa com seu paciente, ele tem a possibilidade de colher dados que indicam a presença da doença.
O exame físico auxiliará neste sentido.
Além disso, o médico poderá realizar testes de pele e de sangue como exames complementares.
No teste de pele, o médico poderá definir se o paciente tem na sua pele anticorpos do tipo IgE que reagem a determinado alergeno. Utilizará extratos diluídos de alergenos como o pó dos ácaros, pólens ou mofos para realizar o teste, que pode ser feito através de inserção do alergeno debaixo da pele ou pela aplicação deste sob um diminuto arranhão feito no braço.
Este teste de pele é fácil de fazer, além de ser barato.
Entretanto, não deverá ser feito em pessoas com eczema (tipo de doença alérgica disseminada na pele). Nestes casos, poderá ser feito um outro teste diagnóstico chamado RAST, que utiliza uma amostra de sangue para determinar os níveis do anticorpo IgE circulante no sangue contra um alergeno particular.
Sob orientação médica, alguns antialérgicos e antidepressivos devem ser suspensos antes dos testes diagnósticos serem realizados, para que os resultados não sejam afetados. De acordo com a medicação em uso, a suspensão poderá ser necessária com até 3 meses de antecedência.
Em relação a interpretação dos resultados dos testes, devemos lembrar que em crianças e idosos pode haver subestimação de tais resultados devido à reatividade diminuída neste grupo.
Como se trata? Como se previne? 
 
O médico poderá recomendar o uso de anti-alérgicos para combater ou prevenir os sintomas da alergia respiratória. Dentre estes, destacamos os corticóides e anti-histamínicos. Podem ser de uso sistêmico (que atuam no corpo todo, como injeções, comprimidos e xaropes) ou de ação localizada (cremes, pomadas, colírios, sprays ou inalatórios).
A melhor opção de tratamento deverá ser definida pelo médico para o tratamento e prevenção da asma, hiper-reatividade brônquica e rinite alérgica.
Outra opção de tratamento é a imunoterapia (“vacinas”) que utiliza injeções com dosagens progressivas de substâncias que provocam a alergia, com o intuito de “acostumar” o corpo a receber tais alergenos, diminuindo a sensibilidade do organismo a estes.
Além das medicações, o médico poderá alertar o paciente sobre como evitar o contato com os alergenos. Evitar, principalmente, contato com cheiros fortes, poeiras, fumaças e não ficar em locais que estejam sendo higienizados. Os colchões e travesseiros devem ser encapados ou materiais anti-alérgicos devem ser utilizados. Lugares com mofo devem ser evitados e filtros de ar-condicionado devem ser limpos semanalmente.
Embora não exista cura para as alergias, uma destas estratégias ou a combinação delas poderá dar graus variados de alívio dos sintomas alérgicos.
Perguntas que você pode fazer ao seu médico
Que podemos fazer no ambiente doméstico para diminuirmos a frequência dos eventos alérgicos?
Quais os alimentos que devem ser evitados para prevenção de alergias?
Remédios antialérgicos podem provocar sonolência?
Podem ser utilizados cronicamente anti-alérgicos? 



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Remédio caseiro para alergia respiratória



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Um excelente remédio caseiro para alergia respiratória é o suco de laranja, agrião e cenoura, no entanto, o suco de gengibre com hortelã-pimenta também é uma boa opção.

Suco de laranja, agrião e cenoura para alergia respiratória

O suco de laranja, agrião e cenoura contém propriedades que ajudam a proteger e regenerar a mucosa dos pulmões, ao mesmo tempo que hidrata as vias respiratórias, diminuindo a tosse seca.
Ingredientes
  • 1 copo de suco de laranja
  • 2 ramos de agrião
  • 1 cenoura
  • ½ copo de água
Modo de preparo
Colocar os ingredientes no liquidificador e bater até obter uma mistura homogênea, bebendo 3 vezes por dia, após as refeições.

Suco de gengibre com hortelã-pimenta para alergia respiratória

O suco de gengibre com hortelã-pimenta para alergia respiratória contém propriedades antibióticas e anti-inflamatórias que reduzem a reação alérgica, descongestionando as vias respiratórias e promovendo a sensação de bem-estar.
Ingredientes
Modo de preparo
Bater os ingredientes no liquidificador até obter uma mistura homogênea, coar e beber várias vezes durante o dia.


2. Alergia Alimentar
É a alergia causada pelos alimentos. Se manifesta de várias formas com sintomas como eczema, diarréia, náusea, inchaço na garganta e nos olhos, queda da pressão e, em casos graves, choque anafilático. Os principais alimentos que causam alergias são o leite de vaca, ovo, soja, amendoim, peixes e crustáceos.

O que é Alergia alimentar?

Alergia alimentar é uma reação do sistema imunológico que ocorre logo após a ingestão de um determinado alimento. Mesmo uma pequena quantidade do alimento que causa alergia em algumas pessoas pode desencadear sinais e sintomas, que costumam variar de gravidade. Em alguns casos, a alergia alimentar pode causar sintomas graves ou até mesmo uma reação com risco de vida - conhecida como anafilaxia.
A alergia alimentar afeta de 6 a 8% das crianças com menos de três anos de idade e até 3% dos adultos. Enquanto não há cura, algumas crianças superam sua alergia alimentar à medida que envelhecem.
É fácil confundir alergia alimentar com intolerância alimentar, que é uma reação muito mais comum. Esta última, no entanto, é menos grave que uma alergia alimentar e não envolve o sistema imunológico.

Causas

A função de nosso sistema imunológico é defender o corpo de substâncias possivelmente nocivas, como bactérias, vírus e toxinas. Em algumas pessoas, a resposta imunológica é desencadeada por uma substância que costuma ser inofensiva, como um alimento específico. Quando isso acontece, ocorre uma reação indesejável no corpo que chamamos de alergia alimentar.
A causa das alergias alimentares está relacionada à produção de um tipo de substância pelo organismo, chamada de anticorpos imunoglobulina E (IgE), que provoca alergias a um alimento específico.
Embora muitas pessoas apresentem intolerância a alimentos, as alergias alimentares são bem menos comuns. Em uma alergia alimentar real, o sistema imunológico produz anticorpos e histamina em resposta a um alimento específico. Isso não acontece com pessoas intolerantes, por exemplo, que despertam sintomas em decorrência da ingestão de determinado alimento, mas não correm risco de vida por causa disso.
Qualquer alimento pode causar uma reação alérgica, mas alguns são os principais vilões. Nas crianças, as alergias alimentares mais comuns são:
A alergia alimentar geralmente começa na infância, mas pode ocorrer em qualquer idade. Muitas crianças se livram das alergias conforme envelhecem, mas algumas alergias podem durar a vida toda.
Em crianças mais velhas e adultos, as alergias alimentares mais comuns são:
  • Peixe
  • Amendoim
  • Frutos do mar
  • Frutas secas
Muitas pessoas acreditam ter alergia alimentar, mas, na realidade, menos de 1% deles possui alergias reais. A maioria dos sintomas é causado por intolerância a alimentos.

Fatores de risco

Fatores de risco para alergia alimentar incluem:

Histórico familiar

Uma pessoa está em maior risco de desenvolver alergias alimentares se asma,eczemaurticária ou alergias, como febre do feno, são condições comuns em sua família.

Histórico de alergia alimentar

É comum que crianças deixem de apresentar algumas alergias alimentares quando envelhecem, mas elas podem retornar eventualmente quando forem mais velhas.

Outras alergias

Se uma pessoa já é alérgica a um alimento, ela pode estar sob maior risco de se tornar alérgica a outra.

Idade

As alergias alimentares são mais comuns em crianças e bebês. À medida que envelhecemos, o sistema digestivo amadurece e o corpo torna-se menos propenso a absorver alimentos ou componentes que provocam alergias.

Asma

A asma e a alergia alimentar geralmente ocorrem em conjunto. Quando o fazem, tanto a alergia alimentar quanto os sintomas de asma são mais graves que o normal.

 sintomas

Sintomas de Alergia alimentar

Os sintomas de uma alergia alimentar geralmente aparecem imediatamente ou em até duas horas depois de comer. Em casos raros, os sintomas podem começar a aparecer somente muitas horas depois de comer o alimento desencadeador.
Se você apresentar sintomas logo depois de ingerir um alimento específico, é possível que você tenha uma alergia alimentar. Os principais sintomas são urticária, rouquidão e respiração difícil ou ruidosa.
Outros sintomas da alergia alimentar que podem ocorrer:
  • Dor abdominal
  • Diarreia
  • Dificuldade para deglutir
  • Irritação na boca, na garganta, nos olhos, na pele ou em qualquer outra região
  • Tontura ou desmaio
  • Congestão nasal
  • Náusea e vômitos
  • Corrimento nasal
  • Manchas escamosas com coceira (dermatite atópica)
  • Descamação ou bolhas
  • Inchaço (angioedema), principalmente nas pálpebras, face, lábios e língua
  • Falta de ar
  • Cólicas estomacais
Sintomas da síndrome de alergia oral:
  • Irritação nos lábios, língua e garganta
  • Inchaço nos lábios (ocasionalmente)

Reação anafilática

É uma reação grave, potencialmente fatal, que começa subitamente e que exige socorro imediato. A anafilaxia (reação anafilática) é desencadeada pela liberação maciça de substâncias químicas que despertam um quadro grave de reação alérgica. Remédios, picadas de insetos, alimentos, entre outros fatores podem ser os desencadeantes de uma reação anafilática. O alimento, por exemplo, induz o aparecimento de coceira generalizada, edema (inchaços), tosse, edema de glote, rouquidão, diarreia, dor de barriga, vômitos, aperto no peito com queda da pressão arterial, arritmias cardíacas e colapso vascular (choque anafilático).

SAIBA MAIS

 diagnóstico e exames

Buscando ajuda médica

Consulte um especialista se você tem sintomas de alergia alimentar logo após comer. Se possível, consulte um médico já quando a reação alérgica estiver ocorrendo. Isso vai ajudá-lo a fazer o diagnóstico.
Procure atendimento de emergência se você desenvolver quaisquer sinais ou sintomas de anafilaxia, tais como:
  • Constrição das vias aéreas, que torna difícil para respirar
  • Choque com uma grave queda da pressão arterial
  • Pulso rápido
  • Tonturas ou vertigens.

Na consulta médica

Entre as especialidades que podem diagnosticar uma alergia alimentar estão:
  • Clínica médica
  • Alergologia
  • Gastroenterologia
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
  • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
  • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
  • Você sabe se tem alergia a algum tipo de alimento?
  • Quais alimentos você mais costuma inserir em sua dieta?
  • Você já apresentou esses sintomas antes?
  • O que você comeu nas últimas horas?
  • Você apresentou sintomas mais graves, como dificuldade para respirar, deglutir, tonturas ou desmaios?
  • Você já foi diagnosticado com alguma outra condição médica? Qual?

Diagnóstico de Alergia alimentar

O processo de diagnóstico é feito com a análise dos sintomas, tomando por base a descrição do paciente e os sinais apresentados por ele. O exame físico também pode ajudar a determinar a causa dos sintomas. Não existe um teste específico para determinar se é um caso de alergia alimentar ou não, mas alguns exames podem ser realizados que poderão ajudar a chegar ao diagnóstico final. Confira:

Testes cutâneos

Os testes cutâneos isoladamente não confirmam o diagnóstico de alergia alimentar. Eles apenas detectam a presença de anticorpos IgE específicos para os alimentos testados, demonstrando sensibilização. Devem ser testados apenas os alimentos suspeitos.

Dosagem de IgE específica

Esse exame serve para dosar a IgE específica para os alimentos suspeitos. Também não têm valor diagnóstico, apenas demonstram se o paciente tem IgE específica para determinado alimento.

Dieta de exclusão

Diante da análise do histórico médico do paciente e de exame físico sugestivos de alergia alimentar, deve ser realizada dieta de exclusão do alimento suspeito, quando identificado. Após duas a seis semanas de exclusão daquele alimento suspeito, os sintomas podem ou não desaparecer. Se os sintomas desaparecerem, um teste de provocação oral deve ser feito para se confirmar o diagnóstico. Caso contrário, o processo se reinicia até que se encontre o alimento responsável pela alergia.

Testes de provocação oral

Quando sintomas e sinais desaparecem após a exclusão do alimento suspeito, é necessária a comprovação pela provocação oral, administrando o mesmo alimento ao paciente. O teste é considerado positivo se os sintomas ressurgem, tal como eram antes da eliminação do alimento da dieta. Os testes de provocação oral servem tanto para comprovação diagnóstica como para constatar se o paciente já se tornou tolerante ao alimento. São contraindicados quando há história recente de reação anafilática grave. Nestes casos, esse exame deve ser realizado com acompanhamento especializado.

 tratamento e cuidados

Tratamento de Alergia alimentar

O único tratamento comprovadamente eficaz para uma alergia alimentar é evitar o alimento desencadeador da reação.
Se a pessoa apresenta sintomas em apenas uma região do corpo (por exemplo, uma urticária no queixo após comer o alimento específico), talvez ela não precise de tratamento, pois, neste caso, os sintomas provavelmente desaparecerão em pouco tempo. Os anti-histamínicos podem ajudar a aliviar o desconforto e pomadas suaves podem oferecer um pouco de alívio aos sintomas.
Consulte seu médico se achar que apresentou uma reação alérgica a algum alimento, mesmo que tenha sido apenas uma reação local.
Qualquer pessoa diagnosticada com alergia alimentar deve sempre carregar consigo (e saber como usar) a epinefrina injetável. Se você apresentar qualquer tipo de reação grave ou distribuída por todo o corpo logo depois de comer o alimento que causa alergia, injete a epinefrina. Em seguida, vá para o hospital ou pronto-socorro mais próximo.

 convivendo (prognóstico)

Convivendo/ Prognóstico

Uma das chaves para evitar uma reação alérgica é evitar completamente o alimento que causa os sintomas. Tome bastante cuidado quanto a isso. Leia sempre os rótulos dos alimentos para se certificar de que eles não contêm um ingrediente ao qual você é alérgico. Os rótulos dos alimentos são obrigados a listar claramente se eles contêm quaisquer alérgenos alimentares comuns. Leia os rótulos dos alimentos com cuidado para evitar as fontes mais comuns de alérgenos alimentares: leite, ovos, amendoim, nozes, peixes, mariscos, soja e trigo.
Nos restaurantes e reuniões sociais, faça o mesmo. Procure saber todas as opções do cardápio que não contenham aquele alimento que pode lhe desencadear uma reação alérgica.

Complicações possíveis

  • Anafilaxia, que é uma reação alérgica com risco de vida
  • Dermatite atópica (eczema), que é uma reação alérgica na pele
  • Enxaquecas, uma vez que os histamínicos, liberados pelo sistema imunológico durante uma reação alérgica, tem grande potencial para desencadear enxaquecas em algumas pessoas.

Expectativas

Caso o paciente consiga evitar o alimento que lhe causa alergia, pode viver uma vida normal. Evitar os alimentos nocivos pode ser fácil se o alimento for incomum ou facilmente identificável. Entretanto, talvez seja necessário restringir bastante a sua dieta, ler atentamente a todos os ingredientes nas embalagens dos produtos e fazer perguntas detalhadas quando comer fora de casa.

 prevenção

Prevenção

amamentação pode ajudar a evitar alergias. Fora isso, não existe nenhuma forma conhecida de evitar as alergias alimentares, exceto esperar mais tempo para introduzir na dieta dos bebês os alimentos que causam alergia, até que o trato gastrointestinal deles esteja mais desenvolvido. O momento certo para isso varia de acordo com o alimento e com o indivíduo.
Depois que uma alergia se manifesta pela primeira vez, ficar atento e evitar o alimento nocivo geralmente impede a ocorrência de novos problemas.

 fontes e referências

  • Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia

3. Alergia aos Insetos
Dependendo do inseto podem causar desde reações na pele até choque anafilático. A alergia a picadas de mosquitos e pulgas são as mais comuns no Brasil e os sintomas são erupções na pele e coceira que perduram ou reaparecem após 2 a 3 dias. As alergias a picadas de insetos que injetam veveno, como as abelhas, marimbondos, vespas e formigas podem causar reações generalizadas imediatamente após a picada com sintomas como exaustão, tontura, inchaço na garganta e nos olhos, queda da pressão e, em casos graves, choque anafilático.

Entenda melhor quais as reações alérgicas às picadas de insetos

Elas causam complicações na menor parte dos casos, mas a automedicação não é indicada

ARTIGO DE ESPECIALISTA
DRA. ROSANE BLEIVAS BERGWERK ALERGOLOGISTA E IMUNOLOGISTA - CRM 69705/SP

  • Por insetos sugadores ou hematófagos (mosquitos, pernilongos, borrachudos, mutucas e pulgas) que provocam reações locais e geralmente auto-limitadas
  • Por insetos que injetam veneno (vespas, abelhas e formigas), os quais podem provocar reações graves como anafilaxia.
Os insetos sugadores provocam reações em qualquer faixa etária, mas suas primeiras manifestações incidem entre quatro meses a oito anos de idade. É mais comum o aparecimento de reações em crianças entre dois a sete anos de idade. 
O maior número de casos no Brasil acontece no verão, já que os insetos aparecem em maior quantidade em regiões quentes e úmidas. Esses insetos são atraídos ou repelidos pelo odor da pele. A reação dos insetos é conhecida como estrófulo ou prurigo estrófulo ou urticária infantil ou urticária papular. A incidência varia entre 8,4% a 9,0% da população. 
O diagnóstico é clínico e as lesões apresentam um aspecto característico. Inicialmente estas lesões tem 3 a 10 milimetros formando uma circunferência com uma saliência avermelhada, com um ponto central hemorrágico (avermelhado) em número de cinco ou seis, posteriormente é substituído por uma bolha pequena de conteúdo líquido. Esta gota se rompe espontaneamente ou pela coçadura e forma uma crosta. Essa evolução é de oito dias. 
Às vezes acontece uma infecção secundária no local. Esta infecção pode vir da coçadura da lesão ou das fezes do inseto, que quando sugam podem também evacuar. Após a queda da crosta, podem aparecer manchas no local (mais claras ou mais escuras). Uma única picada pode originar múltiplas lesões por disseminação sanguínea dos agentes inflamatórios. 
O estrófulo localiza-se especialmente em braços, pernas, cintura, abdômen, região glútea e dorso. É menos comum em face e órgãos genitais. Não são encontrados em regiões axilares. As lesões provocadas pela picada de inseto causam muitacoceira, mais a noite. O estrófulo tende a desaparecer com a idade, mas pode se manter por três ou quatro anos seguidos. 
As reações a picadas de insetos envolvem mecanismos imunológicos e não imunológicos, com participação de um anticorpo chamado IgE (imunoglobulina E) nas reações imediatas e um anticorpo chamado IgG (imunoglobulina G) nas reações semitardias e tardias. A liberação de mediadores explica a coceira e o inchaço na reação imediata e a atração de células inflamatórias justifica a formação de uma reação tardia. 
Os surtos de picada de inseto surgem com frequência após um final de semana na praia ou passeio no campo ou visita à casa de parentes com cachorros ou gatos (presença de pulgas). 

Como prevenir

Podem ser estabelecidas medidas preventivas em relação aos insetos e ao indivíduo. Em relação aos insetos é interessante eliminar depósitos de água parada, onde são depositados ovos de insetos, na casa e nas suas proximidades. Deve-se usar inseticidas nos ralos para proteger os ambientes, empregar inseticidas e repelentes de insetos nas residências, calafetar o assoalho e dedetizar a casa. Colocar telas nas janelas e cortinados nos quartos é recomendável. Deve-se afastar os cães e gatos e se não for possível, mantê-los limpos e livres de pulgas. 
Podem ser estabelecidas medidas preventivas em relação aos insetos e ao indivíduo. Em relação aos insetos é interessante eliminar depósitos de água parada, onde são depositados ovos de insetos, na casa e nas suas proximidades. Deve-se usar inseticidas nos ralos para proteger os ambientes, empregar inseticidas e repelentes de insetos nas residências, calafetar o assoalho e dedetizar a casa. Colocar telas nas janelas e cortinados nos quartos é recomendável. Deve-se afastar os cães e gatos e se não for possível, mantê-los limpos e livres de pulgas. 
Em relação aos indivíduos, pode-se usar roupas protetoras, repelentes de insetos. Fala-se em tomar vitamina B1 que elimina pela pele um odor repelente, porém essa medida é questionável. Deve-se manter as unhas curtas e aparadas para evitar infeção secundária. 

Tratamento das crises de picada de inseto

O tratamento sugerido para as crises é a associação de anti-histamínicos orais e corticosteroides tópicos. Não é indicada a automedicação, pois existem pomadas de anti-histamínicos, por exemplo, que podem ser fotossensibilizantes, ou seja, quando a pessoa sai em ambiente ensolarado pode provocar queimaduras. Essa informação somente o especialista pode fornecer. Não é incomum o paciente comprar pomadas com associação de corticosteroides e outras substâncias que não tem nada a ver com picada de inseto, e portanto pode piorar a lesão. A orientação, portanto, é procurar um médico especialista que possa indicar o melhor tratamento. Em caso de lesão com infeção secundária, é necessário antibiótico via oral. Em raríssimos casos a lesão pode complicar-se muito formando o que chamamos de celulite, necessitando de internação e antibiótico injetável. 

Tratamento preventivo

Normalmente acontece uma hipossensibilização natural, ou seja, o indivíduo vai ficando menos alérgico após um número variável de anos. A imunoterapia específica (vacinas antialérgicas) pode ser usada buscando acelerar as etapas sucessivas do estrófulo, diminuindo o tempo da doença e prevenindo o aparecimento de cicatrizes. Existe uma outra opção que é utilizar anti-histamínicos via oral não sedantes (que não causam sono) nos meses de verão. A cura natural acontece em 47,1% dos pacientes, a infeção secundária acontece em 52,9% dos pacientes que não fazem imunoterapia e entre 8,8% a 10,0% daqueles que fazem imunoterapia. 
5 remédios naturais para aliviar picadas de insetos



Nesta época do ano, não são poucas as pessoas que sofrem com a presença dos insetos: irritações na pele, coceira, inchaço e dor são os principais vestígios que mosquitos, abelhas e formigas costumam deixar no organismo – além das noites embaladas pelos zunidos ao redor do travesseiro. A situação fica ainda pior quando as pessoas estão longe dos centros urbanos ou quando as crianças são afetadas. Pensando nisso, separamos cinco remédios naturais e eficientes para aliviar os incômodos das picadas – que podem até mesmo entrar para as páginas de um manual de sobrevivência para os aventureiros.
A lista traz opções naturais que substituem cremes e pomadas específicas. No entanto, caso a reação alérgica seja mais intensa que o comum, ou haja suspeita de dengue ou malária, é imprescindível procurar a ajuda de um médico.
Casca de banana - Utilizar a casca da banana como remédio natural contra as picadas de mosquitos é uma alternativa sustentável de aproveitamento em totalidade da fruta. Assim, o resíduo pode substituir com bastante eficiência as pomadas e cremes específicos, basta esfregar a parte interna da casca na área atingida pelos insetos – em alguns minutos, a picada vai desinchar, diminuindo, também, o incômodo. Além disso, a casca de banana é eficiente para estancar sangramentos e ajudar na cicatrização de feridas.

Foto: iStock Photo

Manjericão - Engana-se quem pensa que a erva aromática tem apenas importância na cozinha, pois o óleo extraído do manjericão alivia a alergia causada no local das picadas de insetos. Para preparar o remédio natural, basta amassar as folhas até extrair o líquido de cor escura que elas reservam. Isso porque a substância aromática contém cânfora e timol, duas propriedades utilizadas para aliviar a coceira.

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Mel - Composto por substâncias antibacterianas e anti-inflamatórias, o mel trata o incômodo causado pelas picadas e traz vários benefícios para o corpo. Assim, basta passar um pouco do produto natural na picada para diminuir a irritação. Além disso, a consistência do mel dificulta que as pessoas cocem o local, contribuindo para desinchar a derme mais rápido.

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Gelo - Uma compressa de água gelada ou de pedras de gelo consegue aliviar não só a coceira causada pelos mosquitos, mas também a dor que resulta da picada de outros insetos, como abelhas e formigas. Isso porque as fibras nervosas da pele “congelam”, contribuindo para que a pessoa não sinta mais os incômodos trazidos pelos insetos. No entanto, na hora de fazer compressas, é preciso ficar atento e nunca optar pela água quente, pois, após a sua aplicação, as altas temperaturas fazem com que o organismo volte a produzir histamina, substância responsável pela resposta alérgica do corpo.

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Leite e água - Aplicar leite misturado com água nas picadas é uma maneira simples de reduzir não apenas a dor e a coceira, mas também o inchaço e a inflamação que ocorre no local atingido (caso a pessoa não tenha alergia à lactose). O remédio natural é preparado, de preferência, com os dois ingredientes bem gelados, em quantidades iguais. Depois de ficar pronta, a mistura deve ser aplicada na pele com um pedaço de tecido, reduzindo  os incômodos trazidos pelos insetos em pouco tempo. A mistura também pode ser aplicada nas queimaduras causadas pelo sol.

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4. Alergias Cutâneas
São as alergias na pele e podem ser causadas por alimentos (alergia alimentar), medicamentos ou substâncias que fazem contato com a pele (dermatite de contato). As dermatites de contato são freqüentemente causadas pelo uso de jóias e bijouterias que contenham Níquel, perfumes, cosméticos, produtos de limpeza e muitos outros produtos de utilização freqüente. Os sintomas são coceira, ardência, vermelhidão, bolhas na área afetada. As dermatites de contato são mais comuns nos adolescentes e adultos. Alguns medicamentos, por exemplo penicilinas e sulfas entre outros, podem causar reações cutâneas e choque anafilático.

Alergia na pele




A alergia na pele é uma reação inflamatória a uma substância estranha ao organismo que, geralmente, provoca coceira, vermelhidão, descamação e presença de bolinhas brancas ou avermelhadas na pele, em um local do corpo ou pelo corpo todo.
O tratamento da alergia na pele deve ser indicado pelo dermatologista e envolve o uso de medicamentos anti-histamínicos e corticoides em comprimidos, xaropes, cremes ou pomadas.

Fotos de alergia na pele

Alergia na pele: o que pode ser?


A alergia na pele pode ser causada por:

  • Picadas de insetos;
  • Intoxicação alimentar;
  • Alergia a medicamentos;
  • Contato com plantas, substâncias ou materiais irritantes, como pelos de animais, por exemplo.
O pólen e os ácaros raramente causam reações alérgicas na pele.

Sintomas de alergia na pele


Os sintomas de alergia na pele podem ser:

  • Coceira;
  • Vermelhidão;
  • Descamação da pele;
  • Presença de bolinhas brancas ou avermelhadas na pele.
A alergia na pele pode-se manifestar com todos ou alguns destes sintomas. Para aliviar os sintomas de alergia na pele, é importante manter a pele bem hidratada e utilizar produtos com agentes calmantes, como camomila ou alfazema, de forma tópica, para aliviar o desconforto, além de evitar o contato com o agente causador.

Tratamento para alergia na pele

O tratamento para alergia na pele deve ser indicado pelo dermatologista e pode ser feito com anti-histamínicos e corticoides em forma de comprimidos ou xaropes. O tratamento também deve ser feito com uma pomada para alergia na pele para diminuir a coceira e a vermelhidão.

Alergia na pele na gravidez

Remédio caseiro para alergia na pele



Um excelente remédio caseiro para alergia na pele é o suco de melão, pepino e agrião, uma vez que são alimentos ricos em zinco, ferro, betacaroteno e bioflavonóides, que fortalecem a barreira protetora da pele.
Além disso, é um suco hidratante e nutritivo que ajuda a aliviar a coceira e a facilitar a cicatrização de eventuais feridas.

Ingredientes

  • 250 gramas de melão
  • 50 gramas de pepino
  • 20 gramas de agrião

Modo de fazer

Lavar bem os ingredientes e passá-los pela centrífuga, colocando a mistura sobre a pele afetada durante 15 minutos. Lavar a pele com sabão hipoalergênico e secar bem.
Além de ser um tratamento eficaz, este suco pode ser utilizado como forma de prevenção de alergia na pele
.


5. Alergia ao Látex
Látex é a seiva extraída da seringueira (Hevea Brasiliensis) que é processada associada a outros aditivos, em produtos como luvas, balões de festas e camisinhas.

A alergia ao látex está aumentando, principalmente entre os profissionais da saúde. Uma das razões desse incremento é o aumento do uso de luvas de látex nos hospitais e de camisinhas para proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis.

Alergia ao látex  é definida como qualquer reação imunomediada a proteína do látex, que vem acompanhada de sintomas clínicos. Já o termo sensibilização ao látex é definido como a presença de anticorpos circulantes IgE ao látex, mas que não apresentam manifestações clínicas.
látex é uma borracha natural proveniente de um líquido leitoso das seringueiras (Hevea brasiliensis).
O primeiro caso descrito de reação alérgica ao látex foi no ano de 1927, por Stem, na Alemanha. Todavia, foi somente em 1979 que Nutter descreve uma reação alérgica mediada por IgE específica para os alérgenos do látex.
Sabe-se que na Europa e nos Estados Unidos, a prevalência desta condição gira em torno de 2,6% a 16,9%; contudo, a prevalência no Brasil é desconhecida. Sabe-se que a incidência deste tipo de alergia tem aumentado, provavelmente resultante do reconhecimento da alergia ao látex como uma doença e o uso frequente deste material. Este fato é preocupante, uma vez que ele está presente em vários produtos da área da saúde, bem como em preservativos.
Uma vez que o látex compõe variados produtos utilizados em diferentes serviços, quem faz parte dos grupos de risco são os jardineiros, esportistas que utilizam materiais confeccionados com látex, artistas que usam material com látex, cozinheiros, profissionais da área da beleza e da construção civil, profissionais da saúde, bem como profissionais da indústria de látex.
De acordo com o Comitê Internacional de Nomenclatura de Alérgenos da IUIS – International Union of Immunological Societies, foram identificados até o momento 14 alérgenos do látex, que receberam o nome de Hev b1 a Hev b14.
Um fato curioso é que de 20-60% dos pacientes que demonstram alergia ao látex apresentam reação depois de entrarem em contato com algum alimento de origem vegetal, especialmente frutas tropicais, condição que recebe o nome de síndrome látex-fruta, ou látex-pólen-fruta. Habitualmente surge, primeiramente, a sensibilidade ao látex e, por conseguinte, às frutas; todavia, também pode ocorrer o inverso.
As manifestações clínicas podem ser localizadas ou generalizadas. Caracteriza-se pela presença de urticária, angiodema, conjuntivite, rinite, asma, podendo causar choque anafilático. Comumente o prurido inicia-se dentro de 5 minutos após a exposição ao látex. As erupções na pele surgem dentro de 1 hora após suspenso o contato com o alérgeno, sendo que as reações tipicamente se limitam a região de contato.
O diagnóstico é obtido por meio de uma detalhada análise do histórico clínico do paciente, bem como procurar saber e o paciente faz parte do grupo de risco. Para confirmação do mesmo, existem testes laboratoriais que podem ser feitos:
  • Teste in vivo: como, por exemplo, o teste de puntura com látex, considerado como positivo em casos nos quais o diâmetro da pápula for igual ou superior a 3 mm, teste intradérmico e teste de contato com material contendo látex.
  • Teste in vitro: é capaz de identificar o anticorpo IgE específico para o látex. Ex:radioalergosorbent test (Rast), ensaio Imunoenzimático (E.L.I.S.A.), IgE Total, Western blot, dentre outros.
O tratamento é preventivo. Contudo, é muito difícil, uma vez que mais de 40.000 produtos do mercado contêm proteínas do látex. Existem outros materiais que podem substituir o látex, como polímeros de vinil, polímeros de neoprene e polímeros de estirene butadieno; todavia, tais substitutos ainda não são utilizados na fabricação de preservativos, sendo assim, indivíduos alérgicos ao látex devem suspender o uso destes últimos, o que contribui com a disseminação de doenças sexualmente transmissíveis.
Também é importante ressaltar que estes pacientes evitem consumir certos alimentos de origem vegetal, como banana, nozes, kiwi, avelã, abacate, pêssego, maracujá, mamão, melão, manga, amendoim, frutas cítricas, cereja, coco, uva, pêra, tomate, batata, mandioca, cenoura e pólen.


OUTRAS INFORMAÇÕES












O que é Alergia?

Alergia ou reação de hipersensibilidade é uma resposta imunológica exagerada, que se desenvolve após a exposição a um determinado antígeno (substância estranha ao nosso organismo) e que ocorre em indivíduos suscetíveis (geneticamente) e previamente sensibilizados.

Causas

Principais agentes que provocam alergia ou hipersensibilidade

  • Ácaros e baratas
  • Mofo (fungos)
  • epitélio (pele) e pelos de animais (gatos e cães)
  • Esporos de fungos e pólens de flores
  • Alimentos
  • Medicamentos.

Tipos

Alimentar

  • Leite de vaca
  • Ovos
  • Amendoim
  • Soja
  • Peixes e frutos do mar
  • Nozes

Pele

Manifesta-se com lesões e coceira intensa. Em alguns casos, pode ser muito grave, acometendo o corpo inteiro.

Nariz

A inflamação alérgica da mucosa do nariz, conhecida como rinite alérgica, pode ocorrer de forma repetida. Sua principal causa são os alérgenos inalantes, como ácaros e poeira doméstica.

Vias respiratórias

asma é uma doença acompanhada de inflamação alérgica das vias respiratórias. Também é conhecida como bronquite alérgica ou bronquite asmática. É provocada, principalmente, por:
  • Alérgenos e irritantes
  • Infecções de vias aéreas
  • Exercício físico inadequado
  • Refluxo gastro-esofágico
  • Medicações e alimentos
  • Causas emocionais, como a ansiedade.

Ocular

conjuntivite alérgica é a alergia mais comum, provocando irritação, vermelhidão, coceira e lacrimejamento dos olhos.

 sintomas

Sintomas de Alergia

Principais sintomas da asma

  • Sensação de "aperto" ou opressão no peito ("peito preso")
  • Falta de ar ou cansaço
  • Chiados no peito
  • Tosse, que pode acompanhar-se de eliminação de secreção (gosma branca).

Principais sintomas da rinite alérgica

  • Espirros repetidos
  • coriza líquida e abundante
  • Coceira nasal insistente (ou coçam também os olhos, os ouvidos, céu da boca e garganta)
  • Mucosa nasal congestionada e narinas entupidas
  • olhos avermelhados, irritados, lacrimejando e coçando
  • Sensação de escorrimento da secreção pela parte de trás do nariz, que pode provocar pigarro ou tosse insistente
  • Alteração do olfato e do paladar
  • Tosse crônica noturna
  • Sinusite
  • Amigdalites
  • Faringites
  • Otites repetidas.

 tratamento e cuidados

Tratamento de Alergia

É importante procurar um médico especialista, que irá pesquisar as causas da alergia e recomendar os remédios mais adequados para controlar a doença.

     convivendo (prognóstico)

    Complicações possíveis

    Anafilaxia ou choque anafilático

    É uma reação alérgica grave, que provoca acometimento de todo o organismo; Dificuldade de respiração; Perda de consciência; Até a morte, quando não tratada imediatamente.

      Convivendo/ Prognóstico

      Dicas para uma casa saudável

      • Ventilação: manter janelas abertas durante o dia. Não tenha receio: vento não faz mal
      • Móveis: o mobiliário deve ser simples, com bordas lisas e de fácil limpeza
      • A limpeza: deve ser feita diariamente, com água, sabão e produtos de limpeza adequados. Evitar produtos com odor ativo, como os derivados de amoníaco. Evitar, também, usar vassouras e espanadores, bem como aspiradores que não tenham filtros para reter partículas bem pequenas
      • Colchões e travesseiros: trocar travesseiros uma vez por ano e preferir modelos com espuma inteiriça. Evitar penas ou flocos. Encapar colchões e travesseiros com capas especiais contra ácaros e trocar as roupas de cama semanalmente.

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