terça-feira, 3 de março de 2015

VAGINA DISEASES: PROPHYLAXIS AND CARE - DOENÇAS DA VAGINA: PROFILAXIA E CUIDADOS

Corrimento amarelado


corrimento amarelado com cheiro fétido não é normal e pode ser tricomoníase, uma doença sexualmente transmissível que na mulher pode ainda ser acompanhada de dor durante o contato íntimo e ardor ao urinar.
O diagnóstico da doença pode ser feito pelo médico ginecologista através do exame papanicolau ou pela observação da secreção vaginal. Logo após a identificação da doença é importante iniciar o tratamento que pode ser feito com remédios como o Metronidazol ou Secnidazol, pois a tricomoníase aumenta o risco de outras infeções, inclusive a AIDS.
Geralmente a tricomoníase é a principal causa do corrimento amarelo ou amarelado, mas a gonorreia ou clamídia, outras doenças sexualmente transmissíveis, também podem provocar este tipo de corrimento. Outros sintomas de gonorreia e clamídia incluem dor ao urinar e dor durante o contato íntimo e o tratamento pode ser feito com antibióticos.
corrimento amarelado no homem também pode ser tricomoníase, gonorreia ou clamídia e apesar de, geralmente, não vir acompanhado de outros sintomas, o homem também pode sentir dor ao urinar e dor e inchaço nos testículos.
corrimento amarelado sem odor é normal, principalmente se a mulher estiver em idade fértil, e acontece porque as glândulas do colo do útero liberam um muco transparente que em contato com o ar pode adquirir a cor amarelada. Este corrimento amarelado sem cheiro pode ser mais frequente antes da menstruação.

Corrimento amarelado na gravidez

O corrimento amarelado na gravidez pode ser causado pela tricomoníase, podendo provocar parto prematuro ou recém-nascido com baixo peso.
Desta forma, é importante que a gestante realize o tratamento, que pode ser feito com o uso de Metronidazol ou Tinidazol, sob orientação do obstetra que acompanha a gravidez.

Tratamento para corrimento amarelado

O tratamento para o corrimento amarelo esverdeado, com odor fétido, causado pela tricomoníase, tanto no homem como na mulher, pode ser feito com o uso de medicamentos antibióticos e antiparasitários como o Metronidazol, Secnidazol ou Tinidazol.
Já o tratamento para o corrimento amarelado causado pela gonorreia ou clamídia pode ser feito com antibióticos como a Ceftriaxona, Azitromicina ou Ciprofloxacino, por exemplo.
O parceiro também deve fazer o tratamento, mesmo que não apresente sintomas, para evitar que o indivíduo seja contaminado novamente. O tratamento do corrimento amarelado na mulher deve ser indicado pelo ginecologista e no homem pelo urologista.
Durante o tratamento, é recomendado:
  • Utilizar camisinha para não contaminar o parceiro;
  • Evitar fazer duchas vaginais porque as duchas removem a camada bacteriana da região íntima responsável por proteger essa região de infecções;
  • Evitar usar perfumes ou sprays de higiene íntima, pois alteram o pH vaginal;
  • Usar roupa íntima de algodão, porque o algodão não causa irritação;
  • Evitar usar calças ou shorts apertados, preferindo usar sais ou vestidos para permitir o arejamento da região.
Outra dica para o tratamento do corrimento amarelo é evitar absorventes internos, preferindo os externos.

Corrimento esverdeado


intensa coceira pode ser Tricomoníase. Essa é uma infecção que pode ainda gerar sintomas como corrimento amarelado ou amarelo esverdeado líquido, pastoso ou grosso e, por vezes, bolhoso, além de dor nas relações e ao urinar.

Seu diagnóstico é feito através da análise do líquido vaginal (Swab) ou papanicolau. Mas, nos homens, ele ainda pode ser identificado através do exame de urina.

Tratamento para corrimento esverdeado

O tratamento para o corrimento esverdeado causado pela tricomoníase é feito com o uso de remédio, como o Metronidazol, em dose única ou 2 comprimidos de 500mg durante 7 dias consecutivos, conforme a necessidade.
Durante esta fase, recomenda-se não ter relações sexuais e é preciso que o parceiro também seja tratado, para evitar a reinfecção. A tricomoníase é considerada uma doença sexualmente transmissível. O homem pode estar infectado e não apresentar sintomas e, por isso, ele deve ser sempre tratado juntamente com a mulher.

Corrimento esverdeado na gravidez

O corrimento esverdeado na gravidez também pode ser causado pelo Trichomonas vaginallis, causador da Tricomoníase. A sua forma de tratamento é o uso de 1 dose única de 2g de Metronidazol, em qualquer época da gestação, esteja ela no 1º, 2º ou no 3º trimestre. Não há registros de que este medicamento seja prejudicial ao bebê.

Tratamento caseiro para corrimento esverdeado

O tratamento caseiro para o corrimento esverdeado consiste em lavagens externas da região genital, cerca de 3 vezes ao dia, com água morna, sem sabão. Pode-se fazer ainda um banho de assento por 10 minutos, somente com água morna, para ajudar a aliviar a coceira. Este tratamento não exclui a necessidade do uso dos medicamentos, pois não consegue eliminar o protozoário causador da infecção.

Referência Bibliográfica

BRAVO RS; et al.Tricomomoníase vaginal: o que se passa? Acesso em Nov. 2011.

Corrimento esverdeado




O que pode ser?

O corrimento esverdeado com mau cheiro e intensa coceira pode ser Tricomoníase. Essa é uma infecção que pode ainda gerar sintomas como corrimento amarelado ou amarelo esverdeado líquido, pastoso ou grosso e, por vezes, bolhoso, além de dor nas relações e ao urinar.
Seu diagnóstico é feito através da análise do líquido vaginal (Swab) ou papanicolau. Mas, nos homens, ele ainda pode ser identificado através do exame de urina.

Tratamento para corrimento esverdeado

O tratamento para o corrimento esverdeado causado pela tricomoníase é feito com o uso de remédio, como o Metronidazol, em dose única ou 2 comprimidos de 500mg durante 7 dias consecutivos, conforme a necessidade.
Durante esta fase, recomenda-se não ter relações sexuais e é preciso que o parceiro também seja tratado, para evitar a reinfecção. A tricomoníase é considerada uma doença sexualmente transmissível. O homem pode estar infectado e não apresentar sintomas e, por isso, ele deve ser sempre tratado juntamente com a mulher.

Corrimento esverdeado na gravidez

O corrimento esverdeado na gravidez também pode ser causado pelo Trichomonas vaginallis, causador da Tricomoníase. A sua forma de tratamento é o uso de 1 dose única de 2g de Metronidazol, em qualquer época da gestação, esteja ela no 1º, 2º ou no 3º trimestre. Não há registros de que este medicamento seja prejudicial ao bebê.

Tratamento caseiro para corrimento esverdeado

O tratamento caseiro para o corrimento esverdeado consiste em lavagens externas da região genital, cerca de 3 vezes ao dia, com água morna, sem sabão. Pode-se fazer ainda um banho de assento por 10 minutos, somente com água morna, para ajudar a aliviar a coceira. Este tratamento não exclui a necessidade do uso dos medicamentos, pois não consegue eliminar o protozoário causador da infecção.

Referência Bibliográfica

BRAVO RS; et al.Tricomomoníase vaginal: o que se passa? Acesso em Nov. 2011.

Corrimento escuro


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O corrimento escuro pode afetar qualquer mulher ao longo da vida e, embora ele seja desagradável, muitas vezes não é nada de muito grave. No entanto, deve-se ter sempre atenção quanto ao corrimento escuro com mau cheiro, cor intensa, coceira ou ardência ao urinar. Nesses casos, é aconselhável procurar um médico para a realização de exames, pois o corrimento escuro pode ser indício de infecções frequentes, como vaginose, candidíase, tricomoníase ou feridas no útero e colo do útero.

Corrimento escuro na gravidez

O corrimento escuro na gravidez é comum, não sendo grande motivo de preocupação. Normalmente, ocorrem alterações hormonais que podem causar um corrimento branco e sem cheiro. No entanto, quando o corrimento é escuro, ele pode ser causado por umdesequilíbrio no pH da região íntima da mulher, podendo acontecer nas primeiras semanas de gestação, quando o embrião implanta-se mais profundamente no útero. Às vezes, o corrimento também pode significar a presença de pequenas quantidades de sangue misturado às secreções, na mulher grávida, não significando grandes riscos para a mãe e o bebê, mas pode ser uma dilatação do colo do útero que requer atenção do obstetra.
É importante que a gestante esteja atenta às manifestações do corpo e informe imediatamente ao seu médico logo que note o corrimento escuro, principalmente se vier associado a odor, ardência ou coceira. Nesse caso, ele pode estar relacionado a infecções, já que a mulher grávida tem maior probabilidade de contrair doenças venéreas. Se o corrimento for em grande quantidade, associado à perda sanguínea, tem maior risco de complicações, como parto prematuro, ruptura da bolsa ou infecção pós-parto.

Corrimento escuro pode ser gravidez

O corrimento escuro pode ser gravidez, mas nem sempre isso acontece. Isso porque, em algumas mulheres, às vezes, surge um fluxo maior de sangue antes ou nos últimos dias da menstruação. Em alguns casos, o fluxo pode diminuir no final, fazendo com que o sangue fique mais concentrado e mais escuro. Fatores como estresse, alterações hormonais, aumento de acidez na região íntima feminina, doença inflamatória pélvica, perimenopausa, menopausa, clamídia ou até mesmo, em casos mais graves, a ocorrência de câncer na região uterina podem ser a causa da menstruação escura.
Caso a menstruação esteja atrasada, o surgimento do corrimento escuro pode ser descamação do tecido endometrial ou pode ocorrer também de, na última menstruação, a mucosa do útero não ter saído completamente, tendo que ser eliminada aos poucos na cor marrom. É imprescindível a avaliação médica para que sejam realizados os exames necessários, pois nem sempre menstruação atrasada e corrimento escuro são sinais de gravidez.

Corrimento escuro no final da gravidez

O corrimento escuro, tipo borra de café, no final da gravidez pode ser uma perda sanguínea e deve ser comunicado imediatamente ao obstetra. Se for um corrimento marrom claro e abundante com alguns fios de sangue, não deve trazer grande preocupação, pois pode ser o tampão mucoso indicando que a hora do parto está chegando. Alguns cuidados devem ser tomados diariamente para evitar a ocorrência de corrimentos, tais como:
  • Evitar o uso de sabonetes com creme hidratante, antibactericidas e antifúngicos
  • Usar sabonete íntimo indicado pelo ginecologista
  • Roupas íntimas devem ser leves, folgadas e de algodão
  • Evitar usar amaciantes ou água sanitária nas roupas íntimas
  • Lavar a lingerie com água e sabão neutro
  • Evitar o uso de protetores diários
  • Evitar lavar excessivamente a zona genital, pois pode tirar a proteção natural da mucosa
Estes cuidados podem ajudar a evitar infecções e, com isso, diminuir as chances de um corrimento.

Corrimento com mau cheiro



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O corrimento com mau cheiro merece atenção poispode indicar a presença de infecções como vaginose bacteriana, candidíase, tricomoníase ou feridas no colo do útero. 
O mau cheiro do corrimento é semelhante ao cheiro de peixe podre e  geralmente vem acompanhado por coceira, ardor ao urinar, cor amarelo-esverdeado e dor durante as relações sexuais,  sendo aconselhável procurar um ginecologista para identificação das causas e tratamento do problema.

Remédio para corrimento com mau cheiro

O remédio para corrimento com mau cheiro depende das suas causas. Atualmente as opções de tratamento existentes são as seguintes:
  • Comprimidos via oral;
  • Óvulos vaginais;
  • Pomadas;
É importante referir que a duração do tratamento depende da gravidade e do tipo de corrimento. A depender do caso,  o parceiro também pode necessitar tratamento e o ginecologista orientará para evitar contato íntimo até que a infecção esteja curada. 

Tratamento caseiro para corrimento com mau cheiro

Um bom tratamento caseiro para reduzir o incômodo causado pelo corrimento com mau cheiro é o banho de assento com folhas de goiabeira.
Ingredientes:
30g de folhas de goiabeira;
1 litro de água;
1 bacia;
1 panela.
Modo de preparo:
Ferver 1 litro de água, desligar o fogo após fervura, acrescentar as 30g de folhas de goiabeira e fechar a panela durante 3 a 5 minutos. Em seguida, deve-se coar para retirar as folhas e colocar todo o chá numa bacia. 
Quando estiver numa temperatura suportável, sentar da bacia sem roupa para fazer um banho de assento, lavando cuidadosamente toda a região genital até a água esfriar. Repetir o procedimento de 2 a 3 vezes ao dia.
Além do banho de assento com folhas de goiabeira, algumas alterações na alimentação como consumir mais frutas, legumes, verduras e iogurte natural, podem ajudar na diminuição do corrimento com mau cheiro pois facilitam o reequilíbrio da flora bacteriana do órgão genital feminino. 
Se o mau cheiro persistir após tratamento com o chá por alguns dias, é importante que seja realizado um exame bacteriológico do corrimento por um médico ginecologista, para identificar qual o agente agressor e tratar convenientemente o caso.

Remédio caseiro para corrimento vaginal


O corrimento vaginal pode ser tratado naturalmente com o uso do chá de folhas de goiabeira e através da alimentação adequada.

Chá de goiabeira para corrimento vaginal

Um ótimo remédio caseiro para acabar com o corrimento vaginal do tipo amarelo-esverdeado e com mau cheiro, ou corrimento branco tipo leite coalhado, são as folhas de goiabeira (Psidium guajava L.).
Ingredientes
  • 30 g de folhas de goiabeira
  • 1 litro de água
Modo de preparo
Ferva a água e desligue o fogo. Acrescente, então, a erva e abafe durante 3 a 5 minutos. Depois, coe e faça um banho de assento com esse chá, lavando cuidadosamente toda a região genital. Repita o procedimento de 2 a 3 vezes ao dia.
banho de assento para corrimento feito com as folhas de goiabeira é eficaz no tratamento do corrimento causado por Tricomoníase e Candidíase. Além disso, o remédio caseiro é seguro e não causa efeitos colaterais, nem possui contraindicações.

Alimentação para combater o corrimento vaginal

Além do uso do banho de assento, a alimentação pode ajudar no tratamento do corrimento. Deve-se investir em uma alimentação natural, à base de frutas, legumes e verduras, evitando ao máximo o consumo de alimentos industrializados. Os alimentos mais indicados para complementar o tratamento são:
  • Iogurte natural
  • Chicória, couve
  • Limão, melão, romã
Esse tipo de alimentação altera o pH sanguíneo e da região íntima feminina, facilitando o reequilíbrio da flora bacteriana da região. Porém, se o corrimento persistir por mais de 3 dias, mesmo com os tratamentos caseiros, recomenda-se uma consulta médica.

Como fazer a higiene íntima


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Para fazer uma boa higiene íntima sem se prejudicar, a mulher deve:
  • Lavar somente a região externa com um sabonete próprio para a região
  • Só usar duchas vaginais sob orientação médica
  • Não usar lubrificantes à base de óleo ou de silicone, que não saem facilmente com água e promovem a proliferação de fungos e de outros micro-organismos
  • Não usar lenços umedecidos perfumados
  • Sempre usar um papel higiênico macio, mas sem perfume
  • Usar roupa íntima de algodão
  • Não ficar muito tempo com o mesmo absorvente durante a menstruação
  • Não exagerar na depilação. Médicos alertam que a depilação íntima total favorece a proliferação de micro-organismos, causando mais corrimentos e facilita a contaminação com doenças
A vagina possui uma ligeira acidez, que promove um equilíbrio entre os micro-organismos presentes na região. Lavar-se exageradamente, depilar-se quase que totalmente e usar produtos íntimos inadequados são 3 erros comuns que prejudicam a saúde íntima.
Sempre que a mulher notar alguma alteração na vagina, como um cheiro diferente, corrimento, coceira ou ardor, ela deve ir ao ginecologista, pois pode haver alguma doença que precisa ser tratada.

Sintomas de câncer na vagina

Os sintomas de câncer na vagina podem incluir:
  • Corrimento com mau cheiro;
  • Sangramento fora do período menstrual;
  • Dor durante o contato íntimo;
  • Sangramento após o contato íntimo;
  • Urgência para urinar;
  • Dor ou ardência ao urinar.
Para se fazer o diagnóstico da doença, o ginecologista raspa o tecido da superfície no interior da vagina para biópsia. No entanto, é possível observar a olho nu alguma ferida ou área suspeita durante uma consulta ginecológica de rotina.
Os sintomas de câncer na vagina também estão presentes em inúmeras outras doenças que afetam a região e, por isso, é importante ir às consultas ginecológicas de rotina e fazer  periodicamente o exame preventivo chamado papanicolau. 

Tratamento 

O tratamento vai variar conforme o tipo de câncer que a mulher possui e o seu estadiamento, mas pode ser feito através da radioterapia ou da retirada dos tecidos afetados pela doença, através de uma cirurgia.

Câncer na Vagina

É um tipo raro de câncer do sistema reprodutor feminino que, segundo dados estatísticos, afeta geralmente mulheres entre os 45 e 64 anos de idade.

Sintomas

Os sintomas deste tipo de câncer geralmente incluem:
  • Corrimento com mau cheiro;
  • Dor durante o contato íntimo;
  • Dor/ardor ao urinar.
Estes sintomas podem ser confundidos com várias outras doenças e, por isso, deve-se realizar exames para confirmar o diagnóstico.
O diagnóstico pode ser feito através das visitas regulares ao ginecologista e, assim, qualquer alteração tecidual pode ser vista logo no início do quadro. Os exames mais comuns são papanicolau, biópsia e colposcopia.

Causas

As causas, geralmente, estão relacionadas à infecção pelo vírus HPV. Este tipo de câncer lesa o revestimento vaginal, levando à formação de úlceras que podem sangrar e tornar-se infectadas. A evolução deste tipo de câncer compromete a função da bexiga e da última porção do intestino.

Tratamento 

O tratamento pode ser feito através da radioterapia ou cirurgia para retirada dos tecidos 

Gardnerella

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Gardnerella Vaginallis e a Gardnerella Mobiluncus sp são duas bactéria que, quando se multiplicam de forma desordenada, causam uma infecção vaginal conhecida popularmente como Vaginose bacteriana. O tratamento é feito com antibióticos em forma de comprimido e/ou pomadas que devem ser introduzidas na vagina, embora, em alguns casos, a cura possa ser alcançada espontaneamente.
Ela geralmente ocorre em mulheres, mas os homens também podem ser infectados através de relações sem preservativo com uma parceira infectada.

Sintomas da Gardnerella

Sintomas da Gardnerella nas mulheres:

  • Corrimento amarelado ou acinzentado
  • Bolhas na vagina
  • Odor desagradável que se intensifica após o contato íntimo desprotegido
  • Dor durante o contato íntimo
Se houver complicações como a infecçao concomitante com outras bactérias, as mulheres podem apresentar inflamações no útero e nas trompas, o que pode gerar um quadro de infertilidade no futuro na ausência de tratamento.

Sintomas da Gardnerella nos homens:

  • Inflamações no prepúcio, glande ou uretra
  • Dor ao urinar
  • Coceira
  • Secreção amarelada
Contudo, há indivíduos que não apresentam nenhum sintoma.

Causas da Gardnerella

As principais causas do desenvolvimento da Gardnerella são:
  • Baixa da imunidade;
  • Estresse
  • Alterações hormonais

Formas de contágio da Gardnerella

A principal forma de contágio da Gardnerella é o contato íntimo desprotegido, sendo esta a única forma do homem ser infectado com a doença. O período de incubação é de 2 a 21 dias.
A mulher pode desenvolver esta infecção através do contato íntimo com parceira infectada ou quando há alterações na sua própria flora bacteriana vaginal.
A infecção genital por Gardnerella não é considerada uma DST.

Diagnóstico  da Gardnerella

O diagnóstico da Gardnerella é feito por uma cultura e observação das secreções, através do método de Gram e/ou Papanicolau.

Tratamento da Gardnerella

A infecção por Gradnerella é de fácil cura e seu tratamento é feito com remédios antibióticos, como Metronidazol, Secnidazol ou Azitromicina, tomados via oral, ou com pomadas que devem ser aplicadas no local. Não é preciso tratar o parceiro de uma mulher com gardnerella.

Prevenção da Gardnerella

Para evitar a infecção pela Gardnerella, recomenda-se o uso de preservativos em todas as relações e uma boa higiene íntima diária, lavando somente a região genital externa com sabonete neutro ou apropriado para a região. Uma boa alimentação também é importante para evitar a baixa do sistema imune.

Referência Bibliográfica

MOREIRA MA; SANTOS FDB. A gardnerellose clínica. Acesso em Maio, 2012.

Gardnerella Mobiluncos


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Gardnerella Mobiluncus  e Gardnerella​ Vaginallis sp são uma bactérias que habitam normalmente a região genital feminina, mas que quando se multiplica de forma desordenada podem gerar uma infecção chamada Vaginose Bacteriana. Seu tratamento é feito com o uso de antibióticos e é de fácil cura.
Geralmente essas duas bactérias aparecem juntas nos exames de papanicolau. As mulheres podem desenvolver a infecção devido a uma baixa do sistema imune, por exemplo.

Sintomas da Gardnerella Mobiluncus

Sintomas da Gardnerella Mobiluncus sp na mulher:
  • Corrimento amarelado;
  • Odor de "peixe podre";
  • Coceira na genitália feminina;
  • Dor na relações íntimas.
Sintomas da Gardnerella Mobiluncus sp no homem:
  • Inflamações no prepúcio, glande ou uretra;
  • Dor ao urinar;
  • Coceira;
  • Secreção amarelada.
Contudo alguns indivíduos são assintomáticos.

Causas da Gardnerella Mobiluncus

A infecção causada por Gardnerella Mobiluncus pode ser causada por situações como baixa do sistema imune; toma de medicamentos imunossupressores; stress; múltiplos parceiros e má higiene íntima, como o uso indevido de duchas vaginais.

Diagnóstico da Gardnerella Mobiluncus

O diagnóstico da infecção causada por Gardnerella Mobiluncus é feito através do esfregaço vaginal e do papanicolau.

Como se pega a Gardnerella Mobiluncus

Gardnerella Mobiluncus pode ser transmitida através das relações sexuais sem preservativo com indivíduo contaminado, sendo esta uma forma do homem ser contaminado.
Já as mulheres, podem desenvolver a infecção por Gardnerella Mobiluncus sp em situações como stress; baixa do sistema imune e alterações hormonais como ocorre por exemplo na endometriose.

Tratamento para Gardnerella Mobiluncus

O tratamento para a infecção causada por Gardnerella Mobiluncus​ é feito com a toma de antibióticos como Metronidazol, por exemplo.

Vaginose bacteriana


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A vaginose bacterina é uma alteração na flora vaginal normal, com diminuição na concentração de lactobacilos e predomínio de uma espécie de bactérias sobre outras, principalmente da Gardnerella vaginalis. Por ter uma causa orgânica, não é considerada uma DST. Nas mulheres, ela é causada pelo aumento da quantidade da bactéria Gardnerella vaginalis na vagina e nem sempre apresenta sintomas, e seu tratamento é feito com o uso de antibióticos.
Sintomas da vaginose bacteriana
Os sintomas da vaginose bacteriana são:
  • Corrimento vaginal de cor amarela, branca ou cinza, que apresenta odor desagradável, tipo cheiro de peixe podre
  • Ardência ao urinar e/ou coceira no exterior da vagina
Algumas mulheres podem não apresentar sintomas.

Diagnóstico da vaginose bacteriana

O diagnóstico da vaginose bacteriana pode ser feito através do exame preventivo, também chamado de papanicolau, num exame de rotina, ou quando este é solicitado pelo ginecologista, quando a paciente relata a sintomatologia da doença. Os critérios para o diagnóstico da vaginose bacteriana são a inclusão de qualquer uma das seguintes condições:
  • ​​Secreção vaginal branca homogênea em grande quantidade
  • Secreção vaginal com pH > 4,5
  • Odor de peixe ao misturar a secreção vaginal com solução de KOH a 10%
  • Demostração microscópica dos micro-organismos causadores da infecção
Tratamento para vaginose bacteriana
O tratamento para a vaginose bacteriana é feito com o uso de antibióticos, como o metronidazol. Durante o tratamento recomenda-se usar preservativo em todas as relações.
Riscos da vaginose bacteriana
Na maioria dos casos, a vaginose bacteriana não causa grandes complicações, porém, existem algumas implicações sérias como:
  • Parto prematuro ou recém-nascido com peso abaixo da média
  • As bactérias que causam a vaginose bacteriana podem infectar o útero e as trompas de falópio. Esta inflamação é conhecida como doença inflamatória pélvica (DIP)
  • A vaginose bacteriana pode aumentar a probabilidade de infecção por DST/AIDS, em casos de exposição ao vírus
  • Pode aumentar a probabilidade de uma mulher ser infectada por outras doenças sexualmente transmissíveis, como clamídia e gonorreia
Como evitar a vaginose bacteriana
Para evitar a vaginose bacteriana, recomenda-se não fazer duchas vaginais, usar preservativo em todas as relações, restringir o número de parceiros e realizar exames ginecológicos pelo menos uma vez ao ano.

Como identificar a vaginose bacteriana

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Pode-se identificar a vaginose bacteriana através do exame especular na vagina, análise do corrimento e ouvindo a queixa da paciente.
Na vaginose bacteriana o corrimento tende a ser em pouca quantidade, esverdeado, amarelado, tendo odor de peixe podre, especialmente no período peri-menstrual e após o contato íntimo.
Para fechar o diagnóstico da vaginose bacteriana deve-se considerar:
  • Presença do corrimento com cheiro de peixe podre,
  • Teste Whiff positivo (adicionar duas gotas de KOH a 10% ao líquido presente no interior vagina, evidenciando o odor);
  • Presença de células epiteliais recobertas por clue-cells no exame bacteriológico.
Após identificar a doença o médico deverá indicar o tratamento mais indicado para a sua paciente. Este pode ser feito com a toma de antibióticos em dose única ou duas doses diárias durante 3 ou 7 dias.
Se a mulher não tratar a vaginose bacteriana poderá correr o risco de se contaminar mais facilmente com o vírus da Aids e com outras DSTs.

Tratamento para vaginose bacteriana

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O tratamento para a vaginose bacteriana é feito com o uso de antibióticos em dose única ou durante 7 dias consecutivos, mediante as necessidades da paciente.
Estudos científicos têm observado que o uso do Metronidazol 2g em dose única é menos eficaz, no tratamento da vaginose bacteriana, do que o uso de 500mg de Metronidazol, duas vezes ao dia, durante 7 dias. Mas, ainda assim, o medicamento utilizado em dose única cura quase 90% dos casos.
A clindamicina via oral ou em creme vaginal durante 3 dias também é uma opção terapêutica que tem demonstrado ser eficaz no combate à Gardnerella vaginalis, sendo uma outra opção para casos de vaginose intensa, recorrente ou para pacientes imunodeprimidas, como no caso da Aids, por exemplo.
Durante o tratamento é recomendado usar preservativo em todas as relações.

Referência Bibliográfica

GIRALDO PC; PASSOS MRL; BRAVO R; VARELLA RQ; CAMPOS WNA; AMARAL RL; MARUSSI E. O frequente desafio do entendimento e do manuseio da vaginose bacteriana. Acesso em Jan. 2012.

Remédio caseiro para infecção vaginal

A aroeira é um excelente remédio caseiro e natural para a infecção vaginal. Esta planta medicinal pode ser utilizada interna ou externamente, em forma de lavagens genitais e em forma de chá.
A aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi) é efetiva e segura para o tratamento da vaginose bacteriana e é benéfica para a flora da região íntima feminina, sendo útil no combate a qualquer infecção nesta área. No entanto, o uso de remédios naturais não exclui a necessidade de consulta e de tratamento médico.

Chá de aroeira para infecção vaginal

Para preparar o chá de aroeira para infecção vaginal é necessário:

Ingredientes

  • 1 litro de água fervente
  • 100 g de cascas de aroeira

Modo de preparo

Coloque os 2 ingredientes em uma panela e deixe ferver por cerca de 5 minutos. Tape, deixe amornar e coe. Este chá pode ser utilizado para lavar a região genital e pode ser consumido até 3 vezes ao dia.

O que é uma infecção vaginal?

É qualquer infecção ou inflamação que afeta a vulva, vagina e colo do útero. Suas causas mais comuns são a infecção por Cândida sp; Gardnerella vaginalis e o Trichomonas vaginalis que geram, respectivamente, a Candidíase, Vaginose bacteriana e Tricomoníase.

Sinais e sintomas da infecção vaginal

Os sintomas variam de acordo com o agente causador, mas eles, geralmente, incluem:
  • Dor/Ardor ao urinar;
  • Dor pélvica;
  • Dor durante as relações;
  • Corrimento;
  • Coceira ou irritação na vulva.

Como tratar a infecção vaginal

O tratamento vai depender do micro-organismo envolvido, mas deve ser feito sob orientação médica e com o uso de medicamentos como Metronidazol, Cetoconazol ou Clindamicina, por exemplo. Recomenda-se, antes de iniciar o tratamento medicamentoso, realizar o diagnóstico laboratorial para identificar o agente causador e, assim, utilizar o medicamento que melhor o combata.

Referência Bibliográfica:

Remédio caseiro para corrimento vaginal

Dra. Sheila Sedicias (Ginecologista)

O corrimento vaginal pode ser tratado naturalmente com o uso do chá de folhas de goiabeira e através da alimentação adequada.

Chá de goiabeira para corrimento vaginal

Um ótimo remédio caseiro para acabar com o corrimento vaginal do tipo amarelo-esverdeado e com mau cheiro, ou corrimento branco tipo leite coalhado, são as folhas de goiabeira (Psidium guajava L.).
Ingredientes
  • 30 g de folhas de goiabeira
  • 1 litro de água
Modo de preparo
Ferva a água e desligue o fogo. Acrescente, então, a erva e abafe durante 3 a 5 minutos. Depois, coe e faça um banho de assento com esse chá, lavando cuidadosamente toda a região genital. Repita o procedimento de 2 a 3 vezes ao dia.
banho de assento para corrimento feito com as folhas de goiabeira é eficaz no tratamento do corrimento causado por Tricomoníase e Candidíase. Além disso, o remédio caseiro é seguro e não causa efeitos colaterais, nem possui contraindicações.

Alimentação para combater o corrimento vaginal

Além do uso do banho de assento, a alimentação pode ajudar no tratamento do corrimento. Deve-se investir em uma alimentação natural, à base de frutas, legumes e verduras, evitando ao máximo o consumo de alimentos industrializados. Os alimentos mais indicados para complementar o tratamento são:
  • Iogurte natural
  • Chicória, couve
  • Limão, melão, romã
Esse tipo de alimentação altera o pH sanguíneo e da região íntima feminina, facilitando o reequilíbrio da flora bacteriana da região. Porém, se o corrimento persistir por mais de 3 dias, mesmo com os tratamentos caseiros, recomenda-se uma consulta médica.

Estes remédios caseiros podem ser úteis em caso de:

Candidíase

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    A candidíase é uma infecção causada pelo fungoCandida albicans que provoca o surgimento de coceira intensa, vermelhidão ou placas brancas, afetando, principalmente, a boca e os órgãos genitais de homens ou mulheres.
    Normalmente, este tipo de fungos vive no organismo humano, mas o sistema imune é capaz de evitar o seu desenvolvimento. Porém, quando existe enfraquecimento das defesas corporais, como após uma gripe ou durante a gravidez, o seu crescimento pode estar facilitado, causando uma infecção.
    A candidíase tem cura e o seu tratamento pode ser feito com pomadas ou remédios antifúngicos que eliminam os fungos que estão provocando a candidíase. Veja um tratamento caseiro para candidíase em: Remédio caseiro para candidíase.

Fotos de candidíase

Sintomas de Candidíase

  • Os sintomas da candidíase variam de acordo com o local onde surge, mas podem incluir:
    • Dor e coceira na região afetada;
    • Placas brancas e cremosas na boca;
    • Vermelhidão na pele;
    • Mau cheiro no local afetado;
    • Corrimento branco e espesso.
    Os sintomas de candidíase masculina podem também provocar inchaço da glande do pênis e dor durante o contato íntimo.
    A transmissão da candidíase pode acontecer por contato direto, através do contato íntimo, por exemplo, no entanto, esta é uma situação rara que só acontece quando o indivíduo tem o sistema imune enfraquecido, permitindo o desenvolvimento dos fungos.

Candidíase na gravidez

  • A candidíase na gravidez é um problema muito frequente, que surge devido ao aumento de corrimento vaginal, assim como enfraquecimento do sistema imune da grávida.
    Normalmente, a candidíase na gravidez não provoca alterações no feto, mas a gestante deve consultar o ginecologista para iniciar o tratamento adequado e evitar que o fungo seja transmitido para o bebê durante o parto vaginal.
    O tratamento para candidíase na gravidez pode ser feito com o uso de remédios, como Anfotericina ou Nistatina, sob indicação do obstetra, e a grávida deve utilizar roupas de algodão, evitar roupa íntima apertada, ter boa higiene e fazer uma alimentação equilibrada.

Como tratar a candidíase

  • O tratamento para candidíase deve ser orientado por um ginecologista, urologista ou dentista, mas, normalmente é feito com uso de remédios orais, pomadas antifúngicas ou dieta adaptada, de acordo com a região afetada.
    Assim, os remédios para candidíase em forma de pomada, como Candicort ou Fluconazol, devem ser utilizados na candidíase genital e aplicadas 2 a 3 vezes por dia, até 14 dias, de acordo com a indicação do médico.
    Além disso, durante o tratamento da candidíase é recomendado:
    • Evitar roupas íntimas que não sejam de algodão;
    • Lavar a região genital somente com água e sabonete neutro ou próprio para a região;
    • Sempre que possível, dormir sem roupas íntimas;Evitar absorventes internos;
    • Manter boa higiene oral, escovando os dentes, pelo menos, 3 vezes por dia;
    • Evitar comer alimentos ricos em gordura e açúcar.
    No caso da candidíase oral ou recorrente, o médico pode recomendar a ingestão de remédios orais, como Fluconazol ou Itraconazol, e uma dieta pobre em açúcares, lacticínios e carboidratos.

Candidíase vaginal

  • A candidíase vaginal é uma infecção muito comum entre as mulheres devido ao desenvolvimento do fungo candida albicans, que faz parte da flora normal da região íntima da mulher.
    A candidíase vaginal é mais frequente em grávidas e algumas das suas principais causas incluem o uso excessivo de antibióticos, a diabetes ou os maus hábitos de higiene, porque facilitam o crescimento de fungos ou o enfraquecimento do sistema imune.
    Porém, a candidíase vaginal tem cura e o seu tratamento deve ser feito com o uso de pomadas antifúngicas receitadas pelo ginecologista.
    A candidíase vaginal não é uma doença sexualmente transmissível, mas durante o tratamento o casal deve utilizar preservativo para evitar transmitir fungos de uma pessoa para a outra.

Imagens da Candidíase Vaginal

Como tratar a candidíase vaginal

  • O tratamento da candidíase vaginal pode durar até 15 dias e não dói, sendo feito com a aplicação de pomadas antifúngicas como:
    • Nistatina;
    • Clotrimazol;
    • Cicloexilmetilamina;
    • Cetoconazol.
    Estas pomadas devem ser aplicadas até 2 vezes por dia ou de acordo com as indicações do ginecologista, não devendo existir contato íntimo durante o tratamento.
    Em alguns casos, também pode ser utilizada uma dose única oral de remédio antifúngico, como o Fluconazol, especialmente em situações de candidíase vaginal recorrente. Saiba mais sobre os medicamentos para candidíase vaginal em:Medicamentos para candidíase.

Tratamento caseiro para candidíase vaginal

  • Um ótimo tratamento caseiro para candidíase vaginal é lavar a região íntima com água e vinagre, na proporção de 4 colheres de vinagre para meio litro de água.
    É também importante adotar alguns cuidados para evitar a recorrência da candidíase vaginal, como:
    • Lavar e secar bem a região íntima;
    • Utilizar roupa pouco apertada e de algodão;
    • Dar preferência para a ingestão de probióticos e lactobacillus, como iogurte;
    • Não utilizar produtos de higiene íntima com químicos.
    Além disso, deve-se evitar alimentos ricos em carboidratos, gordura e açúcar, pois são a principal fonte de alimento do fungo causador da candidíase vaginal.

Sintomas da candidíase vaginal

  • Os sintomas da candidíase vaginal, geralmente, aparecem quando a imunidade do organismo está diminuída e incluem:
    • Corrimento de cor branca, tipo leite coalhado;
    • Coceira intensa e sensação de ardência na região íntima;
    • Dor e ardência durante o contato íntimo;
    • Inchaço e vermelhidão da região íntima.
    A mulher com estes sintomas deve consultar o ginecologista para fazer o diagnóstico da infecção e iniciar o tratamento adequado.
    Quando a mulher tem candidíase, pode transmitir ao homem durante as relações, mas geralmente, os homens não desenvolvem os sintomas, podendo voltar a infectar a mulher depois do tratamento.

Remédio caseiro para candidíase

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    Um remédio caseiro muito eficaz, barato e sem efeitos colaterais para curar a candidíase é o iogurte natural, que também pode ser usado como remédio caseiro para candidíase na gravidez pois não prejudica o bebê. Uma outra opção é tomar o chá de uva-ursina.
    Além disso uma ótima estratégia é introduzir 1 cápsula de lactobacillus acidophilus, na vagina à noite, antes de dormir, durante 14 dias. Este remédio natural ajuda a repor a flora vaginal, controlando o aparecimento de fungos. Também pode ingerir 1 cápsula de suplemento de Lactobacillus acidophilus às refeições por 1 mês, sendo este um ótimo remédio caseiro para candidíase na boca.

Remédio caseiro para candidíase feminina

  • Um ótimo remédio caseiro para candidíase na mulher é introduzir o iogurte natural na vagina. O iogurte irá diminuir a acidez da vagina, travando o crescimento das bactérias que preferem um ambiente mais ácido para se desenvolver. Esse remédio caseiro também pode ser utilizado por homens, mas pode ser desconfortável permanecer com a cueca molhada durante o dia.
    Ingredientes
    • 1 embalagem de 125 g de iogurte natural
    • 1 seringa sem agulha ou 1 absorvente interno
    Modo de preparo
    Introduza o iogurte no interior da vagina, com o auxílio de uma seringa (sem agulha), 2 vezes por dia, durante 3 dias. Use um absorvente para evitar que a calcinha fique molhada.
    Uma outra forma prática de utilizar o iogurte como remédio para candidíase é mergulhar um absorvente interno no potinho de iogurte natural, em temperatura ambiente, e introduzi-lo na vagina, deixando-o atuar por, pelo menos, 3 horas.
    Retire o iogurte da geladeira com alguma antecedência, para que a temperatura fria não cause incômodo.

Remédio caseiro para candidíase masculina

  • O chá de uva-ursina é um ótimo remédio caseiro para candidíase peniana porque diminuir a reprodução da levedura Candida Albicans, que é o micro-organismo causador da candidíase. No entanto, este chá também pode ser utilizando para o tratamento em mulheres.
    ​Ingredientes
    • 1 xícara de água quente
    • 2 colheres (de chá) de folhas de uva-ursina
    Modo de preparo
    Verter a água quente sobre as folhas e deixar repousar por 5 minutos. Quando amornar, coar e beber a seguir. É recomendado beber este chá 3 vezes por dia.
    Uma outra opção para tratar a candidíase é tomar um remédio em dose única, como o Fluconazol e o Itraconazol. A abordagem costuma ser bem aceita, pois o tratamento só dura 1 dia. Mesmo assim, o tratamento deve ser realizado sob a orientação médica.
    Esse tipo de medicamento pode ser utilizado sozinho ou associado ao tratamento tópico, que consiste em passar uma pomada com o mesmo princípio ativo nos órgãos genitais, sendo eficaz tanto para homens quanto para mulheres. Veja outros exemplos em:Pomada para candidíase.

Tricomoníase

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    A tricomoníase vaginal é uma doença infecto-contagiosa causada pelo agente etiológicoTrichomonas vaginalis, que tem como principal sintoma um corrimento amarelado e espumoso com odor fétido. Seu tratamento é feito com o uso de antibióticos como o Metronidazol.

Sintomas da tricomoníase

  • Os sintomas da tricomoníase são corrimento amarelado com mau cheiro, que por vezes pode apresentar-se espumoso. Pode ocorrer ainda dor durante o contato íntimo e ao urinar. Casos raros apresentam dor no baixo ventre.
    Geralmente, a doença não apresenta sintomas no homem, embora ao estar infectado ele possa contaminar seus parceiros.

Diagnóstico da tricomoníase

  • Nas mulheres, o diagnóstico é feito através da análise da secreção vaginal; nos homens, devem ser obtidas secreções da ponta do pênis antes da primeira urina e/ou através do exame de urina.
    Caso o exame não seja conclusivo nas mulheres, indica-se a realização do papanicolau.

Transmissão da tricomoníase

  • A transmissão da tricomoníase se dá através do contato íntimo sem preservativo.

Tratamento para tricomoníase

  • O tratamento da tricomoníase deve envolver ambos os parceiros, sendo composto de uma dose única de 2g de metronidazol, ou 500mg, 12/12h durante 7 dias ou 2g de Secnidazol em dose única.
    O tratamento para tricomoníase assintomática é desaconselhado durante a gravidez.

Referência Bibliográfica

Sintomas de Tricomoníase

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    tricomoníase é uma infecção vaginal causada pelo protozoário Tricomonas Vaginalis. É considerada uma doença sexualmente transmissível. Confira seus sintomas e o tratamento.

Sintomas da tricomoníase nas mulheres

    • Corrimento vaginal acinzentado e espumoso;
    • Dor nas relações íntimas;
    • Dor ao urinar;
    • Aumento da freqüência urinária.

Sintomas da tricomoníase no homem

    • Secreção espumosa ou semelhante ao pus,
    • Dor ao urinar,
    • Necessidade de urinar freqüentemente,
    • Pode haver umidade no orifício peniano.
    A infecção pode atingir o epidídimo, que são os canais por onde o esperma é transportado no escroto, causando dor nos testículos, e a próstata também pode ser infectada.

Tratamento para Tricomoníase

  • Para o tratamento da tricomoníase recomenda-se a dose única de 2g de secnidazol ou metronidazol 500mg 12/12h durante 7 dias.

Gardnerella vaginalis

Gardnerella vaginalis é uma bactéria que habita a região íntima feminina e gera uma inflamação chamada vaginose bacteriana.

Sintomas da Gardnerella vaginalis

A Gardnerella nem sempre apresenta sintomas, mas, quando estes se fazem presentes, incluem um corrimento amarelado ou esverdeado com odor fétido, semelhante a peixe podre. Esse odor aparece após o contato íntimo desprotegido, devido ao contato direto com o sêmen.
Quando a bactéria é encontrada no homem, pode causar coceira, ardor ao urinar e inflamação da glande.

Como identificar a Gardnerella vaginalis

A Gardnerella vaginalis é facilmente identificada através do papanicolau e deve ser tratada com o uso de antibióticos. Por vezes, ela soluciona-se sozinha, sem necessitar de nenhum tipo de tratamento.

Tratamento para Gardnerella vaginalis

O tratamento para a Gardnerella vaginalis é feito com o uso de antibióticos receitados pelo ginecologista. Um bom exemplo é o metronidazol. Os parceiros das mulheres infectadas também devem ser tratados, mesmo que não apresentem sintomas.
O tratamento para gardnerella pode ser feito com remédios antibióticos como Secnidazol, Metronidazol ou Azitromicina e em alguns casos com pomadas para aplicação local. A gardnerella é uma bactéria naturalmente encontrada na flora feminina, e a proliferação anormal dessas bactérias causa uma infecção vaginal também chamada de vaginose bacteriana.
A gardnerella tem cura quando ela é devidamente tratada. Esta infecção em mulheres apresenta sintomas que incluem corrimento amarelado ou esverdeado com odor semelhante a peixe podre e dor na relação sexual. Quando a bactéria é encontrada no homem, geralmente não são observados sintomas, mas pode causar ardor ao urinar, coceira e inflamação da glande. A gardnerella não é considerada uma DST, mas deverá ser tratada se os sintomas forem observados. O contágio desta doença ocorre através do contato íntimo sem proteção.

Tratamento para gardnerella recorrente

O tratamento para gardnerella recorrente pode ser feito com remédios citados acima e suplementos multivitamínicos que reforçam o sistema imunológico do paciente. No tratamento convencional o uso de antibióticos mata a bactéria, mas é importante evitar alguns hábitos que favorecem a proliferação desta bactéria como como por exemplo o estresse, baixa imunidade e mudança de pH na região genital feminina.

Tratamento para gardnerella em gestantes

O tratamento para gardnerella em gestante é importante, pois esta infecção é bastante comum e se não for tratada adequadamente pode causar parto prematuro e bebê com baixo peso. Na gestante, o tratamento pode ser feito com o uso de metronidazol por 7 dias, após o 3º mês de gravidez, sob orientação médica.

Tratamento caseiro para gardnerella

O tratamento caseiro para gardnerella poder ser útil para complementar o tratamento clínico prescrito pelo ginecologista e para evitar a recorrência da doença. Algumas dicas de tratamento incluem:
  • Iogurte probiótico que aplicado no local ajuda a repor os suprimentos da flora vaginal por conter o Lactobacillus acidophilus vivos;
  • Garcinia Cambogia combatem as bactérias nocivas que podem aparecer na vagina por reforçar o sistema imunológico. Poderá ser usada em banhos de acento;
  • Vinagre de cidra é levemente ácido e possui pH semelhante ao de uma vagina saudável. Pode ser usado em banhos superficiais e pode ajudar a restaurar o equilíbrio na região vaginal.
O indivíduo com gardnerella tem maior risco de contrair outras infecções como a gonorreia, tricomoníase e candidíase devido a baixa imunidade do organismo e por isso é importante o tratamento adequado da doença.

Um comentário:

  1. Tô com um escorrimento branco sem cheiro e as vezes sai transparente e não sinto nada quando urino a uva ursi pode resolver esse poblema?

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