Comprar exageradamente pode ser uma forma patológica de aplacar angústias. Roupas, sapatos, bolsas e maquiagens estão entre seus principais objetos de desejo. Mas não precisa nem ter comportamento patológico para encontrar dificuldades de resistir a uma vitrine atraente ou se ver, de repente, diante do próprio armário lotado com a sensação de que não tem nada para vestir naquele dia. Essas situações, em geral, estão associadas a sentimentos de inadequação, ansiedade e baixa autoestima.
Afinal, alguém discorda que “o mundo trata melhor quem se veste bem”? Isso significa peças caras, que estão moda, de qualidade ou simplesmente adequadas a cada ocasião? As roupas podem ser também uma maneira de repensar a relação com os objetos, com o próprio corpo e com estilo de vida. Mas fazer isso sozinho nem sempre é fácil e às vezes pode ser útil contar com uma assessoria. Oferecer essa “mãozinha”, valorizando o autoconhecimento, é a proposta da jornalista Carol Camocardi, especializada em consultoria de imagem e moda (www.carolcamocardi.com.br). Com respaldo de profissionais da área da saúde, ela trabalha com o conceito de moda consciente, voltada para atendimento individual, de grupos, empresas e marcas.
“Partindo da história da pessoa e de seus desejos buscamos ajudá-la a se reconectar consigo mesma, redescobrindo sua verdadeira imagem, gostos e aptidões”, diz a consultora. A proposta é aprofundar o autoconhecimento de uma forma lúdica. “Mas para isso passamos pela reciclagem de tabus e padrões antiquados.” Entre seus clientes, vários deles indicados por psicólogos e nutricionistas, com quem Carol desenvolve um trabalho conjunto, estão pessoas que tiveram mudanças drásticas no corpo em razão de perda peso, por exemplo. (Da redação)
Esta matéria foi publicada originalmente na edição de outubro de Mente e Cérebro, disponível na Loja Segmento: http://bit.ly/2ekCMnU
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