Sintomas de infarto
Os sintomas de infarto agudo do miocárdio estão relacionados com a morte do tecido cardíaco, provocada pelo bloqueio de uma veia do coração por placas de gordura e podem surgir em qualquer idade, mesmo em jovens.
Porém, os sintomas de infarto do miocárdio são mais frequentes em pacientes fumantes, com excesso de peso, pressão alta, diabetes ou colesterol alto e incluem:
- Dor no lado esquerdo do peito, em forma de aperto, pontada ou peso, que pode irradiar para o pescoço, axila, costas, braço esquerdo ou até mesmo, braço direito;
- Dor de estômago, sem relação com alimentos;
- Dor nas costas;
- Mal estar;
- Enjoos e tonturas;
- Palidez e suor frio;
- Dificuldade para respirar ou respiração rápida;
- Tosse seca.
Quando o indivíduo apresenta uma dor intensa, entre a boca e o umbigo, que dura mais de 20 minutos, e suspeita de infarto, deve procurar um hospital ou ligar para o 192, para chamar uma ambulância e se nunca teve um infarto, pode tomar 2 comprimidos de aspirina enquanto espera pela ambulância.
Veja se corre o risco de ter um infarto, inserindo seus dados na calculadora:
Os sintomas de infarto fulminante podem surgir de forma mais abrupta e ser acompanhados de indigestão, suor excessivo e cansaço, porém existem casos onde o infarto fulminante surge sem apresentar nenhum sintoma.
Sintomas de infarto feminino
Os sintomas de infarto feminino, geralmente, são menos intensos que os sintomas de infarto masculino e podem ser:
- Dor no queixo, dor no colo ou dor nas costas, como se tivesse um peso;
- Forte indigestão, como se tivesse exagerado na alimentação;
- Sensação de bolo na garganta;
- Dificuldade para respirar.
Estes sintomas podem surgir até mesmo em repouso, mas são mais comuns em mulheres que tomam a pílula anticoncepcional, sob estresse e nas que fumam. Caso a mulher apresente estes sintomas deve chamar uma ambulância ou ir para o hospital o mais rápido possível.
Infarto silencioso na mulher
O infarto silencioso na mulher é um importante problema cardíaco, uma vez que não se manifesta com a típica dor no peito e mal-estar, que são características do Infarto Agudo do Miocárdio. Assim, sempre que a mulher tiver casos de indivíduos com doenças cardíacas, pressão alta, colesterol alto ou infarto na família, é aconselhado ir a uma consulta médica para realizar um check-up de sua saúde, pelo menos, 1 vez por ano, para avaliar o colesterol e os triglicerídeos, por exemplo.
Saiba se corre o risco de de ter um infarto
Há maior risco de infarto quando há casos de infarto na família, e por isso é importante melhorar sua alimentação, diminuindo o consumo de gordura e açúcar, e fazer exercícios regularmente para diminuir o risco de desenvolver doenças cardíacas. Insira seus dados e saiba se tem alto ou baixo risco de desenvolver doenças cardiovasculares:
Sintomas de infarto silencioso na mulher
Os principais sintomas de infarto silencioso na mulher são:
- Forte indigestão, como se tivesse algo na garganta;
- Dor no queixo;
- Forte dor nas costas;
- Dificuldade para respirar.
Estes sintomas podem surgir sem qualquer esforço físico ou trauma emocional, estando em repouso e tranquila.
Causas de infarto silencioso na mulher
As causas de infarto silencioso na mulher podem incluir:
- Estilo de vida sedentário;
- Consumo de alimentos ricos em gordura ou açúcar;
- Permanecer sob estresse constantes;
- Tomar a pílula anticoncepcional;
- Ter complicações na gravidez, como eclampsia, por exemplo.
As mulheres com estas causas têm 6 vezes maior risco de desenvolver infarto silencioso, no entanto, todas as mulheres devem fazer, pelo menos, uma consulta no cardiologista por ano, após a menopausa.
O que fazer no infarto silencioso na mulher
O que se deve fazer no infarto silencioso na mulher é acalmar a vítima e chamar imediatamente uma ambulância, ligando para o número 192 o mais rápido possível, pois o infarto pode matar em menos de 5 minutos.
Infarto na Mulher
O infarto na mulher, é geralmente mais grave que no homem, gera outros sintomas e é potencialmente fatal.
Normalmente, o infarto na mulher é comum após a menopausa, mas quando ocorre em pacientes mais jovens, é mais grave.
Sinal de infarto na mulher
Um sinal de infarto na mulher é a sensação de peso na garganta, porém, outro sintomas incluem:
- Dor nas costas ou abdominal;
- Dificuldade para respirar;
- Sensação de má digestão.
Na maioria dos casos, o infarto na mulher não provoca sintomas e, por isso, as mulheres devem fazer consultas regulares no cardiologista depois da menopausa.
Causas do infarto na mulher
As causas do infarto na mulher podem incluir:
- Fumar;
- Utilizar a pílula anticoncepcional;
- Estar acima do peso;
- Sofrer de pressão alta;
- Ter uma vida estressada;
- Colesterol alto.
A principal causa de infarte na mulher é a baixa hormonal que ocorre na menopausa, atuando como proteção para mulheres em idade fértil.
Como prevenir o infarto
Para prevenir o infarto na mulher é importante evitar fatores de risco, como cigarro e bebidas alcoólicas, assim como fazer exercício físico regular, pelo menos 30 minutos por dia, e ter uma alimentação equilibrada com poucos alimentos gordurosos ou açúcar.
12 sinais que podem indicar problemas no coração
Saber quais os sinais que podem indicar problemas no coração pode ajudar a prevenir um ataque cardíaco, por exemplo, ou facilitar o diagnóstico de alguma doença do coração como insuficiência cardíaca.
Assim, 12 sinais que podem indicar problemas no coração são:
- Ansiedade: um ataque cardíaco pode causar muita ansiedade e medo da morte, momentos antes de ocorrer;
- Desconforto no peito: sintoma clássico de um ataque cardíaco;
- Tosse persistente: pode ser o resultado do acúmulo de líquidos nos pulmões, devido à insuficiência cardíaca;
- Tontura: sentir-se tonto e chegar a desmaiar pode ocorrer momentos antes de um ataque cardíaco ou em casos como arritmia ou hipotensão;
- Fadiga: sentir-se muito cansado o tempo todo pode indicar insuficiência cardíaca, no entanto este sintoma é comum em outras doenças como depressão e anemia. Veja mais exemplos: 8 doenças que causam cansaço excessivo.
- Náusea ou falta de apetite: pode estar relacionada com o inchaço abdominal causado pela retenção de líquidos ou associada à dor do infarto;
- Dor em outras partes do corpo: a dor pode começar no peito e se espalhar para os ombros, braços, cotovelos, costas, pescoço, mandíbula ou abdômen ou estar relacionada a um ataque cardíaco;
- Pulso rápido e irregular: quando acompanhado de fraqueza, tonturas ou dificuldade em respirar pode ser evidência de um ataque cardíaco, insuficiência cardíaca ou uma arritmia;
- Falta de ar: pode indicar também o início de um ataque cardíaco;
- Suor frio repentino: pode indicar um infarto, hipotensão, hipertensão ou arritmia;
- Inchaço: o inchaço das pernas e dos pés pode ser sinal de insuficiência cardíaca, pois esta doença pode causar retenção de líquidos;
- Fraqueza extrema: pode ocorrer nos dias que antecedem um ataque cardíaco ou associada a insuficiência cardíaca ou hipotensão;
Quanto maior o número de sintomas que sentir, maiores são as chances de apresentar um quadro de insuficiência cardíaca, ou mesmo ataque cardíaco. Por isso, é importante marcar uma consulta com um cardiologista para uma avaliação minuciosa e consequente tratamento.
Indivíduos que possuem maiores chances de sofrer com doenças do coração são aqueles que têm antecedentes familiares com problemas de coração, os que estão acima do peso ideal, fumam e possuem outras doenças associadas, como diabetes, hipertensão e aterosclerose. O aneurisma da aorta é um exemplo de doença grave do coração que pode acontecer nesses indivíduos e seu tratamento é feito com cirurgia
Sintomas de doença do Coração
Os sinais e sintomas que se manifestam em quase todas as doenças do coração ou que podem indicar algum tipo de comprometimento cardíaco são:
- Falta de ar, no repouso ou no esforço
- Dor no peito, devido à má circulação sanguínea no local
- Cansaço fácil
- Desmaio
- Palpitações ou taquicardia
- Tosse seca persistente
- Pressão alta
- Cor azulada nas pontas dos dedos ou unhas
- Tonturas
- Má circulação nas pernas
- Impotência sexual
- Inchaço nos tornozelos;
Os indivíduos com maior propensão para desenvolverem as doenças do coração são: os sedentários, os obesos, os indivíduos com colesterol alto, os diabéticos e os com histórico de doença cardíaca na família. Estes devem ter uma atenção especial à sua saúde, evitando o sobrepeso e a má alimentação, que são fatores de risco para o desenvolvimento das doenças cardíacas.
A maioria das doenças cardíacas não surge de repente, como o coração grande, que se desenvolve ao longo do tempo. Elas vão se desenvolvendo ao longo dos anos, muitas vezes sem apresentar nenhum sintoma. Algumas, só são descobertas quando o indivíduo submete-se a exames, como um simples eletrocardiograma (ECG) ou um teste de esforço, por exemplo.
Como prevenir doenças cardíacas
Para prevenir as doenças cardíacas, recomenda-se uma alimentação saudável com pouco sal, açúcar e também pouca gordura, além da prática regular de exercícios físicos. Quem não tem tempo livre, deve fazer escolhas acertadas, como evitar o elevador e subir de escadas, não usar o controle remoto e levantar para mudar o canal de tv e outras atitudes que façam o corpo se esforçar mais e gastar mais energia.
Sintomas da arritmia cardíaca
Os sintomas da arritmia cardíaca geralmente só surgem quando se trata de uma arritmia maligna, neste caso o indivíduo poderá apresentar:
- Cansaço e sensação de fraqueza;
- Tontura, mal estar e desmaios;
- Batimentos cardíacos acelerados ou lentos;
- Sensação de nó na garganta;
- Falta de ar;
- Dor no peito;
- Palidez e suor frio.
Os sintomas da arritmia cardíaca podem afetar indivíduos com o coração saudável ou aqueles com doença cardíaca instalada sendo que, neste último caso, os sintomas podem ser mais acentuados.
Causas da arritmia cardíaca
As causas da arritmia cardíaca são diversas. Dentre elas, pode-se destacar:
- Pressão alta;
- Doença coronariana;
- Problemas na tireóide como o hipertireoidismo;
- Desequilíbrios químicos no sangue como concentração de sódio, potássio ou cálcio alterados;
- Alguns medicamentos como os betabloqueadores, psicotrópicos e as anfetaminas;
- Doenças de nascença do coração;
- Exercício físico vigoroso;
- Complicação após cirurgia cardíaca;
- Insuficiência cardíaca ou história de ataque cardíaco;
- Doença de chagas;
- Anemia;
- Envelhecimento.
Outros fatores como consumo excessivo de cafeína, álcool, drogas, cigarro, ansiedade e estresse também podem precipitar uma arritmia cardíaca.
Tratamento para arritmia cardíaca
O tratamento para arritmia cardíaca vai depender da arritmia em questão, dos sintomas apresentados pelo paciente e pela presença ou não de outras doenças cardíacas.
Tratamento para arritmia benigna
Em caso de arritmia cardíaca benigna, não é necessário nenhum tratamento, mas o cardiologista poderá indicar a tomada de medicamentos na intenção de diminuir os sintomas de taquicardia e a realização de exames periódicos.
Tratamento para arritmia maligna
Em caso de arritmia cardíaca maligna o tratamento deve ser baseado no tipo da arritmia podendo ser através de:
- Medicamentos: propafenona, sotalol, dofetilida, amiodarona e ibutilida;
- Cirurgia para colocação de marcapasso: o aparelho assumirá o comando dos batimentos cardíacos conforme o médico programar;
- Cardioversão elétrica: é utilizada para reorganização do ritmo do coração, geralmente após tentativas com medicamentos injetáveis;
- Cirurgia de ablação: um tipo de cauterização, produzindo uma queimadura extremamente localizada e precisa, que irá impedir ou dificultar novas crises de arritmia;
- Mudança nos hábitos de vida: parar de consumir álcool, drogas, café, coca-cola, alguns tipos de chá, cigarro e drogas.
É importante destacar que as arritmias malignas podem piorar com esforço físico, trazendo complicações como falência do coração e morte, portanto, logo que os sintomas sejam percebidos, deve-se procurar um cardiologista para que as condutas sejam instituídas o mais breve possível.
A arritmia cardíaca do quando é maligna, deverá ser devidamente tratada, pois pode matar. As arritmias malignas podem levar a parada cardíaca, a choque cardiogênico ou a modificação na estrutura e na função do coração.
A arritmia cardíaca pode levar a morte também devido a uma isquemia cerebral levando a um acidente vascular cerebral (AVC). Isso pode acontecer em um tipo de arritmia conhecida como fibrilação atrial porque este tipo de arritmia pode resultar em formação de coágulos sanguíneos dentro do coração e esses coágulos podem se desprender e chegar ao cérebro, através da corrente sanguínea, e gerar um acidente vascular cerebral (AVC).
A arritmia cardíaca benigna ou mesmo a arritmia cardíaca maligna, quando devidamente tratadas, têm menores riscos de complicações e as chances de levarem a morte são reduzidas
O que pode causar taquicardia
A taquicardia, que é o aumento da frequência cardíaca acima dos 100 batimentos por minuto, normalmente é causada por situações como susto ou exercício físico intenso e, na maioria das vezes é uma resposta normal do organismo.
No entanto, a taquicardia também pode estar relacionada com doenças cardíacas, doenças pulmonares ou alterações da tiroide, como arritmia, embolismo pulmonar ou hipertiroidismo, por exemplo.
Geralmente, a taquicardia causa sintomas como a sensação do coração estar batendo muito rápido e falta de ar, por exemplo e, na maioria dos casos, passa espontaneamente, porém, quando ocorre com frequência ou está associada a outros sintomas, como febre ou desmaio, é necessário ir no médico para o paciente ser avaliado e fazer o tratamento mais adequado à sua causa.
Causas de taquicardia
A taquicardia pode ser uma resposta normal do organismo a situações como:
- Dor intensa;
- Estresse ou ansiedade;
- Ataques de pânico ou fobias;
- Exercício físico intenso;
- Emoções fortes, como susto, sensação de felicidade ou medo intenso;
- Efeito secundário de alimentos ou bebidas, como chá, café, álcool ou chocolate;
- Consumo de bebidas energéticas;
- Uso de tabaco.
No entanto, quando é acompanhado de outros sintomas como febre, sangramento, excesso de cansaço, inchaço das pernas, pode ser um dos sintomas de doenças, como hipertiroidismo, pneumonia, arritmia, doença coronariana, insuficiência cardíaca ou tromboembolismo pulmonar. Leia mais sobre as causas em: O que pode alterar e o que fazer para normalizar a frequência cardíaca.
Tipos de taquicardia
A taquicardia pode ser classificada como sendo:
- Taquicardia sinusal: é a que se origina no nó sinusal, que são células específicas do coração;
- Taquicardia ventricular: é a que se origina no ventrículo, que é a parte de baixo do coração;
- Taquicardia atrial: é a que se origina no átrio, que se localiza na parte de cima do coração.
Apesar de existirem vários tipos de taquicardia, todas elas causam sintomas semelhantes, sendo, por isso, necessário fazer um eletrocardiograma, análises de sangue, ecocardiograma ou angiografia coronária para diagnosticar o problema com exatidão.
Sintomas de taquicardia
Os sintomas mais comuns de taquicardia incluem:
- Batimento cardíaco acelerado que pode ser sentido no peito;
- Tonturas e vertigens;
- Sensação de desmaio;
- Palpitações cardíacas;
- Falta de ar e cansaço.
Normalmente, quando a taquicardia é causada por uma doença estão também presentes os sintomas específicos da doença.
Além disso, pacientes que apresentam taquicardia ou sintomas de palpitações frequentes devem procurar um cardiologista em busca de uma causa e, se preciso, de um tratamento ou orientação.
Como tratar a taquicardia
O tratamento e a duração da taquicardia dependem da sua causa, sendo que quando surge devido a situações normais, como estresse ou medo por exemplo, deve-se respirar fundo ou colocar água fria no rosto, para acalmar. Veja outras dicas em: Como controlar a taquicardia.
Já quando a taquicardia é provoca por problemas cardíacos, pode ser necessário tomar remédios, como digitálicos ou beta-bloqueadores dos canais de cálcio indicados pelo médico e, em casos mais graves, pode ser necessário fazer cirurgias, como bypass ou reconstrução ou substituição das válvulas cardíacas.
Sintomas de insuficiência cardíaca
Os sintomas da insuficiência cardíaca surgem devido ao acumulo de sangue que o coração não consegue bombear. Assim, os primeiros sintomas de insuficiência cardíaca incluem o cansaço para grandes esforços, falta de ar e tosse.
Ao longo do tempo, os sintomas de insuficiência cardíaca podem evoluir para cansaço a pequenos esforços, como comer ou escovar os dentes, e inchaços espalhados pelo corpo.
Quando o indivíduo apresenta estes sintomas deve procurar um cardiologista para diagnosticar o problema e iniciar o tratamento adequado com remédios, fisioterapia ou transplante cardíaco, nos casos mais graves.
Sintomas de insuficiência cardíaca congestiva
Os sintomas de insuficiência cardíaca congestiva podem ser:
- Cansaço, fraqueza e falta de ar;
- Inchaço dos pés, tornozelos e barriga;
- Aumento de peso;
- Batimentos cardíacos mais rápidos;
- Dificuldade para adormecer, quando deitado;
- Falta de apetite e má digestão.
Podem surgir ainda sintomas como urina mais concentrada e vontade de urinar mais vezes à noite.
Sintomas de insuficiência cardíaca direita
Os sintomas de insuficiência cardíaca direita incluem:
- Inchaço no corpo todo;
- Dor abdominal e aumento do tamanho do fígado;
- Falta de apetite, náuseas e vômitos;
- Diminuição da quantidade de urina.
Para melhorar os sintomas de insuficiência cardíaca direita o paciente deve evitar a ingestão de sal e seguir o tratamento prescrito pelo cardiologista.
Sintomas de insuficiência cardíaca aguda
Os sintomas de insuficiência cardíaca aguda podem incluir:
- Falta de ar;
- Aumento da pressão sanguínea;
- Aumento dos batimentos cardíacos;
Os sintomas de insuficiência cardíaca aguda surgem devido ao agravamento de outras doenças, como pressão lata, infarto ou insuficiência cardíaca crônica, pelo que estes problemas também devem ser tratados.
Sintomas de insuficiência cardíaca crônica
Os sintomas de insuficiência cardíaca crônica surgem gradualmente e geralmente são:
- Falta de ar;
- Cansaço em repouso;
- Inchaço das pernas;
- Aumento do abdômen;
- Urina muito concentrada
Os sintomas de insuficiências cardíaca crônica surgem principalmente em indivíduos com antecedentes de pressão alta e sedentarismo.
Sintomas de insuficiência cardíaca diastólica
Os sintomas de insuficiência cardíaca diastólica podem ser:
- Falta de ar;
- Dificuldade para respirar;
- Sensação de afogamento;
- Ansiedade e agitação;
- Tosse com catarro
Quando os sintomas de insuficiência cardíaca não são tratados da forma adequada, a doença cardíaca pode agravar-se e gerar insuficiência cardíaca descompensada que devem ser reavaliados pelo cardiologista, podendo necessitar de cirurgia para transplante de coração.
Para prevenir o surgimento de sintomas de insuficiência cardíaca, o indivíduo deve realizar exercício físico regular e evitar uma alimentação rica em sal e gorduras.
Tratamento para Insuficiência Cardíaca
O tratamento para insuficiência cardíaca congestiva deve ser orientado por um cardiologista e, normalmente, envolve o uso de remédios para o coração, como a Digoxina, que fortalecem o músculo cardíaco, remédios anti-hipertensores como Captopril ou Bisoprolol, para diminuir a pressão do sangue sobre o coração e remédios diuréticos, como Furosemida para diminuir a retenção de líquidos.
Além dos remédios, é ainda muito importante que o paciente faça exercício físico regular, como caminhar ou andar de bicicleta, adaptado pelo cardiologista ou por um professor de educação física de acordo com a gravidade da doença.
A fisioterapia para insuficiência cardíaca pode ser necessária para ajudar na recuperação do paciente e diminuição dos sintomas e, nos casos mais graves, pode ser necessário fazer um transplante de coração.
Tratamento para insuficiência cardíaca descompensada
O tratamento para insuficiência cardíaca descompensada deve ser feito no hospital com o uso de oxigênio e remédios diretamente na veia, pois é comum que o paciente apresente muita dificuldade para respirar devido ao acúmulo de sangue nas veias que irrigam o pulmão.
Normalmente, a insuficiência cardíaca descompensada surge quando o paciente não faz o tratamento de forma adequada, fazendo com que surjam sintomas como inchaços no corpo e dificuldade para respirar.
Remédios para insuficiência cardíaca
Os principais remédios receitados pelo médico para tratar a insuficiência cardíaca, especialmente a insuficiência cardíaca crônica incluem Furosemida, Enalapril, Losartana, Carvedilol, Bisoprolol, Espironolactona ou Valsartana, por exemplo.
O cardiologista poderá indicar a combinação de 2 ou mais destes medicamentos, pois eles atuam de forma diferente no organismo, melhorando a capacidade do coração.
Fisioterapia para insuficiência cardíaca
O tratamento fisioterapêutico para a insuficiência cardíaca geralmente envolve exercícios aeróbicos, respiratórios e de alongamento, assim como, treinos de equilíbrio e resistência para ajudar a diminuir os sintomas da doença e a aumentar a capacidade física do paciente, tornando capaz de retomar suas atividades diárias.
No início, a fisioterapia deve começar de forma leve e gradual, e grandes esforços devem ser evitados. Após alguns meses, o paciente já faz exercícios mais intensos, como subir escadas ou usar a bicicleta ergométrica, por exemplo.
O que fazer para tratar a insuficiência cardíaca
Para completar o tratamento recomendado pelo cardiologista, é importante adotar alguns cuidados como:
- Evitar utilizar o sal para temperar a comida, substituindo por ervas aromáticas;
- Elevar a cabeceira da cama, pelo menos, 15 cm;
- Elevar as pernas, pelo menos, 15 cm para dormir;
- Não fumar e diminuir a ingestão de bebidas alcoólicas;
- Controlar a ingestão de líquidos segundo a orientação do médico.
Além disso, alguns remédios caseiros para insuficiência cardíaca como o chá de folhas de abacate ou chá de alecrim, por exemplo, também podem diminuir a pressão sob o coração, ajudando a tratar a doença. Saiba como fazer estes remédios caseiros em:Remédio caseiro para insuficiência cardíaca.
Sinais de melhora da insuficiência cardíaca
Os sinais de melhora da insuficiência cardíaca surgem algumas semanas após o início do tratamento e incluem melhora do cansaço, diminuição da dificuldade para respirar, facilidade para fazer algumas atividades que antes eram difíceis, assim como redução do inchaço nas pernas e outras partes do corpo.
Sinais de piora da insuficiência cardíaca
Os sinais de piora da insuficiência cardíaca surgem quando o tratamento não é feito de forma adequada e podem incluir dificuldade para respirar, diminuição da quantidade de urina e aumento do inchaço corporal.
Complicações da insuficiência cardíaca
As complicações da insuficiência cardíaca geralmente surgem quando o tratamento não é feito corretamente e incluem insuficiência renal, podendo ser necessário diálise, problemas nas válvulas do coração, danos no fígado, infarto e até mesmo morte
Insuficiência Mitral
A insuficiência mitral acontece quando uma "peça" do coração, chamada de válvula mitral, fica com um defeito, prejudicando a circulação sanguínea e causando sintomas como cansaço, falta de ar ou inchaço nos pés e tornozelos.
Na insuficiência mitral, a válvula mitral, que permite a passagem do sangue do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo, como mostra a imagem, não fecha totalmente, fazendo com que um pequeno volume de sangue retorne para os pulmões ao invés de sair do coração para irrigar o corpo, como deveria.
A circulação fica mais prejudicada quanto mais danificada estiver a válvula mitral, que normalmente perde a força com a idade, ou após um infarto do miocárdio, por exemplo. Porém, a insuficiência mitral também pode ser um problema de nascença. De qualquer forma, a insuficiência mitral pode ser tratada com remédios ou cirurgia.
Sintomas da insuficiência mitral
Os sintomas da insuficiência mitral incluem:
- Falta de ar, especialmente ao fazer algum esforço ou quando for dormir;
- Cansaço;
- Tosse, principalmente à noite;
- Palpitações no coração e coração acelerado;
- Inchaço nos pés e tornozelos.
Na presença destes sintomas, o individuo deve consultar o cardiologista que ouve o coração usando um estetoscópio e, se necessário, recomenda a realização de outros exames, como eletrocardiograma, raio X de tórax ou ecocardiografia para observar o grau de gravidade da válvula mitral.
Tipos de insuficiência mitral
Os tipos de insuficiência mitral incluem:
Insuficiência mitral leve, mínima ou discreta
A insuficiência mitral leve, mínima ou discreta só é diagnosticada quando o médico escuta um som diferente ao ouvir o coração do paciente com o estetoscópio. Ela não produz sintomas, não é grave e não necessita de tratamento clínico.
Insuficiência mitral moderada
A insuficiência mitral moderada causa sintomas como cansaço, por exemplo, mas que não são graves e, por isso, nem sempre é necessário tratamento imediato. Nestes casos, o médico apenas ouve o coração do paciente e prescreve exames, como a ecocardiografia ou raio X de tórax para observar a válvula mitral e verificar se a insuficiência mitral piorou.
Insuficiência mitral severa
A insuficiência mitral severa causa sintomas como falta de ar, tosse e inchaço dos pés e tornozelos e, por isso, é necessário tratá-la com remédios ou cirurgia para correção ou substituição da válvula, dependendo da sua gravidade e idade do paciente.
Insuficiência mitral aguda
A insuficiência mitral aguda pode ser causada por uma ruptura do músculo cardíaco devido a um infarto agudo do miocárdio ou de uma endocardite infecciosa, por exemplo. Neste caso, pode ser necessária cirurgia para reparar ou substituir a válvula.
Insuficiência mitral crônica
A insuficiência mitral crônica pode ser causada por doenças reumáticas, prolapso da válvula mitral, calcificação da própria válvula mitral ou deficiência congênita da válvula. Ela é geralmente progressiva e deve ser tratada com remédios ou cirurgia para a troca da válvula.
Causas da insuficiência mitral
As causas da insuficiência mitral podem ser:
- Degeneração da própria válvula mitral;
- Doença da coronária;
- Doenças reumáticas;
- Endocardite infecciosa;
- Doenças do colágeno, como a síndrome de Marfan;
- Efeito colateral de medicamentos, como a Fenfluramina ou Ergotamina, por exemplo.
Além disso, a insuficiência mitral pode ser um problema de nascença e pode surgir após um infarto, pois a válvula mitral pode ficar afetada, sendo que também há um maior risco de se desenvolver insuficiência mitral se houver histórico da doença na família.
Tratamento para insuficiência mitral
O tratamento para insuficiência mitral pode ser feito com remédios como os diuréticos, betabloqueadores ou inibidores da enzima conversora de angiotensina, embora a insuficiência mitral só possa ser curada com cirurgia cardíaca para correção ou substituição da válvula mitral.
Sintomas e diagnóstico de parada cardíaca
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Emergências cardíacas: como reconhecer e socorrer
A primeira informação, que as pessoas devem ter à mão, em uma situação de emergência médica, é o telefone para o qual ligar para pedir socorro, seja de um hospital, do médico, ou do serviço de atendimento a urgências. “Faça uma lista com os telefones mais importantes e coloque em um lugar visível”, recomenda a Dr. Miguel A Moretti, coordenador científico do XXIII Congresso da SOCESP.
O próximo passo é controlar a ansiedade e o estresse. “Ficar nervoso, ansioso e estressado pode complicar ainda mais a situação e faz a pessoa perder tempo, o que, em uma emergência médica, pode ser a diferença entre vida e morte”, alerta o médico.
O Dr. Moretti explica que as situações de emergência mais importantes e que exigem socorro rápido são as crises hipertensivas, as pulmonares, as Arritmias Cardíacas, as doenças isquêmicas do coração, as doenças vasculares, como Infarto do Miocárdio e Acidente Vascular Cerebral, e a Parada Cardiorrespiratória.
Arritmias Cardíacas
As Arritmias Cardíacas estão relacionadas ao batimento irregular do coração, que pode ser muito rápido, Taquicardia, ou lento, Bradicardia. Os sintomas são tontura, sonolência, fala sem sentido, desmaio e síncope. Se a pessoa ficar estressada, pode ocorrer dor no peito, falta de ar e sudorese.
A primeira coisa a fazer é verificar se a pessoa está acordada. Se estiver e apresentar poucos sintomas, é preciso facilitar a respiração, colocando-a deitada, depois chamar o médico e seguir suas orientações.
Se tiver muitos sintomas, deve ser levada ao serviço médico de emergência mais próximo. “Não dê a volta na cidade, buscando socorro, muitos dos procedimentos precisam ser feitos o mais rapidamente possível”, enfatiza o cardiologista.
Se a pessoa estiver inconsciente, apenas chame o serviço médico.
Doença Isquêmica do Coração
Angina e Infarto são doenças isquêmicas do coração que se caracterizam por dor no meio do peito, que irradia para braços, pescoço e costas, por 10 a 15 minutos. É frequente a pessoa ter esses sintomas e achar que não é nada, ou confundir com outros problemas de saúde. O Dr. Miguel Moretti recomenda: “Na dúvida, procure um médico”.
A Angina e o Infarto podem ser desencadeados pela atividade física e, em geral, os sintomas melhoram com repouso. Também pode se sentir enjoo, falta de ar e fraqueza. Diante desses sinais, a pessoa deve deitar ou sentar, como ficar mais confortável. No caso de nunca ter tido problemas cardíacos, deve-se esperar alguns minutos e, se os sintomas persistirem, chamar o serviço médico de urgência, ou levar ao hospital mais próximo.
Se a pessoa tem problema cardíaco, deve tomar seu remédio vasodilatador e depois de esperar de três a cinco minutos, se os sintomas não passarem, procurar o médico. “Nunca dê remédio a quem não está acostumado, isso pode piorar a situação”, alerta o médico.
Acidente Vascular Cerebral
Quando a pessoa tem um AVC, em geral, sente dor de cabeça, mal estar, tem paralisia facial, com isso, ao sorrir, fica com um lado do rosto torno, e perde a força, não conseguindo sustentar os dois braços na horizontal em frente ao corpo. Além disso, ao falar uma frase, enrola as palavras ou não consegue falar. Deve-se procurar o serviço médico rapidamente. Quanto mais cedo receber atendimento, maiores são as chances de reverter a situação.
Parada Cardiorrespiratória
A principal emergência cardíaca é a Parada Cardiorrespiratória, quando o coração para de bombear o sangue, podendo levar à morte súbita. Neste caso, siga os passos:
Dr. Miguel Moretti ensina a fazer respiração boca-a-boca
1. Fale com a pessoa e verifique se está bem.
2. Se não obtiver resposta, encarregue alguém de pedir ajuda.
3. Coloque a pessoa deitada com as costas no chão.
4. Eleve a cabeça para trás, desobstruindo as vias aéreas, o que facilita a respiração.
5. Verifique a respiração e, para tanto, tente ouvir ou sentir a pessoa respirando, ou ver o pulmão inflando.
6. Se não estiver respirando, faça respiração boca-a-boca. Tape o nariz da pessoa, sele a boca com a sua e sopre duas vezes, observando o pulmão inflar.
7. Depois faça 30 compressões torácicas. Coloque uma mão sobre a outra, as duas no meio do peito entre os mamilos, braços retos e coloque todo o peso do corpo sobre as mãos.
8. Intercale 30 compressões com 2 respirações boca-a-boca e mantenha o procedimento até chegar o socorro médico.
Com estes procedimentos é possível manter o coração e o cérebro vivos por cerca de 30 minutos.
Para reverter o quadro e restabelecer a respiração é preciso aplicar um choque elétrico com o Desfibrilador Externo Automático (DEA), aparelho fácil de ser carregado e simples de ser operado.
Doenças cardiovasculares no Brasil
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte, no Brasil, responsáveis por cerca de 30% dos óbitos. Matam mais do que os diversos tipos de cânceres e os acidentes automobilísticos somados. Anualmente, 360 mil pessoas têm morte súbita, o que significa 986 óbitos por dia, ou 1,4 morte a cada dois minutos, no país.
Cerca de 50% dos óbitos ocorrem antes da vítima chegar ao hospital ou de receber atendimento.
Estudos indicam que o tempo entre a chamada e a chegada da equipe de resgate ao local da emergência é de alguns minutos. Nestes primeiros instantes, após o colapso, as chances de sobrevivência da vítima estão nas mãos de pessoas “leigas”.
“Em todo o mundo, as estatísticas comprovam que uma comunidade devidamente treinada aumenta em 50% as chances de sobrevivência das vítimas de acidentes cardiovasculares”, afirma o Dr. Miguel A. Moretti.
Dados americanos e canadenses mostram que a chance de sobrevivência após uma parada cardíaca, fora do hospital, é em média 6,5%. Para cada minuto sem ressuscitação cardiopulmonar, a sobrevivência a uma fibrilação ventricular por parada cardíaca cai de 7 a 10%. Quando há atendimento, esse decréscimo cai para 3 a 4% por minuto.
“O problema é que menos de um terço das vítimas são submetidas a manobras de ressuscitação por um leigo e um número ainda menor recebe atendimento de qualidade”, salienta o cardiologista.
Programas para leigos dos Estados Unidos relatam altas taxas de sobrevivência depois de parada cardíaca, pois os mesmos orientam a população a responder adequadamente com manobras de ressuscitação e desfibrilação com DEA. O estudo Nort American Public Acess Desfibrillation atesta, por exemplo, que treinamentos para leigos em aeroportos e cassinos, e para policiais têm taxas de sobrevivência de 49% a 74%. “Esses números demonstram a relevância dos treinamentos em atendimento a emergências cardíacas da SOCESP”, finaliza o Dr. Moretti.
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http://www.scielo.br/pdf/rlae/v19n5/pt_04.pdf
A primeira informação, que as pessoas devem ter à mão, em uma situação de emergência médica, é o telefone para o qual ligar para pedir socorro, seja de um hospital, do médico, ou do serviço de atendimento a urgências. “Faça uma lista com os telefones mais importantes e coloque em um lugar visível”, recomenda a Dr. Miguel A Moretti, coordenador científico do XXIII Congresso da SOCESP.
O próximo passo é controlar a ansiedade e o estresse. “Ficar nervoso, ansioso e estressado pode complicar ainda mais a situação e faz a pessoa perder tempo, o que, em uma emergência médica, pode ser a diferença entre vida e morte”, alerta o médico.
O Dr. Moretti explica que as situações de emergência mais importantes e que exigem socorro rápido são as crises hipertensivas, as pulmonares, as Arritmias Cardíacas, as doenças isquêmicas do coração, as doenças vasculares, como Infarto do Miocárdio e Acidente Vascular Cerebral, e a Parada Cardiorrespiratória.
Arritmias Cardíacas
As Arritmias Cardíacas estão relacionadas ao batimento irregular do coração, que pode ser muito rápido, Taquicardia, ou lento, Bradicardia. Os sintomas são tontura, sonolência, fala sem sentido, desmaio e síncope. Se a pessoa ficar estressada, pode ocorrer dor no peito, falta de ar e sudorese.
A primeira coisa a fazer é verificar se a pessoa está acordada. Se estiver e apresentar poucos sintomas, é preciso facilitar a respiração, colocando-a deitada, depois chamar o médico e seguir suas orientações.
Se tiver muitos sintomas, deve ser levada ao serviço médico de emergência mais próximo. “Não dê a volta na cidade, buscando socorro, muitos dos procedimentos precisam ser feitos o mais rapidamente possível”, enfatiza o cardiologista.
Se a pessoa estiver inconsciente, apenas chame o serviço médico.
Doença Isquêmica do Coração
Angina e Infarto são doenças isquêmicas do coração que se caracterizam por dor no meio do peito, que irradia para braços, pescoço e costas, por 10 a 15 minutos. É frequente a pessoa ter esses sintomas e achar que não é nada, ou confundir com outros problemas de saúde. O Dr. Miguel Moretti recomenda: “Na dúvida, procure um médico”.
A Angina e o Infarto podem ser desencadeados pela atividade física e, em geral, os sintomas melhoram com repouso. Também pode se sentir enjoo, falta de ar e fraqueza. Diante desses sinais, a pessoa deve deitar ou sentar, como ficar mais confortável. No caso de nunca ter tido problemas cardíacos, deve-se esperar alguns minutos e, se os sintomas persistirem, chamar o serviço médico de urgência, ou levar ao hospital mais próximo.
Se a pessoa tem problema cardíaco, deve tomar seu remédio vasodilatador e depois de esperar de três a cinco minutos, se os sintomas não passarem, procurar o médico. “Nunca dê remédio a quem não está acostumado, isso pode piorar a situação”, alerta o médico.
Acidente Vascular Cerebral
Quando a pessoa tem um AVC, em geral, sente dor de cabeça, mal estar, tem paralisia facial, com isso, ao sorrir, fica com um lado do rosto torno, e perde a força, não conseguindo sustentar os dois braços na horizontal em frente ao corpo. Além disso, ao falar uma frase, enrola as palavras ou não consegue falar. Deve-se procurar o serviço médico rapidamente. Quanto mais cedo receber atendimento, maiores são as chances de reverter a situação.
Parada Cardiorrespiratória
A principal emergência cardíaca é a Parada Cardiorrespiratória, quando o coração para de bombear o sangue, podendo levar à morte súbita. Neste caso, siga os passos:
Dr. Miguel Moretti ensina a fazer respiração boca-a-boca
1. Fale com a pessoa e verifique se está bem.
2. Se não obtiver resposta, encarregue alguém de pedir ajuda.
3. Coloque a pessoa deitada com as costas no chão.
4. Eleve a cabeça para trás, desobstruindo as vias aéreas, o que facilita a respiração.
5. Verifique a respiração e, para tanto, tente ouvir ou sentir a pessoa respirando, ou ver o pulmão inflando.
6. Se não estiver respirando, faça respiração boca-a-boca. Tape o nariz da pessoa, sele a boca com a sua e sopre duas vezes, observando o pulmão inflar.
7. Depois faça 30 compressões torácicas. Coloque uma mão sobre a outra, as duas no meio do peito entre os mamilos, braços retos e coloque todo o peso do corpo sobre as mãos.
8. Intercale 30 compressões com 2 respirações boca-a-boca e mantenha o procedimento até chegar o socorro médico.
1. Fale com a pessoa e verifique se está bem.
2. Se não obtiver resposta, encarregue alguém de pedir ajuda.
3. Coloque a pessoa deitada com as costas no chão.
4. Eleve a cabeça para trás, desobstruindo as vias aéreas, o que facilita a respiração.
5. Verifique a respiração e, para tanto, tente ouvir ou sentir a pessoa respirando, ou ver o pulmão inflando.
6. Se não estiver respirando, faça respiração boca-a-boca. Tape o nariz da pessoa, sele a boca com a sua e sopre duas vezes, observando o pulmão inflar.
7. Depois faça 30 compressões torácicas. Coloque uma mão sobre a outra, as duas no meio do peito entre os mamilos, braços retos e coloque todo o peso do corpo sobre as mãos.
8. Intercale 30 compressões com 2 respirações boca-a-boca e mantenha o procedimento até chegar o socorro médico.
Com estes procedimentos é possível manter o coração e o cérebro vivos por cerca de 30 minutos.
Para reverter o quadro e restabelecer a respiração é preciso aplicar um choque elétrico com o Desfibrilador Externo Automático (DEA), aparelho fácil de ser carregado e simples de ser operado.
Doenças cardiovasculares no Brasil
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte, no Brasil, responsáveis por cerca de 30% dos óbitos. Matam mais do que os diversos tipos de cânceres e os acidentes automobilísticos somados. Anualmente, 360 mil pessoas têm morte súbita, o que significa 986 óbitos por dia, ou 1,4 morte a cada dois minutos, no país.
Cerca de 50% dos óbitos ocorrem antes da vítima chegar ao hospital ou de receber atendimento.
Estudos indicam que o tempo entre a chamada e a chegada da equipe de resgate ao local da emergência é de alguns minutos. Nestes primeiros instantes, após o colapso, as chances de sobrevivência da vítima estão nas mãos de pessoas “leigas”.
“Em todo o mundo, as estatísticas comprovam que uma comunidade devidamente treinada aumenta em 50% as chances de sobrevivência das vítimas de acidentes cardiovasculares”, afirma o Dr. Miguel A. Moretti.
Dados americanos e canadenses mostram que a chance de sobrevivência após uma parada cardíaca, fora do hospital, é em média 6,5%. Para cada minuto sem ressuscitação cardiopulmonar, a sobrevivência a uma fibrilação ventricular por parada cardíaca cai de 7 a 10%. Quando há atendimento, esse decréscimo cai para 3 a 4% por minuto.
“O problema é que menos de um terço das vítimas são submetidas a manobras de ressuscitação por um leigo e um número ainda menor recebe atendimento de qualidade”, salienta o cardiologista.
Programas para leigos dos Estados Unidos relatam altas taxas de sobrevivência depois de parada cardíaca, pois os mesmos orientam a população a responder adequadamente com manobras de ressuscitação e desfibrilação com DEA. O estudo Nort American Public Acess Desfibrillation atesta, por exemplo, que treinamentos para leigos em aeroportos e cassinos, e para policiais têm taxas de sobrevivência de 49% a 74%. “Esses números demonstram a relevância dos treinamentos em atendimento a emergências cardíacas da SOCESP”, finaliza o Dr. Moretti.
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