Se você ainda não leva o risco de ter Alzheimer a sério, deveria. As estatísticas são alarmantes: de acordo com um relatório recente da associação Alzheimer’s Disease International, cerca de 44 milhões de pessoas vivem com demência no mundo. Como a expectativa de vida está aumentando em todo o planeta, esse número deve quase dobrar até 2030 e mais que triplicar em 2050.
Mas nem tudo são más notícias. Enquanto a ciência não encontra uma cura para a condição, os especialistas focam na prevenção.
Segundo a Alzheimer’s Disease International, o que é bom para o seu coração também é bom para seu cérebro. Mais especificamente, há evidências convincentes de que o risco de demência pode ser diminuído através da redução do uso do tabaco e de um melhor controle e detecção de hipertensão e diabetes, bem como dos fatores de risco cardiovasculares.
“Diante dessa escala epidêmica e sem cura conhecida, é crucial que procuremos soluções para reduzir o risco ou retardar o aparecimento de desenvolver a doença”, escreveu Marc Wortmann, diretor executivo do Alzheimer’s Disease International.
Ou seja: nunca é tarde demais para fazer algumas alterações no seu estilo de vida, pensando em melhorar o seu bem-estar físico e mental.
Veja cinco coisas que você pode fazer agora para reduzir seu risco de ter demência:
- Cuide do seu coração;
- Seja fisicamente ativo;
- Siga uma dieta saudável;
- Desafie seu cérebro;
- Aproveite atividades sociais.
O novo relatório da associação afirma que os fatores mais fortes ligados à demência são falta de educação no início da vida, hipertensão na meia idade e tabagismo e diabetes através de toda a vida.
É fácil seguir os cinco itens acima: vá ao médico de vez em quando checar seu coração, tente comer mais produtos naturais, tenha uma vida social ativa, cercada do apoio de amigos e familiares, pratique exercícios que lhe sejam agradáveis, como dança, yoga ou tênis, e mantenha seu cérebro afiado com palavras cruzadas ou qualquer outra atividade mentalmente desafiante que você ache divertida.
- “Se entrarmos na velhice com cérebros mais saudáveis, seremos mais propensos a viver vidas mais longas, mais felizes e mais independentes, com uma chance muito menor de desenvolver demência”, conclui o relatório. [CNN]
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