Talvez, você já tenha reparado: o mundo está estranho. Enquanto o desencanto na política é notável e crescente, coisas impossíveis também acontecem em outras áreas. Se alguém dissesse que iriam “errar” o nome do vencedor do Oscar de melhor filme, provavelmente você iria franzir o cenho e parafrasear a Mônica, dizendo: “Ata”. Mas aconteceu. Se fossemos Keanu Reeves vivendo em uma simulação de computador, diríamos que estamos constantemente passando por “falhas na Matrix”.
A questão é que, para alguns filósofos e cientistas influentes, nós podemos, de fato, estar vivendo em uma simulação de computador. Uma simulação diferente daquela proposta pelas irmãs Wachowski, em Matrix, mas ainda assim uma simulação.
“Esta é sua última chance. Depois disso não há como voltar”, avisa Morpheus a Neo, no filme. “Se tomar a pílula azul, a história acaba, e você acordará na sua cama acreditando no que quiser acreditar. Se tomar a pílula vermelha, ficará no País das Maravilhas e eu te mostrarei até onde vai a toca do coelho.”
No caso, aqui, a pílula azul é o “x” no canto da tela; e a vermelha, os parágrafos abaixo que vão te introduzir às ideias de pensadores que levam essa história muito a sério. A escolha é sua…
Já que escolheu ficar, é bom saber: esta é apenas uma teoria, uma tentativa de explicar o mundo, mas que têm defensores bastante proeminentes.
Um dos argumentos mais populares é de autoria do filósofo Nick Bostrom, da Universidade de Oxford. Segundo a Hipótese da Simulação, a humanidade teria se elevado a um nível tão avançado de tecnologia que poderia ter criado diversos universos simulados — assim como jogos de videogame, no qual os jogadores seriam inteligências artificiais com consciência de sua suposta existência.
“Eles [os criadores] poderiam ter a habilidade de comandar muitas simulações, ao ponto de que todas as mentes dentro destas simulações sejam artificiais”, escreveu Clara Moskowitz, na Scientific American, referindo-se à hipótese de Bostrom. Dada a quantidade de universos criados, seria, portanto, muito mais provável que nós fizessemos parte dos "programados" do que dos "programadores" — a menos que você viva no século 16 e acredite que a Terra é o centro do universo.
Apesar de parecer, o filósofo não está copiando o roteiro da série Westworld. O artigo no qual ele sugeriu a ideia é de 2003, e encontra eco nos trabalhos tanto de filósofos contemporâneos como David Chalmers, da Universidade de Nova York, quanto de filósofos clássicos como Platão — com sua alegoria da caverna — e modernos como Descartes.
Para Descartes, nós não podemos confiar cegamente em nossas percepções. Por exemplo, o resultado de uma final de copa do mundo pode ser o mesmo para os dois países, mas dificilmente quem perdeu vai ter a mesma percepção daquele que ganhou (pergunte a algum alemão se ele ficou triste com o 7x1). Tem-se aí duas realidades alternativas baseadas em um único fato.
Por isso, segundo o filósofo francês, a maneira como percebemos o mundo seria tão traiçoeira quanto um malandro. Não à toa ele criou o conceito do “gênio maligno”. E em suas Meditações, do século 17, escreveu:
Por isso, segundo o filósofo francês, a maneira como percebemos o mundo seria tão traiçoeira quanto um malandro. Não à toa ele criou o conceito do “gênio maligno”. E em suas Meditações, do século 17, escreveu:
“Suporei, pois, que há não um verdadeiro Deus, que é a soberana fonte da verdade, mas certo gênio maligno, não menos ardiloso e enganador do que poderoso, que empregou toda a sua indústria em enganar-me. Pensarei que o céu, o ar, a terra, as cores, as figuras, os sons e todas as coisas exteriores que vemos são apenas ilusões e enganos de que ele se serve para surpreender minha credulidade.”
Logo, segundo Chalmers, A Hipótese da Simulação seria uma versão reiventada do conceito do gênio malígno, que, além do questionamento de percepção do mundo, usa também a tecnologia como pano de fundo.
Logo, segundo Chalmers, A Hipótese da Simulação seria uma versão reiventada do conceito do gênio malígno, que, além do questionamento de percepção do mundo, usa também a tecnologia como pano de fundo.
Então, prova
A Hipótese da Simulação ficou ainda mais conhecida em 2016, quando o magnata Elon Musk, CEO da SpaceX, disse que acreditava fazer parte de um mundo simulado, e que a nossa realidade poderia ser só uma entre muitas.
A Hipótese da Simulação ficou ainda mais conhecida em 2016, quando o magnata Elon Musk, CEO da SpaceX, disse que acreditava fazer parte de um mundo simulado, e que a nossa realidade poderia ser só uma entre muitas.
Basta pensar em como a tecnologia de hoje é muito mais avançada do que há sete anos, quando agíamos como neandertais e usávamos o Orkut, tínhamos que ir ao banco pagar a maioria das contas, ou passávamos madrugadas baixando músicas na internet — affe! A questão que os filósofos propõem é exatamente esta: a humanidade poderia evoluir a ponto de criar uma inteligência que vivesse em um mundo simulado e que fosse capaz de ter consciência?
Segundo eles, nós já chegamos neste nível — nós, não, os programadores. Fazemos todos parte deste imenso game que seria a realidade que nos cerca, manipulados por seres avançados de um universo “acima” do nosso.
Em um podcast do jornal The Guardian, Chalmers afirma que seria impossível conseguirmos qualquer prova desta teoria, por causa de um simples fator: “Qualquer evidência que a gente consiga pode ser ela própria uma simulação”.
Mas isso não nos impede de caçá-las. Como afirmou Max Tegmark, cosmólogo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), quanto mais aprendemos sobre o nosso Universo, mais ele parece ser baseado nas leis da matemática. “Se fossemos personagens de videogame, também descobriríamos que as leis são completamente rígidas e matemáticas. Elas apenas refletiriam os códigos de computadores em que foram escritas”, disse Tegmark no Isaac Asimov Memorial Debate.
A conferência aconteceu no Museu Americano de História Natural, em 2016, e reuniu grandes nomes da ciência e da filosofia para discutir o assunto. Entre eles, moderando a conversa, estava o astrofísico Neil deGrasse Tyson.
Para o apresentador de Cosmos e Star Talks, a possibilidade do conceito fazer sentido é de 50%. Ele lembrou do caso dos chimpanzés, que, apesar de possuírem 98% do nosso DNA, têm uma inteligência completamente diferente. Uma realidade simulada poderia explicar isso — e muitas outras coisas que ainda não podemos explicar.
Para a física teórica Zohreh Davoudi, do MIT, os raios cósmicos são uma evidência a que devemos pretar atenção. Elas seriam como assinauras deste tipo de simulação, uma espécie de limite do que poderia ser medido pela nossa compreensão. Sim, um limite estabelecido pelo "programador".
"Estes raios cósmicos são as partículas mais energéticas que podemos observar. Eles sequer podem ser fabricadas em laboratório", afirmou Davoudi, na conferência. "Essa é a nossa forma de saber se o este espaço-tempo implícito [em que vivemos] é discreto [no sentido de descontínuo] ou contínuo".
O filósofo David Chalmers concorda. "Quando usamos estes dispositivos de realidade virtual, como os óculos Rift, acontece algo que chamamos de 'screen door effect'. É como se, caso você aproximasse muito uma coisa no jogo, você conseguisse ver os pixels. Ou seja, você percebe que não é uma simulação perfeita. Acho que o que Zohreh está querendo dizer é que não conseguimos evidência empírica do 'screen door effect' na física da vida real."
Para a especialista é quase isso. "Na verdade, não é sobre não ter informação [data] o suficiente, é mais profundo do que isso. É sobre algo que [o físico Richard] Feynman já se ocupava. Por que você precisa de um número infinito de informação para descrever uma parte minúscula do espaço-tempo? Isso não faz sentido."
Mas nem todos concordam. A física teórica Lisa Randall, da Universidade Harvard, afirma que usar a Hipótese da Simulação como desculpa para eventos que dão errado, como a cerimônia do Oscar ou a eleição do presidente Donald Trump, é uma forma de abdicar das responsabilidades. “Acho que seria mais frutífero focar no que podemos fazer para evitar os erros e melhorar o mundo do que atribuir resultados indesejáveis a forças externas incontroláveis”, afirmou ela ao Quartz.
Esses humanos…
Mesmo sendo contra, até Randall afirma que seria igualmente difícil provar que não vivemos em uma simulação. "Na física, nós não conseguimos provar de fato uma teoria, o que fazemos é excluir teorias alternativas. De qualquer forma, você pode pesquisar mais e descobrir que aquela teoria que julgavam ser fundamental tem estruturas mais fundamentais ainda. Então, não podemos afirmar que nenhuma teoria da física é absolutamente correta (ou incorreta) porque não temos acesso a todos os níveis de informação".
Mesmo sendo contra, até Randall afirma que seria igualmente difícil provar que não vivemos em uma simulação. "Na física, nós não conseguimos provar de fato uma teoria, o que fazemos é excluir teorias alternativas. De qualquer forma, você pode pesquisar mais e descobrir que aquela teoria que julgavam ser fundamental tem estruturas mais fundamentais ainda. Então, não podemos afirmar que nenhuma teoria da física é absolutamente correta (ou incorreta) porque não temos acesso a todos os níveis de informação".
E, para Chalmers, o fato de vivermos em um jogo de videogame não significaria que a realidade não exista. “Ela existe, mas seria feita de informação”, afirmou ao Guardian. Uma espécie diferente de realidade, portanto.
O problema é que, caso a hipótese se confirmasse e todos descobríssemos que somos feitos de bits, teríamos dilemas morais muito mais complexos para resolver. Por exemplo, a entidade que criou a nossa realidade poderia ser um deus? “Hoje, neste universo, nós mesmos podemos criar mundos simulados e não existe nada de assustador nisso. Nossos criadores não seriam assustadores, seriam apenas adolescentes hackersem um universo ‘acima’ do nosso”, disse Chalmers, na conferência.
Tyson concorda: “Não pensamos que somos entidades quando jogamos com o Mario, mesmo que tenhamos controle sobre a altura de seus pulos. Não há razão para pensar nesta inteligência superior como superpoderosa só porque eles controlam o que fazemos”.
Para Zohreh Davoudi, a questão é um pouco mais copmplexa. Não se trataria de um videogame, mas de algo mais autônomo, que não precisaria necessariamente de um controlador. "Do ponto de vista da física, é perigoso comparar o conceito da simulação com jogos de videogame. Em uma simulação, colocamos ali as leis da física e da natureza e criamos um universo. Você não interfere no que você criou. Você só coloca os princípios fundamentais e observa."
Outra questão a ser respondida seria: uma inteligência artificial consciente é menos humana do que um ser humano de verdade — ou pelo menos o que consideramos humano? Como afirmou um dos robôs do parque de Westworld quando foi confrontado com a sua “falta de humanidade”: “A dor existe na mente; ela é sempre imaginada. Então qual é a diferença entre a minha dor e a sua, entre você e eu?”
Desde que o filósofo e matemático Nick Bostron sugeriu em 2003 que o universo poderia ser uma simulação produzida algum supercomputador quântico alienígena, físicos, matemáticos e astrofísicos vem procurando evidências dessa hipótese. O “Cinegnose” vai resumir as atuais cinco principais evidências: O Princípio Antrópico e o Paradoxo de Fermi, Mecânica Quântica e Modelagem da Simulação, Universo Pixelado, Falhas na Matrix, Raios Cósmicos e a Grade da Simulação. Uma discussão à primeira vista delirante, mas que envolve lógica e números. E, claro, a inspiração do imaginário cinematográfico dos filmes gnósticos. Uma discussão que pode resultar em profundas consequências espirituais e religiosas nas nossas vidas.
Há milênios filósofos como Platão especulam que a vida como a conhecemos talvez não seja real. Com o advento da era da computação, essa ideia ganhou um novo impulso, principalmente quando a cultura pop passou a debruçar-se sobre o tema chegando ao imaginário cinematográfico em filmes como A Origem, Dark City, 13o Andar e a trilogia Matrix dos Wachowski.
Em duas postagens anteriores o Cinegnose desenvolveu esse argumento do Universo como simulação computacional finita a partir de pesquisas da Universidade de Bonn, Alemanha, onde uma equipe de cientistas tenta substituir a ideia de espaço-tempo contínuo pela busca de uma “assinatura cósmica”: minúsculos espaços cúbicos parecidos com grades – pixels? – sobre isso clique aqui.
Ao mesmo tempo, o pesquisador da NASA Richard Terrile, baseado na chamada Lei de Moore ( que sustenta que os computadores duplicam sua capacidade a cada dois anos), levam a sério a possibilidade de que o Universo possa ser alguma espécie de game em um computador cósmico. E a principal evidência é que nós também procuramos repetir isso por meio de meta-simulações como games e mundos virtuais como o Second Life.
Parece que quem começou toda essa especulação filosófica nesse início de século foi o filósofo e matemático da Universidade de Oxford, Nick Bostrom, que criou o conceito de “substrato independente”: consciência e inteligência poderiam se manifestar por meio de diversos suportes, entre eles um supercomputador senciente que conteria toda a simulação cósmica. Em outras palavras, seríamos todos partes de uma versão de um role-playing cósmico como um World of Warcraft – sobre isso clique aqui.
Nos últimos anos essa hipótese vem sendo levada a sério em artigos de revistas como a New Scientist e diversos blogues pessoais de físicos, filósofos e cientistas. Em todos eles há uma tentativa de reunir evidências para resolver mistérios e paradoxos a partir da analogia com o funcionamento de um computador digital, seja no mundo da mecânica quântica, seja nas nossas observações empíricas do dia-a-dia: realidade pixelada, os paradoxos das ondas quânticas, falhas no contínuo da realidade (déjà vu, fantasmas, fenômenos sobrenaturais), princípio antrópico, paradoxo de Fermi etc.
O Cinegnose vai reunir cinco principais evidências que reforçariam a hipótese de que o Universo poderia ser uma simulação computacional. Evidências que parecem trazer de volta as milenares mitologias gnósticas em torna da suspeita da ilusão da realidade.
Mas o Cinegnose vai além: quais as possíveis implicações religiosas e espirituais se levarmos essas evidências às últimas consequências?
1. O Princípio Antrópico e o Paradoxo de Fermi
É surpreendente que existam seres humanos. Para que a vida começasse nesse planeta foi necessário que todos os fatores resultassem em uma feliz coincidência: a distância perfeita do Sol, a atmosfera com a composição correta e a força da gravidade na medida exata.
Embora possa haver muitos outros planetas com essas condições, a felicidade do surgimento da vida na Terra se torna ainda mais impressionante ampliando a perspectiva para além do nosso planeta. Se algum fator cósmico como a energia escura fosse um pouco mais forte, a vida não existiria.
Daí vem a questão do princípio antrópico: Por que essas condições convergiram de forma tão perfeita para nós? A explicação lógica seria de que as condições foram deliberadamente criadas com a intenção de dar-nos vida. Cada fator teria sido convenientemente criada em algum vasto experimento. Os fatores foram apenas programados no Universo e a simulação foi iniciada.
Esse princípio se ligaria ao chamado Paradoxo de Fermi (o primeiro físico a controlar a reação nuclear) que poderia ser resumido em uma simples pergunta formulada pelo físico na década de 1960: “onde está todo mundo?” – haveria uma contradição entre o nosso crescente conhecimento do Universo e a ausência de contato com qualquer forma de vida existente em algum outro ponto do cosmos.
Com bilhões de outras galáxias lá fora, muitas delas bilhões de anos mais velhas que a nossa, pelos menos uma não poderia ter dominado as viagens espaciais?
Uma resposta seria a possibilidade da existência de multiversos – sim, haveria outras formas de vida, porém em outros universos paralelos, cada um ignorando os demais. Um argumento que reforça a hipótese da simulação – o nosso universo seria mais uma simulação dentro de outras simulações. Todas isoladas, cada qual em sua prisão virtual. Será que o objetivo desses role play games talvez fosse o de testar os efeitos do ego sobre a civilização?
2. Mecânica Quântica e a modelagem da simulação
Um argumento contra a hipótese da simulação é que um computador com tal capacidade de processamento e renderização da realidade seria impossível. Para além do argumento de que os computadores atuais certamente seriam impensáveis há 100 anos, há uma solução mais interessante confirmada pela própria mecânica quântica – o computador simula unicamente o que ele precisa. Isso é algo que realmente acontece em games de computadores atuais.
Não seria necessário para esse supercomputador modelar toda a realidade a um nível que a simulação fosse indistinguível da realidade. Apenas os elementos observados precisam ser modelados a um nível de resolução que coincida com as limitações da nossa observação ou aos nossos instrumentos de medida. Um programa poderia fazer isso dinamicamente gerando resoluções incrementais de vários componentes conforme fosse necessário, tal como quando colocamos um objeto em um microscópio. Talvez a simulação cósmica seja muito menor do que imaginamos.
Isso esclareceria alguns paradoxos da mecânica quântica como o porquê do estado quântico ser digital, bem diferente da concepção contínua e analógico do espaço-tempo. Ou ainda o chamado “efeito do observador” e a noção de “entrelaçamento quântico”.
No paradoxo do observador, uma partícula subatômica é uma onda de probabilidade onde diversas realidades ou alternativas coexistem simultaneamente. Somente quando observamos a partícula ela “decai” (decoerência) entrando em colapso a função de onda estabelecendo-se as propriedades do objeto.
Em 2008 o Instituto de Ótica Quântica e Informação Quântica (IQOQI) em Viena determinou a uma certeza de 80 ordens de grandeza que a realidade objetiva não existiria por si só, passando somente a existir quando conscientemente observada.
3. O universo pixelado
Se a simulação estiver sendo realizada nesse momento por um computador quântico, o universo não seria contínuo e dotado de uma resolução infinita: ele seria digital e fundamentalmente composto por informações.
Em 2008 o GEO 600, detector de ondas gravitacionais em Hannover, Alemanha, captou um sinal anômalo sugerindo que o espaço-tempo é pixelado. É exatamente o que seria esperado de um universo “holográfico” onde a realidade 3D é na verdade uma projeção de informação codificada na superfície dimensional na fronteira do Universo (New Scientist, janeiro de 2009, p. 24).
Se você já assistiu a filmes como Matrix ou 13º Andar, ambos de 1999 (sim, isso mesmo, há quase 20 anos!), então você possivelmente entenda o conceito de universos simulados: computadores poderosíssimos rodando uma versão programada do universo que vemos como real, com humanos que possuem pseudoconsciência, que seguem suas vidas alheios uns aos outros em eventos simultâneos e independentes e que não fazem a mínima ideia de que estão numa simulação.
Acha isso impossível? Não é o que os desenvolvedores de The Sims acham…
Claro, o jogo é algo semelhante e aproximado do que temos como “realidade”.
Antes de continuar, um adendo para esclarecer os próximos parágrafos: classificamos como hipótese um documento cujas premissas não podem ou ainda não foram comprovadas. Se existe essa possibilidade e elas foram comprovadas, isso é uma teoria. Então nunca mais diga frases como “mas isso é só uma teoria”, combinado? Obrigado, de nada.
Voltando: em 2003 o filósofo sueco Nick Bostrom, que trabalha para a Universidade de Oxford, escreveu uma hipótese chamada “Você está vivendo em uma simulação?“, que sugere que, dada a velocidade com a qual a tecnologia avança, daqui a centenas de milhares de anos teremos computadores inimaginavelmente superiores, softwares complexos, altíssimo conhecimento de física e, talvez, estabelecido a Teoria do Tudo (não confundir com o dramalhão da Sessão da Tarde).
Com todo esse poder computacional e conhecimento sobre nosso universo, poderíamos criar uma simulação sobre a vida da própria civilização que existiu no passado. E os conceitos de física, química, biologia, seriam tão perfeitamente inseridos que, para as mentes simuladas, seria praticamente impossível distinguir se eles são reais ou programados.
Simplificando bastante as equações criadas pelo filósofo, podemos calcular a probabilidade de uma mente humana escolhida aleatoriamente (vamos chamar aqui de “você“) ser uma simulação, da seguinte maneira:
O número de pessoas simuladas seria o mesmo número de pessoas que viveram desde o início dos tempos até a data de lançamento da simulação (ou seja, muitos bilhões).
E, ainda segundo a hipótese, o número de mentes reais seria semelhante à fração de indivíduos que chegaram ao período chamado de Civilização Pós-Humana, que tende a ser muito, mas muito baixa, por todas as possibilidades de mortes em massa, guerras, armas atômicas, queda no número populacional ou mesmo a quantidade de recursos para manter toda essa gente viva.
Colocando esses números na equação, percebemos que a possibilidade de “você” estar vivendo num ambiente simulado é extremamente alta, na casa dos bilhões.
Aliás, pessoas inteligentíssimas tomam esse documento como plausível, incluindo Elon Musk, CEO da Tesla. Ele comentou a respeito nesta quarta-feira (1º), durante um painel da Code Conference 2016, que acontece essa semana em Rancho Palos Verdes, na California.
E mais: é bom que essa hipótese esteja correta, já que a única forma de nós humanos não conseguirmos atingir esse nível de capacidade tecnológica é se entrarmos em extinção por qualquer motivo que seja.
Se o seu inglês estiver afiado, assista ao vídeo abaixo e confira o próprio Nick Bostrom explicando o Argumento da Simulação:
Claro, evidentemente ainda existe a chance de nós estarmos vivendo na linha de tempo que vai culminar nesta era Pós-Humana. Mas, do ponto de vista de probabilidade, as chances são muito baixas. Não é impossível, mas quase. Isso sem contar que podemos ser uma simulação dentro de outra simulação, o que torna todo esse assunto ainda mais complexo, mas deixemos para outro post.
Mas me digam: vocês acreditam que podemos estar vivendo numa simulação?
á boas chances de que você seja uma pessoa simulada (em uma realidade virtual na Matrix).
Há boas chances de que você seja uma pessoa simulada – No início do século XX, havia uma grande resistência à novas ideias. Mesmo a famosa teoria da relatividade, de Einstein, foi fortemente rejeitada a princípio. Somente foi levada a sério quando seu criador conseguiu provar seu ponto de vista de forma prática: através da medição do desvio dos raios de luz das estrelas que passavam próximos ao Sol durante um eclipse. Hoje a situação é um pouco diferente – ainda que a resistência não tenha diminuído de forma tão significativa.
Em recentes matérias no Site Mistérios do Mundo, foram levantadas discussões que expunham diversas das teorias que hoje são consideradas como possíveis pelos cientistas. Duas delas foram: Cientistas propõem teste para sabermos se nosso universo é uma Matrix ) e ( 10 razões que indicam que vivemos em uma simulação de computador ).
Elas buscam mostrar as variadas proposições discutidas pelos cientistas: teorias sobre múltiplos universos, o universo holográfico, e até mesmo um universo virtual executado a partir de um “supercomputador” de uma civilização mais avançada.
Esta ideia da “simulação” foi aprofundada pelo filósofo Nick Bostrom, da Universidade de Oxford, que propôs o chamado “Argumento da Simulação” analisando os motivos e a probabilidade de que estejamos vivendo em uma simulação (Matrix).
Nick Bostrom propõe que a ideia do filme Matrix sobre a forma como os humanos são usados como fonte de energia é absurda, mas acabou por trazer à tona ao grande público a possibilidade da simulação. Também fez com que passássemos a questionar e refletir mais sobre a natureza da nossa realidade.
E que base, aponta ele, temos para considerar isto mais a sério?
Como qualquer hipótese, o Sr. Bostrom parte de pressupostos iniciais, que simplificamos aqui: 1) Que as simulações, existindo, partem necessariamente de civilizações mais avançadas, ou seja, com condições de gerar simulações muito melhores (que nossos jogos por exemplo) e que para nós seriam realísticas a ponto de ser indiferenciáveis daquilo que consideramos realidade, e; 2) Que seja possível ter consciências ou mentes, implantadas tanto em criaturas de carbono (como nós mesmos) como em seres artificiais, baseados em avançados processadores de silicone. Sendo tudo isto considerado plausível de ser deduzido a partir do que vemos ser possível fazer hoje com nossa própria ciência.
Com esta base ele parte para 3 alternativas, inicialmente de igual peso em possibilidade, que seriam:
(a) Que as chances de que uma espécie em nosso nível atual de desenvolvimento possa evitar se extinguir antes de se tornar tecnologicamente madura são extremamente pequenas;
(b) Que quase nenhuma civilização tecnologicamente madura estaria interessada em “rodar” e participar de simulações de computador sobre mentes como as nossas (bem mais primitivas);
(c) E alternativamente, que você esta quase certamente dentro de uma simulação.
Cada uma destas alternativas pode parecer à primeira vista absurda, ainda assim uma delas deve ser verdadeira, uma vez que “nós estamos aqui”. E estamos (c) ou não (a e b) em uma simulação.
Analisando de forma intuitiva:
Supondo que (a) é falso, então uma boa parte das espécies de nosso nível de desenvolvimento se torna tecnologicamente madura. Supomos ainda que (b) é falso também. Então uma parte significante das espécies que chegam a maturidade tecnológica vai usar seu potencial computacional para rodar simulações para experimentar mentes como as nossas. Mas, o número de mentes simuladas que teriam de “rodar” seria astronomicamente grande. Então pelo “fraco princípio da indiferença”, você teria de pensar que será mais fácil que você seja uma destas mentes simuladas, do que realmente ser uma das exceções usando neurônios biológicos. Ou seja, existindo a possibilidade de simulação é mais provável que sejamos uma das muitas pessoas simuladas que uma das poucas “reais” participando.
Então, se você pensa que (a) e (b) são falsas, deveria aceitar a opção (c). Não é coerente rejeitar as três proposições. Na verdade não temos informação suficiente para dizer qual das três é verdadeira.
Vamos considerar as opções com um pouco mais de detalhe. A possibilidade (a) é relativamente direta. Por exemplo, talvez exista uma tecnologia altamente perigosa que cada civilização avançada desenvolva, e que então a destrua. Esperemos que não seja o caso, mas se for, não somos uma simulação e possivelmente nos destruiremos em breve.
A possibilidade (b) requer que exista uma alta convergência entre as civilizações altamente avançadas: que elas não queiram rodar simulações de mentes como as nossas, e que quase nenhuma delas tenha indivíduos relativamente ricos que estejam desejando participar e estejam livres para fazê-lo. Podemos imaginar varias razões que possam levar algumas civilizações a não “rodar” simulações, mas para (b) ser a verdadeira, virtualmente todas as civilizações teriam de fazer isto. Se isto fosse verdade, iria constituir uma interessante restrição à futura evolução de vida avançada inteligente. Ou seja, parece mais viável que se (b) é a verdadeira há fortes chances de que pelo menos alguma “rodaria simulações”, aumentado nossas chances de estar dentro de uma.
A terceira possibilidade é filosoficamente mais intrigante. Se (c) é correta, você esta quase certamente agora vivendo em uma simulação de computador criada por uma civilização avançada.
Que tipo de implicação empírica isto teria? Como isto ia mudar seu estilo de vida?
Primeiro, fica bem claro que não faz sentido mudar sua vida nem fazer loucuras, seja qual for a verdade.
Se os “supostos simuladores” não quiserem que saibamos disto, provavelmente jamais descobriremos algo significativo. Mas se eles decidirem se revelar, facilmente poderiam fazê-lo. Talvez eles te mandassem uma mensagem em uma tela “pop-up” que se abriria diante de você ou te fizessem um “upload” para o mundo deles.
Outro ponto que nos permitiria concluir com alto grau de confiança que estamos em uma simulação seria se chegássemos nós mesmos ao ponto de gerar nossas próprias simulações . Se fizéssemos isto, seria uma forte evidência contra (a) e (b). E isto nos deixaria somente com (c).
Isto tudo pode ficar bem complexo, mas supondo probabilidades iguais 33% para cada uma das 3 proposições, e como as duas seguintes são favoráveis a simulação, uma conclusão preliminar sem dados adicionais, nos estimaria a grosso modo 66% de chance que você seja um ser simulado.
Estamos Vivendo em Uma Realidade Simulada ?
Você já teve a sensação de que a vida não é real, que a realidade é uma ilusão, que você está apenas sonhando ?
Acredite ou não, a maioria das pessoas já tiveram pelo menos uma sensação fugaz de que algo não está certo sobre a nossa realidade. Mas por que tantos de nós teriam este pensamento ou sentimento estranho se não fosse verdade ? E se é verdade e nós estamos realmente vivendo em uma realidade simulada ?
Isto pode parecer um pouco sem sentido até você parar para considerar que alguns físicos muito respeitáveis estão dizendo que a nossa realidade não é “real”, e que de fato, existe uma probabilidade muito grande de que estamos vivendo dentro de uma sofisticada simulação de computador. É claro a teoria do Universo simulado ainda não é amplamente aceita, no entanto cada vez mais físicos quânticos concordam que a natureza da realidade funciona de acordo com a matemática e, para todos os efeitos, todo o Universo pode ser resumido ou explicado digitalmente.
De acordo com o princípio da física digital, a realidade é gerada pela informação digital e os sinais elétricos no cérebro interpretam estes dados como o que você chama de realidade. Isso significa que nada existe sem a consciência. Além disso, recentemente um físico quântico de nome Dr. James Gates, Jr. descobriu códigos de correção de erro de computador no tecido da realidade, também existem relatos de cientistas observando pixels em imagens microscópicas da natureza. Se a nossa realidade não é virtual, porque é pixelizada e por que existem código de correção de erros ?
Na verdade, se estamos vivendo em uma realidade simulada, explica muitos dilemas quânticos sobre o Universo e a natureza da realidade. Por exemplo, muitas experiências científicas concluíram que a realidade existe somente quando é observada, e, por conseguinte, quando não há observador, não existe uma realidade. Existe também algo chamado de entrelaçamento quântico onde duas partículas entrelaçadas são separadas, mas elas ainda se comunicam instantaneamente uma com a outra, independentemente da distância e até mesmo mais rápido do que a velocidade da luz.
Artigo Relacionado: A Física Quântica Está Mudando Tudo o Que Sabemos Sobre Nossas Vidas
No entanto, mesmo quando apontamos para estes dilemas quânticos, não podemos esquecer dos átomos. Os átomos são os blocos de construção de literalmente tudo, mas eles são 99,9% espaço vazio e, de fato, existe tão pouca matéria na nossa realidade que o mundo inteiro poderia ser condensado em uma bola de golfe, sobrando ainda espaço para um ou dois outros planetas.
Estes tipos de fenômenos quânticos deixam os cientistas perplexos porque a realidade simplesmente não funciona como o esperado. No entanto, se estamos vivendo em uma realidade simulada, tudo isto faz sentido, e, de fato, cada fenômeno quântico explica perfeitamente como um jogo virtual funciona. Por exemplo, a fim de conservar espaço no disco rígido, bem como energia, a “realidade” do jogador/observador só aparece no lugar no momento do jogo, conforme necessário e nesta “realidade” qualquer coisa virtual pode se mover instantaneamente de um local para outro, porque não existe tempo e espaço, e, portanto, as coisas podem viajar mais rápido do que a velocidade da luz. A teoria da realidade simulada também explica os universos paralelos e os multiversos simplesmente como versões de uma simulação que opera simultaneamente.
Fenômenos Estranhos
Além disso, se estamos vivendo em uma realidade simulada, ela também explica certos fenômenos não científicos como déjà vu, fantasmas e outras atividades paranormais que poderiam ser falhas no programa de simulação da realidade, capacidade psíquica e intuição poderiam ser simplesmente o resultado de acesso à informações privilegiadas no âmbito do programa, a reencarnação poderia ser memórias pré-programadas, ou memórias de vidas passadas poderiam ser simulações de funcionamentos alternativos. A teoria da simulação também pode explicar abduções alienígenas, avistamentos de Óvnis e outros estranhos fenômenos porque qualquer coisa é possível em uma realidade virtual.
Até mesmo os milagres podem ser facilmente legitimados pelo salto quântico, mudança para universos paralelos ou uma mudança radical na programação onde o programador responde às suas orações reescrevendo um código específico.
A teoria da simulação também explica como duas ou mais pessoas podem ter experiências diferentes na mesma situação ou memórias conflitantes, e, de fato, existe um fenômeno conhecido como “efeito Mandela”, em que muitas pessoas lembram do passado de forma diferente e parece que o passado mudou de acordo. É difícil provar algo como isto por razões óbvias, no entanto, podemos perfeitamente nos mover de um Universo paralelo para outro, ainda mantendo nossas memórias da linha do tempo anterior ? Isto significa que alguns de nós podem estar em uma linha do tempo que se correlaciona com determinadas memórias e outros podem estar em uma linha do tempo que não se correlaciona com estas memórias. Se isso for verdade, também significa que temos a capacidade de efetuar um salto quântico de uma realidade para outra, mudando assim a nossa experiência de vida, mesmo sem sabermos.
Mas, a Vida Parece Tão Real !
Exceto pela estranha sensação ocasional de sentir algo diferente, a vida é considerada incrivelmente real, e, na verdade, tudo parece tão real que é difícil acreditar que o nosso Universo é uma simulação de algum tipo. No entanto, se estamos vivendo em uma realidade virtual, nós literalmente não temos nenhum ponto de referência “real” para discernir a diferença entre real e virtual, portanto, na verdade não sabemos o que é real. É curioso, no entanto, que as pessoas que tiveram experiências de quase morte, muitas vezes relatam que o outro mundo parece muito mais real do que este, bem, talvez seja !
Honestamente, mesmo se nós estamos vivendo em um mundo simulado, não há nenhuma maneira de saber definitivamente, mas o conceito de uma realidade virtual oferece uma perspectiva razoável de muitos mistérios inexplicáveis da vida e também explica muitos paradoxos espirituais comuns.
Decodificação do Paradoxo Espiritual
Muitas filosofias espirituais oferecem ensinamentos paradoxais que não têm base na lógica e até mesmo não têm senso comum, no entanto, quando nos aproximamos destes conceitos incomuns de uma perspectiva virtual, de repente eles fazem todo o sentido. Muito possivelmente, os primeiros mestres espirituais realmente sabiam que esta realidade é simulada e passaram sugestões nos textos espirituais.
No contexto de uma realidade simulada, vamos examinar 3 paradoxos populares:
1. A vida é uma ilusão: Ao longo da história, muitos professores espirituais têm ensinado que a vida é uma ilusão, que nada está realmente acontecendo e nós estamos apenas sonhando em um mar de vazio. Como este conceito parece abstrato em um mundo “real”, mas em um mundo virtual realmente não está acontecendo nada, nada existe e tudo é uma grande ilusão.
2. Só existe este momento do (AGORA): Outra crença espiritual comum diz que tudo está acontecendo ao mesmo tempo e que o tempo é uma ilusão. É difícil aceitar este conceito até considerarmos que em uma realidade virtual, tempo e espaço não existem. Somente o “AGORA” pode ser experimentado, porque a vida virtual acontece em torno de nós quando nos movemos de um lugar para outro e a realidade “aparece na posição” quando ela é necessária.
3. Nós SOMOS TODOS UM: A maioria das filosofias espirituais concordam que estamos todos conectados, e, de fato, SOMOS TODOS UM. Numa realidade atual, estar ligado como UM é provavelmente ilógico, mas num mundo simulado, onde estamos todos ligados pelo mesmo programa da realidade virtual, por conseguinte, é impossível estarmos separados. Nós SOMOS UM, porque só pode haver UM em uma realidade virtual.
Além disso, a ciência geralmente se choca com a espiritualidade, mas quando nos aproximamos de um modelo virtual, todas as peças do quebra-cabeça se encaixam na posição, permitindo que a ciência e a espiritualidade finalmente concordem.
Qual é o Ponto de Simular a Realidade ?
Ao contrário dos filmes populares de ficção científica, nós não somos escravos de máquinas ou prisioneiros detidos contra a nossa vontade. Em vez disso, é mais provável que somos os criadores deste mundo virtual, ou pelo menos, voluntários dispostos a mantê-lo, mas qual é o ponto ? Infelizmente, do nosso ponto de vista limitado, só podemos imaginar o propósito de uma existência virtual, mas existem muitos cenários possíveis.
Talvez, em algum momento no futuro distante a humanidade seguiu para o transumanismo, abandonando a condição humana, se degenerando em forma de ciborgues, sem os sentimentos que nos torna humanos. Nós perdemos a autêntica experiência humana e, como tal, criamos simulações onde podemos experimentar a vida como seres humanos normais, equipados com o livre-arbítrio para fazer escolhas dentro da simulação, podemos experimentar uma gama completa de altos e baixos com desafios e prazeres, com a incerteza da busca pela vitória para experimentar uma vida virtual intrigante. Da mesma forma, como uma raça ciborgue nós provavelmente não temos sentimentos de raiva, frustração, separação, solidão, medo, compaixão, empatia, amor, por isso, se desejamos ter essas experiências humanas, a única maneira de fazer isso seria em uma simulação.
Tenha em mente que o tempo virtual é muito enganador, um ano em uma simulação poderia ser equivalente a um segundo fora da simulação, fazendo uma vida virtual de 80 anos passar num piscar de olhos. Vamos enfrentar isto quando o tempo e o espaço deixarem de existir, qualquer coisa que você imaginar é plausível.
Outra possibilidade é que os nossos futuros Eus querem aprender com o passado, para que eles possam evitar a repetição de tragédias na história, ou esta simulação poderia ser algum tipo de treinamento especial, como uma escola 3D onde experimentamos as consequências positivas e negativas de nosso comportamento, ações e escolhas. Então é claro, a razão para uma simulação poderia ser tão simples como o fato de que os jogos virtuais são divertidos e excitantes, porque você pode ter qualquer experiência sem risco. O que acontece, acontece, nenhum dano real é realmente causado em um mundo virtual porque nada é real, nem mesmo você.
Podemos também considerar que não existe uma “realidade real” lá fora e talvez, não exista nada muito mais real do que a realidade virtual, o que significa que tudo o que existe é de natureza virtual.
Será Que Somos Realmente Impotentes ?
Na verdade, a ideia de viver em uma simulação pode fazer nos sentir impotentes, porque isso significa que algo diferente de nós está no controle e muito possivelmente nos controlando. Por outro lado, vivendo em uma simulação pode significar que os milagres são possíveis, a magia pode ser esperada e que realmente são ilimitadas !
Uma vez que entendemos como a simulação funciona e como operá-la a partir do nosso interior, podemos melhorar as nossas mentes para mais inteligência e criatividade, baixar dons e talentos especiais ou reprogramar os nossos corpos para a saúde perfeita e se manterem sempre jovens.
Também podemos experimentar versões alternativas de vida, realidades paralelas e fenômenos sobrenaturais, talvez nós também podemos nos atualizar com habilidades avançadas, tais como telepatia, telecinese e habilidade psíquica. Códigos de truques também podem nos permitir atingir o pico no futuro antes de tomarmos uma decisão ou talvez até voltar no tempo para desfazer um erro do passado ou rever uma oportunidade perdida.
Isso tudo soa como ficção científica e é, mas a ficção muitas vezes tem suas raízes na realidade ou o que quer que esta existência seja.
No entanto, real ou simulada, vamos para a praticidade porque existem mais elementos essenciais à vida do que superpoderes e habilidades especiais. Se somos seres virtuais em um mundo virtual, será que agora realmente temos o poder de manipular nosso ambiente ?
A resposta é definitivamente sim ! Não haveria absolutamente nenhum sentido em uma simulação se não tivesse uma maneira de influenciar a vida virtual. Assim, embora possamos ser “Sims“, nós ainda possuímos o livre-arbítrio para fazer escolhas conscientes, e como tal, temos o poder de criar conscientemente a nossa “realidade”, mesmo que isso não seja real.
Além disso, como uma especialista na área de manifestação, com mais de quatro décadas de pesquisa e estudo experimental, posso dizer com confiança que as leis de manifestação são perfeitamente correlacionadas com uma realidade simulada, e, de fato, quando examinado através de um modelo virtual de realidade, as facetas da manifestação fazem muito mais sentido.
Então, se nós estamos vivendo em um Universo simulado, como podemos influenciá-lo, a fim de ter a melhor experiência possível ?
Em primeiro lugar, você precisa entender que está jogando o jogo da vida, em segundo lugar, você deve compreender claramente a dinâmica subjacente deste jogo virtual, de modo que você saiba exatamente como jogá-lo !
Na parte 2 deste artigo, intitulado “O Jogo da Vida e como jogá-lo !”, iremos explorar a dinâmica complexa de viver em uma realidade simulada, incluindo formas práticas para criar conscientemente a vida dos seus sonhos !
Você é amor, você é luz e tudo está bem !
Em graça, amor e gratidão,
©Nanice Ellis
Origem: wakeup-world
Tradução e Divulgação: A Luz é Invencível
8 razões que podem nos levar a acreditar que vivemos em uma Realidade Virtual
CIÊNCIA E TECNOLOGIA | CURIOSIDADES | 3 de dezembro de 2014 por Rafael Miranda
Uma simulação gerada por um computador todo-poderoso. Esta ideia pode não ser simplesmente ficção científica: “raios cósmicos” podem revelar que estamos realmente vivendo em um universo simulado.
De acordo com a revista “Discover”, os físicos podem nos oferecer a possibilidade de testar se vivemos em nossa própria Matrix virtual, através do estudo da radiação espacial.
1. Quantum emaranhamento
Se um átomo de Césio emite dois fótons, a teoria quântica, entrelaçadas de modo que um vira para cima e uma para baixo. Mas se você transforma-se aleatoriamente, como você sabe que o outro que caminho tomar, a qualquer distância? Einstein descobriu que a medição da rotação de um fotão define imediatamente a rotação da outra em qualquer parte do universo.
Acontece que em vez de enviar um fóton para cima e uma para baixo, a natureza deixa transformá-los em qualquer direção ao acaso. Mas quando medimos a direção de um, o outro vai instantaneamente na direção oposta, embora seja fisicamente impossível. Realism Quantum:
Dois fótons são entrelaçadas quando seus programas junto a uma orientação conjunta de cólon.
Se um programa está virando para cima e outro para baixo por sua vez, direciona sua união ambos os pixels, independentemente de onde eles estão. Um evento de física em cada pixel um programa reinicia aleatoriamente, deixando o restante para levar o outro pixel spins opostos.
Se um programa está virando para cima e outro para baixo por sua vez, direciona sua união ambos os pixels, independentemente de onde eles estão. Um evento de física em cada pixel um programa reinicia aleatoriamente, deixando o restante para levar o outro pixel spins opostos.
Neste caso, a distância não é importante, mesmo para um grande ecrã tal como o nosso universo, uma vez que o processador não tem a ‘ir’ para o pixel mudar.
2. Energia escura e Matéria escura
Realismo físico: a física atual descreve a matéria que vemos, mas o universo tem uma quantidade cinco vezes maior do que a matéria escura . Esta matéria pode ser detectado como um halo ao redor do buraco negro no centro da nossa galáxia.
Nenhum conhecido partícula pode explicar a matéria escura. Os cientistas não conseguem explicar a energia escura, que responde por 70% do universo e é uma espécie de gravidade negativa aumenta a expansão do universo.
Ele não mudou muito ao longo do tempo, mas algo flutuando em um espaço que se expande esperado para enfraquecer gradualmente. Se uma propriedade do espaço, deve crescer à medida que crescer o espaço. Atualmente, ninguém sabe o que exatamente. Realism Quantum: Se o espaço vazio está executando um programa nulo, então não há nada, e se está em expansão, um novo espaço é constantemente adicionado.
Novos pontos de processamento, por definição, receber, mas não emitem nada em seu primeiro ciclo. Assim, absorver, mas não produzem, como o efeito negativo que chamamos de energia escura. Se o novo espaço é adicionado a uma taxa constante, o efeito não vai mudar muito ao longo do tempo, de modo que a energia escura ocorre devido à criação de espaço constante.
O modelo também atribui a matéria escura à luz em órbita ao redor do buraco negro . É um halo de luz porque está posicionado muito perto do buraco negro é atraída para ele, ea luz muito longe do buraco pode escapar da órbita. O realismo quantum nunca esperei que nenhuma partícula pode explicar a energia e matéria escura.
3. Curvas espaciais
Na teoria da relatividade de Einstein, o sol mantém a Terra em sua órbita curvando o espaço em torno dele, mas como pode o espaço ser curvo? O espaço, por definição, é algo em que ocorre o movimento. Portanto, o espaço para a curva, deve existir dentro de um espaço e assim por diante.
Se o material existe em um espaço de nada, nada é impossível que este é curva. Realism Quantum: Um computador ‘em pé’ não é realmente parou, mas a execução de um programa nulo porque o nosso espaço poderia acontecer o mesmo. De acordo com o efeito Casimir, o vácuo do espaço exerce pressão sobre os planos de placas para essa abordagem. Física corrente garante que as partículas virtuais que causam apenas acontecer, mas no realismo quântico espaço vazio é cheio de processamento que teria o mesmo efeito.
4. O nosso tempo é maleável
No paradoxo dos gêmeos de Einstein é tomado como protagonistas dois gêmeos. O primeiro faz uma viagem a uma estrela em uma nave espacial em velocidades próximas à velocidade da luz, enquanto o outro fica na Terra.
No retorno, o viajante gêmeo é mais jovem do gêmeo da Terra, o que acontece porque o próprio tempo nave espacial gêmea mais lento. Mas como pode o tempo, o árbitro de todas as mudanças, apresentar, por sua vez, para mudar?
A realidade virtual seria controlada pelo tempo virtual, onde cada ciclo de processamento é um “tick”. Como em um jogo que fica mais lento quando o computador estiver ocupado, o tempo em nosso mundo desacelera próximo corpos maciços, sugerindo que é virtual. Por isso, o foguete gêmeo não envelhecemos porque todos os ciclos de processamento ocupado movendo o sistema poderia pagar, eo que mudou foi o tempo virtual.
5. Radiação Espacial
Os raios cósmicos são as partículas mais rápidas que existem e se originam em galáxias distantes. Elas sempre chegam à Terra com uma energia máxima específica de 1020 de elétron-volts. Se há uma energia específica máxima para as partículas, então isto dá origem à ideia de que os níveis de energia são definidos, específicos e limitados por uma força externa.
Assim, de acordo com a pesquisa, se os níveis de energia de partículas podem ser simulados, também poderia o resto do universo. O “teste de raios cósmicos” foi desenvolvido por Silas Beane, um físico nuclear da Universidade de Washington (EUA), e envolve cientistas construindo uma simulação do espaço utilizando uma grade ou grelha.
6. O Universo é um imenso computador que simula nossa realidade?
Eles calcularam que a energia das partículas no interior da simulação está relacionado com a distância entre os pontos da rede, e que quanto menor for o tamanho da estrutura, maior a energia que as partículas podem ter.
Até hoje, houve muitos esforços para descobrir a verdade sobre o universo e a realidade simulada. Em 2003, o filósofo Nick Bostrom apresentou a ideia de que podemos estar vivendo em uma simulação de computador executada por nossos descendentes, porém foi Beane e os seus colegas que sugeriram que um teste mais concreto da hipótese de simulação precisa ser realizado. No ano passado, Beane falou de seus planos para recriar uma realidade simulada usando modelos matemáticos conhecidos como a abordagem do retículo cromodinâmico quântico (ou retículo QCD, do inglês quantum chromodynamics).
7. Simuladores?
Se, de fato, vivemos em um universo simulado semelhante à Matrix, Beane tem um aviso. Ele disse à revista que os “simuladores” que controlam o nosso universo podem muito bem ser simulações eles mesmos. Como um “sonho dentro de um sonho”, esse tipo de efeito pode tornar todo o estudo científico sem sentido.
“Se nós somos de fato uma simulação, seria uma possibilidade lógica que o que estamos medindo não são realmente as leis da natureza, mas uma espécie de tentativa de algum tipo de lei artificial que o simuladores criaram”. Complexo, não?
8. Teoria da Matrix
Alguns acadêmicos são céticos em relação à “teoria da Matrix”. O professor Peter Millican, que dá aula em um curso de filosofia e ciência da computação na Universidade de Oxford (Reino Unido), acredita que ela poderia ser falha, em última instância. “A teoria parece ser baseada no pressuposto de que ‘supermentes’ fariam as coisas da mesma forma que nós a fazemos”, afirma.
“Se eles acham que este mundo é uma simulação, então por que acham que as ‘supermentes’ – que estão fora da simulação – seriam restritas aos mesmos tipos de pensamentos e métodos que nós?”, contesta Millican. “Eles assumem que a estrutura final de um mundo real não pode ser como uma grade e também que as supermentes teriam que implementar um mundo virtual usando grades. Nós não podemos concluir que uma estrutura de grade é uma evidência de uma realidade inventada apenas porque as nossas formas de implementação de uma realidade falsa envolvem uma grade”. Mais complexo ainda, não?
O professor, no entanto, acrescenta que ele acredita que é benéfico realizar pesquisas para tais teorias. “É uma ideia interessante e é saudável ter algumas ideias malucas. Não podemos censurar ideias conforme parecem sensatas ou não, porque, às vezes, novos e importantes avanços parecerão maluquice à princípio”, diz.
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