domingo, 18 de maio de 2014

Análise comparativa da capacidade funcional entre mulheres com fibromialgia e lombalgia




Roberta Meneses OliveiraI; Ana Cláudia de Souza LeiteII; Lucilane Maria Sales da SilvaIII; Paulo César de AlmeidaIV; Sherida Karanini Paz de OliveiraV; Ana Clara Patriota ChavesVI
IMestre em Cuidados Clínicos em Saúde. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde (PPCCLIS), Universidade Estadual do Ceará (UECE). Fortaleza, CE, Brasil
IIDoutora em Enfermagem. Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Fortaleza, CE, Brasil
IIIDoutora em Enfermagem. Coordenadora e Docente do Programa de Pós-Graduação Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde (PPCCLIS), Universidade Estadual do Ceará (UECE). Fortaleza, CE, Brasil
IVDoutor em Saúde Pública. Programa de Pós-Graduação Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde. Universidade Estadual do Ceará. Fortaleza, CE, Brasil
VDoutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, CE, Brasil
VIMestranda do Programa de Pós-Graduação Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde (PPCCLIS), Universidade Estadual do Ceará (UECE). Fortaleza, CE, Brasil



RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Dores musculoesqueléticas acometem 3% a 5% da população mundial, reduzindo a capacidade funcional dos seus portadores. O objetivo deste estudo foi comparar a capacidade funcional entre mulheres com fibromialgia e lombalgia.
MÉTODO: Estudo comparativo, com amostra de conveniência formada por 69 mulheres diagnosticadas com lombalgia (35) e fibromialgia (34) cadastradas em Ambulatório de Ortopedia de Hospital Público de Ensino em Fortaleza/CE. Utilizou-se o Questionário de Avaliação da Dor Musculoesquelética e analisou-se a associação entre tipo de dor, características sociodemográficas e atividades praticadas pelas pacientes com os testes de Qui-quadrado (
χ2) e Fisher-Freeman-Halton.
RESULTADOS: Do universo de 69 participantes, a média de idade foi de 45 ±10,8 anos, a maioria era casada (63,8%), a maior parte (42,0%) tinha baixo nível de escolaridade e era trabalhadora do lar (37,7%). O tipo de dor não mostrou associação estatisticamente significativa com estado civil (p = 0,289), ocupação (p = 0,349) e escolaridade (p = 0,907). A dor principal, em ambos os grupos, localizava-se na coluna lombar (56%) e tinha caráter insidioso (69%) e contínuo (54,5%). A maioria não praticava exercícios físicos (p < 0,001), queixando-se de falta de energia, predominante na fibromialgia (82,4%) (p = 0,019). Das atividades físicas citadas, sobressaiu a caminhada (52,6%) nos dois grupos, seguida de alongamento, ginástica e hidroginástica (47,4%) (p = 1,000). Também houve prejuízos nas atividades ocupacionais (21,7%), domésticas (21,7%) e de lazer (13,0%).
CONCLUSÃO: Mulheres com fibromialgia apresentaram pior capacidade funcional que mulheres com lombalgia, merecendo atenção dos profissionais de saúde para avaliação completa da dor e das modificações funcionais destas pacientes.
Descritores: Capacidade funcional, Dor, Dor crônica, Fibromialgia, Lombalgia.



INTRODUÇÃO
Temática de crescente interesse pelos pesquisadores da área da saúde, a dor musculoesquelética crônica configura-se como problema de saúde pública, pois é frequente a superlotação dos serviços em diversas especialidades e níveis de atenção na busca do seu controle. Nesse contexto, a dor crônica é parcialmente legitimada como doença e, na ausência de mecanismos fisiológicos conhecidos, a atenção tem sido voltada para os determinantes psicológicos e sociais da dor1.
Paralelamente, estima-se que 50% a 60% dos que sofrem de dores crônicas tornam-se parcial ou totalmente incapacitados para realizar as atividades de vida diária (AVD), de maneira transitória ou permanente, comprometendo de modo significativo a qualidade de vida (QV)2. Esta incapacidade funcional tem como principais causas as dores associadas a condições clínicas crônicas, tais como o câncer, a síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA), a fibromialgia (FM) e a lombalgia.
A FM, síndrome dolorosa de etiopatogenia ainda desconhecida, caracteriza-se por dores musculoesqueléticas em várias regiões do corpo, distúrbios do sono, fadiga, rigidez matinal de curta duração, sensação de edema e parestesias3. Por sua vez, a lombalgia é considerada importante causa de morbidade, incapacidade física e psicossocial, sendo originada por fatores de natureza mecânico-degenerativa, incluindo desordens estruturais, desvios biomecânicos, ou a interação de ambos4. Além disso, recente estudo comprovou correlação positiva desse tipo de dor com a carga no trabalho e pequena correlação negativa com atividade física regular5.
Pelo caráter crônico, as limitações ocasionadas pelas dores musculoesqueléticas vão além da capacidade funcional, pois representam impacto importante na QV, principalmente evidenciado pelo comprometimento nas AVD e nos exercícios físicos de seus portadores, que geralmente são mulheres em faixa etária profissionalmente ativa. Muitas dessas mulheres acabam afastando-se do emprego e sofrendo problemas psicológicos com repercussão social, como depressão e ansiedade6. Tais repercussões foram observadas em estudos desenvolvidos com pacientes atendidos em ambulatórios de dor7.
A alta prevalência (30% a 40%) de dor crônica na população brasileira alerta para a necessidade de estudos que busquem caracterizar a incapacidade oriunda de quadros dolorosos crônicos8. O conhecimento do impacto causado pela dor na atividade e exercício pode direcionar o tipo de intervenção dos profissionais de saúde para uma melhor assistência aos pacientes com dor musculoesquelética crônica, a fim de que esta seja tratada em todas as suas dimensões, evitando o surgimento de outras doenças e condições crônicas como obesidade, diabetes mellitus, hipertensão arterial, entre outras.
Nesse contexto, este estudo teve como objetivo comparar a capacidade funcional entre mulheres com FM e lombalgia, analisando as repercussões das dores musculoesqueléticas na prática de atividades diárias e de exercícios físicos destas mulheres.

MÉTODO
Este é um recorte dos projetos intitulados "Tecnologia Tátil para Avaliação da Dor em Pessoas com Fibromialgia" e "Tecnologia Tátil para Avaliação da Dor em Pessoas com Lombalgia", realizados pelo Grupo de Pesquisa em Tecnologia para o Cuidado Clínico da Dor e Cuidados Paliativos, da Universidade Estadual do Ceará (TECDOR/UECE). Trata-se de estudo descritivo e quantitativo sobre a capacidade funcional para o desempenho de atividades diárias e exercícios em indivíduos com dores musculoesqueléticas.
No período de maio de 2005 a julho de 2006, 83 pacientes foram selecionadas em Hospital Público de Ensino de Fortaleza/CE, as quais procuraram o Ambulatório de Ortopedia e Traumatologia para tratamento da dor musculoesquelética crônica. Os critérios de inclusão compreenderam: idade entre 25 e 65 anos; diagnóstico de lombalgia ou fibromialgia há, pelo menos, um ano; consentimento e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) sobre os protocolos de pesquisa.
Nesta pesquisa, 14 mulheres (16,9%) foram excluídas por apresentarem evidência de déficit cognitivo ou de atenção que impossibilitava a compreensão das questões contidas no instrumento de coleta de dados. Portanto, a amostra final foi formada por 69 pacientes.
Os dados sobre a realização de AVD, prática de exercícios físicos e suas capacidades para efetuá-los foram obtidos a partir de perguntas abertas contidas no Questionário de Avaliação da Dor Musculoesquelética (QADME). Este questionário, adaptado do "Instrumento para avaliação da pessoa com dor crônica"9 contém questões abertas e fechadas inseridas em 11 partes sobre, respectivamente: identificação, dados antropométricos, dor principal, outras dores, enfrentamento da dor, alimentação, atividades e exercícios, sono e repouso, percepções, sexualidade, valores e crenças.
A aplicação do questionário foi realizada durante consultas de enfermagem de avaliação da dor crônica realizadas por pesquisadores enfermeiros e acadêmicos de enfermagem membros do TECDOR/UECE.
Analisou-se a associação entre tipo de dor, características sociodemográficas e atividades praticadas pelas pacientes com os testes de Qui-quadrado (χ2) e Fisher-Freeman-Halton. Compararam-se as médias de idade, número de filhos e de renda familiar entre as mulheres com lombalgia e FM por meio dos testes t de Student e Mann-Whitney. Os dados foram processados no programa EPI-INFO, e fixado para as análises o nível de significância p < 0,05.
Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da UECE (Nº. 04545014-5) e (Nº. 04497421-3).

RESULTADOS
tabela 1 reúne as características sociodemográficas da amostra estudada de acordo com o tipo de dor musculoesquelética apresentada.
Observou-se que os dois grupos foram homogêneos quanto às variáveis: estado civil, ocupação e nível de escolaridade. Chamou a atenção o fato de que, das 44 mulheres casadas, a maioria tinha FM (56,8%). No entanto, verificou-se que o tipo de dor não apresentou associação estatisticamente significativa com as variáveis: estado civil (p = 0,289), ocupação (p = 0,349) e escolaridade (p = 0,907).
tabela 2 reúne as médias das variáveis: idade, número de filhos e renda familiar segundo o tipo de dor musculoesquelética.
Verifica-se que as médias de idade e de renda familiar foram iguais nos dois grupos. Por outro lado, as mulheres com lombalgia possuíam menos filhos quando comparadas às mulheres com FM, sendo esta diferença considerada estatisticamente significativa (p < 0,001).
Do total de 69 pacientes avaliadas, 50,7% apresentava lombalgia e as demais FM (49,3%). Conforme informações registradas no questionário, a queixa principal das pacientes incluía dor na coluna lombar (56,0%), do tipo insidioso (69,0%) e contínuo (54,5%), presente durante período de um a três anos (30,0%).
Variáveis relacionadas à capacidade funcional
Os dados referentes à análise comparativa da capacidade funcional nos dois grupos encontram-se distribuídos natabela 3.
Constatou-se grande parte das pacientes com lombalgia (45,7%) garantindo possuir energia para realizar exercícios físicos e atividades cotidianas, enquanto apenas 17,6% das que apresentaram FM a referiram (p = 0,019).
Por outro lado, a realização de atividade física independeu do tipo de dor (p = 0,731), pois em ambos os grupos a maioria relatou não praticar exercícios físicos (p < 0,001). Daquelas que realizavam atividade física, as citadas com maior frequência foram a caminhada e a ginástica/alongamento.
Nos dois grupos, também houve prejuízos nas atividades ocupacionais, domésticas e de lazer, porém estes em menor proporção (21,7%, 21,7% e 13,0%, respectivamente).

DISCUSSÃO
O perfil da amostra (Tabela 1) corrobora com a observação de outros autores quanto à estimativa de dor crônica na população brasileira, com predominância em mulheres, casadas, desempregadas e com baixo nível socioeconômico e de escolaridade7.
Quanto ao fato da maioria das casadas serem fibromiálgicas, pesquisa também verificou resultado semelhante. Ao analisar 40 mulheres (20 com FM e 20 sem FM) em ambulatório de Clínica Médica, os autores constataram diferença estatisticamente significativa quanto ao estado marital entre os dois grupos, sendo as pacientes com FM em sua maioria casadas e as controles com parceiros, mas não casadas10.
Nos dois grupos houve semelhanças nas médias de idade (Tabela 2), corroborando com os resultados de outras pesquisas com amostras semelhantes11,12.
Por outro lado, pesquisadores analisaram amostra similar à da presente pesquisa e encontrou idade média das pacientes do grupo FM bem maior do que no grupo controle, sendo esta diferença estatisticamente significativa (p = 0,03)10.
Já no que diz respeito à diferença do número de filhos nos dois grupos, não foram encontrados estudos abordando essa variável e que pudessem corroborar com os resultados da presente pesquisa.
Quanto à localização da dor, a prevalência da coluna lombar em ambos os grupos foi igualmente evidenciada em recente estudo desenvolvido em unidade de pronto atendimento de hospital municipal no Rio Grande do Sul. Os autores confirmaram a dor lombar como um dos principais motivos de busca pelo serviço, sendo a queixa principal de 52 pacientes (18,5%), ficando atrás apenas das dores em membros superiores e inferiores relacionadas a fraturas e/ou contusão, em 64 pacientes (22,77%)13.
No que se refere aos dados relacionados à capacidade funcional (Tabela 3), constatou-se que as mulheres com diagnóstico de lombalgia têm um nível de energia mais satisfatório do que as fibromiálgicas para realizar exercícios físicos, atividades ocupacionais, domésticas e de lazer. Essa falta de energia geralmente advém dos sintomas de fadiga crônica e rigidez, mais comuns na FM6.
Utilizando instrumento específico para avaliar a capacidade funcional (Questionário Roland-Morris Brasil de Incapacidade), pesquisa com 17 indivíduos com lombalgia crônica mostrou prevalência de apenas 23,5% de incapacidade funcional, concordando com a tese de que esta capacidade é mais reduzida nas pacientes com FM. A queixa álgica na região lombar não foi vista como fator atrelado à incapacidade, apenas limita a realização de certas atividades diárias14.
Legitimando, estudo comparativo entre 16 mulheres com FM e 15 mulheres sem o diagnóstico mostrou que as mulheres com FM apresentam impacto negativo na QV com redução da capacidade funcional, aumento da dor e piora do estado geral de saúde15. Pacientes fibromiálgicas apresentam níveis mais altos de dor, o que acarreta limitações funcionais e físicas, menor flexibilidade, fadiga muscular, falta de condicionamento aeróbico e menor capacidade para realizar atividades de vida diária6,11.
Em outra pesquisa com 38 mulheres com diagnóstico de FM, os resultados mostraram uma dificuldade moderada à incapacidade grave quando avaliada sua capacidade funcional. Ou seja, houve correlação significativa entre a dor e o nível de capacidade funcional para atividades diárias12.
Nesse contexto, constata-se a existência de uma relação cíclica entre os diversos fatores condicionantes da FM e a incapacidade funcional. Fadiga muscular, rigidez e dor musculoesquelética contínua e difusa são frequentemente relatados pelas pacientes, sendo cada um destes distúrbios as causas e, concomitantemente, as consequências da piora do quadro sintomático e da capacidade para trabalho e exercício nas mulheres com FM.
O fato da maioria das pacientes não praticar exercício físico também foi considerado preocupante, mostrando-se uma das variáveis mais implicadas na avaliação da capacidade funcional (p < 0,001), pois o percentual encontrado (72,5%) é significativamente alto, assim como em pesquisa com 30 portadores de lombalgia crônica, apresentando prevalência de inatividade física de 64,7%14.
Quanto aos principais exercícios físicos realizados (caminhada e alongamento/ginástica), já foi evidenciado que a atividade física, seja ela cardiovascular, de fortalecimento ou alongamento, está associada ao bem estar físico, mental e a inclusão social dos indivíduos. Embora haja destaque aos benefícios clínicos do exercício reduzindo a intensidade da dor crônica, os efeitos fisiológicos envolvidos ainda são incertos; algumas vezes, o efeito analgésico é contraditório16.
Cabe ressaltar que apenas o fato de realizar uma atividade física no cotidiano não implica fator de proteção para a coluna, sendo o tipo de exercício, o nível de atividade, a carga de trabalho e a postura corporal na infância/adolescência cuidados que merecem atenção. Mas é certo que a prática de atividades físicas contribui para a prevenção de síndromes dolorosas na coluna por proporcionar, através de programas de força e flexibilidade, maior conscientização da postura16.
Outra constatação disso é que a prática da atividade física já foi considerada fator positivo na QV de pessoas com FM. Em ensaio clínico randomizado com 42 portadoras da síndrome, os resultados confirmaram que a combinação em longo prazo de exercicio aeróbico, fortalecimento e flexibilidade melhora o estado de saúde psicológico e a QV dessas pacientes17.
Também já foi comprovado que o tratamento por hidrocinesioterapia de fibromiálgicas com idades entre 35 e 55 anos proporcionou redução do quadro álgico e melhora da QV. Observou-se redução, em todas as pacientes, da sintomatologia dolorosa característica da doença e significativa redução da fadiga e dos distúrbios do sono. Houve melhoria na realização das AVD e profissional, uma vez que o Questionário de Impacto da FM, aplicado antes e após o tratamento, indicou que o tratamento aquático permitiu que as pacientes passassem a realizar atividades antes dificultadas pela sintomatologia dolorosa, rigidez e fadiga6.
Portanto, cabe aos profissionais de saúde que atendem essa clientela conhecer o quadro de dor e as modificações funcionais desses pacientes, procedendo à avaliação completa que contribua com o diagnóstico e o tratamento das alterações que causam desconforto, com o intuito de melhorar a QV dessas pessoas18.
Para tanto, é necessário aplicar escalas validadas cientificamente e utilizá-las como complemento da avaliação da dor e da capacidade funcional de pessoas que sofrem com este tipo de dor, além de referenciá-las aos tratamentos já reconhecidos como eficazes, tais como programas de exercícios físicos, alongamento, caminhada e hidroterapia; além dos programas educativos, cognitivo-comportamentais e de reabilitação.
O tratamento deve incluir, portanto, uma equipe interdisciplinar que desenvolva de maneira sistemática habilidades de autorregulação necessárias à manutenção de um estilo de vida ativo e independente, adicionando atividades específicas ao plano diário ou semanal e o acompanhamento regular18.
Finalmente, o acompanhamento destes pacientes não deve excluir o componente psicológico. Este, apesar de não produzir a dor, compõe o quadro e modula sua expressão. Portanto, o apoio psicológico vai contribuir para a reprogramação desse sujeito e a ideia de reprogramação física e psíquica deverá ser central no tratamento. É preciso que os profissionais garantam ao sujeito doente a sua voz, instituindo em sua prática a valorização do "escutar, compreender e negociar" como recursos mobilizados pela prática clínica para a viabilização do encontro clínico1.

CONCLUSÃO
Mulheres com FM apresentaram pior capacidade funcional que aquelas com lombalgia, merecendo atenção dos profissionais de saúde para avaliação contínua e precisa da qualidade da dor, do condicionamento físico e da capacidade para realizar exercícios nesses pacientes, visando ao tratamento mais eficaz e que garanta QV.

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 Endereço para correspondência:
Dra. Roberta Meneses Oliveira
Rua Lídia Brígido, 837 - Bairro Cidade dos Funcionários
60821-800 Fortaleza, CE
E-mail: menesesroberta@yahoo.com.br
Apresentado em 04 de outubro de 2012.
Aceito para publicação em 01 de fevereiro de 2013.


* Recebido do Grupo de Pesquisa em Tecnologia Tátil para Avaliação da Dor e Cuidados Paliativos (TECDOR) do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Fortaleza, CE.

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